Escritor
"Fui ficando em pedaços…"
por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível
Fui ficando em pedaços,
mas ninguém notou.
Sorri pra não assustar,
mas por dentro… já era só dor.
Falei que estava tudo bem
mil vezes,
e em todas,
esperei que alguém ouvisse o silêncio
por trás da mentira.
Ofereci o melhor de mim
a quem mal sabia lidar
com o pior de si.
Fui abrigo pra gente
que nunca me deu teto.
Colhi espinhos
de flores que reguei com fé.
Chorei noites inteiras
por amores
que dormiram em paz sem mim.
E mesmo assim,
eu continuei…
remendando meu coração com esperança,
na esperança tola
de que amar valesse a pena.
Esse poema foi escrito por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível, autor do perfil ‘O_Escritor_Invisivel’ no site Pensador.
O poeta e escritor não morre jamais,
Ele se perpetua nas letras, nas rimas, nas poesias, nos versos e nas canções.
Não sou só mais um — sou aquele que levanta quando todos param.
— Maycon Oliveira - O Escritor Invisível
Antes da tinta, veio a alma
Antes de me chamarem escritor, já escrevia com o olhar.
Antes de ser poeta, eu sentia demais.
As palavras não vieram de livros, vieram da vida.
Vieram do silêncio das noites em que ninguém me ouvia, mas o papel me escutava.
Cada verso que escrevo é uma parte de mim que se recusa a morrer calado.
Sou escritor porque sangro em letras.
Sou poeta porque não sei fingir o que sinto.
E se meus textos tocam alguém, é porque antes tocaram minha alma.
Nelson Rodrigues escritor brasileiro uma vez disse que os idiotas iriam dominar o mundo, aqui estamos dominados em 2025, aqui importa mais a sexualidade de alguem do que a saúde, a seguraça, a educação o bem estar da sociedade..., a religião cristã não tem nada a ver com Cristo, o que ela quer é poder através dos votos se esquecendo do exemplo de Cristo, a arte é censurada... Nelson Rodrigues estava certo ao usar o verbo "ir" na 3 pessoa do plural, agora já estamos dominados.
O fotógrafo e o escritor são dois protagonistas ocultos da história do mundo... Um registra através de imagens e o outro descreve os detalhes da história.
TODO ESCRITOR É POETA?
Todo escritor é poeta?
Todo poeta é escritor!
A sua poesia é honesta
Perante olhos do leitor...
Em toda noite tem festa?
Nem todo dia faz calor!
Quanto de tempo resta?
A visitar-me, meu amor...
Se o céu é uma linha reta...
Ele tem a cor que o dou
Nasce lá uma rosa ereta
E nasce todo tipo de flor...
Há no universo, uma fresta...
E ninguém por lá passou
É onde o verso atravessa
É onde o poeta tem louvor...
(TODO ESCRITOR É POETA? - Edilon Moreira, Novembro/2019)
Tanto o escritor quanto o leitor são transportados para um novo mundo — a diferença é que o escritor tem o poder de moldá-lo.
Não sou de todo escritor mas, na dor, escrevi algo que gostava de partilhar.
Procurar-te-ei dia e noite
até conseguir satisfazer
a eterna agonia que é
não te ter por perto.
Questiono-me se te deveria dizer
que és a razão pela qual são 4 da manhã
e ainda não larguei a caneta. INJUSTO seria
Conversaríamos e, de certo, à conclusão
de que juntos deveríamos estar chegaríamos.
A verdade é que de nada serviria.
Estamos condenados à eterna efemeridade
que é amarmos apenas na solidão.
O que um escritor realmente sente quando o amor vira só uma história antiga que ele já não sabe mais contar?
O que faz um escritor ou artista eternizar sua arte num determinado formato pré-estabelecido? O que o faz pensar que uma arte vai se tornar poema, ou vai se tornar uma crônica, ou uma música, ou uma simples frase? O que caracteriza que em um momento algo se torne um poema, e não uma crônica por exemplo?
Nós, escritores, temos que falar bem. Se eu não falasse bem, eu seria um péssimo escritor. Um péssimo artista.
Existem dois prazeres do escritor: o prazer de escrever, e o prazer de publicar, pra ser lido. E são dois trabalhos: escrever; e organizar o que se escreveu.
Sobre a literatura comercial, permeiam-se dois tipos de poeta e escritor.
Há aquele que reverbera o discurso em voga, cujo a crítica precisa ouvir. Hoje, por exemplo, destaca-se o discurso identitário para abrir portas. É o atalho ao púlpito dos intelectuais.
Outro, ainda que não dê vasão ao que a crítica e burguesia intelectual convenciona, possui capital financeiro podendo bancar sua obra independente. Talvez não comercial, mas igualmente palatável.
A escrita não deve complacência às convenções da elite intelectual. Ela é, em si, fomento do grito encerrado dos marginais.
...o escritor brasileiro, via de regra, trabalha sozinho. Não dispõe, como os seus confrades estrangeiros, pelo menos os dos países ditos desenvolvidos, de secretárias. Como eu sempre fui, para escrever os meus livros, pesquisador, anotador, redator, datilógrafo e revisor...
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 228
"Ser escritora ou poetisa (escritor/poeta) é navegar por tantos pensamentos, porquês, reflexões, dilemas, questões do outro, questões tão íntimas, por tantas ruas de emoções e sentimentos. Nunca estamos vazios de conteúdo, tudo é motivo para escrever, em tudo há sensibilidade. Às vezes, um pouco de inocência, às vezes, um pouco de nós que cria identificação com muitos. Até mesmo com a nossa imperfeição, somos vulneráveis, mas nos comunicamos na nossa vulnerabilidade com o outro, mais do que na nossa ilusória sensação de perfeição, pois ela não existe em nós. Só Deus é perfeito. Por isso, olho para Ele, porque sei que sou imperfeita. Melhorar a mim mesma é mais difícil, pois preciso encarar medos, traumas e tantas outras coisas. Assim, sigo o caminho de melhorar a mim mesma todos os dias. Às vezes parece simples, às vezes não. Quanto à escrita, à poesia, seja ela passada para o papel ou para o notebook, tudo isso faz parte de uma contínua jornada de autodescoberta, evolução e crescimento, podendo transmitir profundamente uma mensagem ou gerar insights sutis que, por sua vez, possam ser uma inspiração ou uma possível ajuda através da escrita."
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