Escritor
Silenciadores
Os armários chaveados,
Meu orgulho arranhado,
As carteiras arrumadas,
Meu estômago revirado.
Testemunhas silenciadas,
Depondo silenciosas.
Em meu silenciador,
Após silêncio a dor.
Silenciador,
Silencie a dor.
Desmontamos os pedestais,
Anulamos a exposição,
Rochas nocauteadas por cristais,
Desparcerados pela discrição.
Ela foi vítima,
Eu fui vil,
Ela é discreta,
Eu sou sutil.
Sentimentos silenciados,
Depoimentos sussurrados,
Enlaçados capturamos a libertação.
Silenciadores,
Silenciem as dores.
Ancoradouro da própria psique,
Raivosa oferenda da abstração,
Quimeras autênticas,
Genuína fixação.
Entre Harpas e Farpas
Estalactites flexíveis,
Pontando insólitas,
Vigas maleáveis,
Figas eólicas.
No princípio ouvia-se
O dedilhar das harpas,
Ao término retiro
O resquício das farpas.
Entre Harpas e Farpas
Me contento em Zarpar,
Numa remota intempérie
Me atrevo aportar.
Ancoradouro da própria psique,
Raivosa oferenda da abstração,
Quimeras autênticas,
Genuína fixação.
Flexivelmente Ortodoxo,
Entre Harpas e Farpas,
Meu paradigma é um paradoxo.
A reclamação diária somente lhe trará mais problemas cotidianos, pois o universo absorve o que é constantemente lançado a ele, devolvendo o que foi recebido, pois o que é repetidamente propagado, sem distinção é novamente reenviado, em resposta ao agradecimento ou a reclamação, de algum modo sempre volta ao propagador, é a famosa lei da atração. Tome cuidado com o que envia, isto conforme a sua intenção, palavras boas ou não, sempre haverá do universo alguma inesperada reação...
Pregados na coluna dos classificados,
Prezados profissionais liberais amordaçados,
Entregues ao pseudo-ego.
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