Escritor
Meu escritor favorito, Ganymédes José, datilografava só com três dedos, o que não o impediu de deixar mais de 150 obras.
Eu digito com apenas dois dos meus dez dedos. A saber, com meus dois dedos médios, de preferência, que é com os quais eu mais tenho facilidade, e posso dizer, equilíbrio, para digitar, desde que aprendi e comecei a digitar.
Como escritor equiparo-me a Deus ou qualquer outro ser sobrenatural: dou vida, crio, educo, perdoo, maltrato e tiro a vida quando quiser; e quando estiver bem disposto faço ressuscitar no terceiro dia ou quando me apetecer, em carne ou em espírito.
Só escrevo sobre um escritor e seus textos se gosto muito daquilo que li, quando a leitura me marca positivamente, nunca por puxa-saquismo, pois nada há que eu mais deteste no meio literário do que aquela ridícula e vergonhosa melosidade interesseira.
Um escritor, como um xerife, é a personificação de um grupo de pessoas e, sem o apoio delas, ambos estão em uma situação difícil.
Quando você encontrar um escritor que realmente está dizendo algo diretamente para você, leia tudo o que ele escreveu e você terá mais conhecimento e profundidade de entendimento com isso do que ler uma frasezinha aqui e uma paráfrase mal feita acolá. Depois, procure pessoas que influenciaram esse escritor, ou aquelas que eram relacionadas a ele e seu habitat e tudo se construirá de uma maneira quase que orgânica; o que é realmente algo além do entendimento.
Acho que é assim... ou não...
O segredo para ser um bom escritor
é não se achar por ser escritor
Os escritos não fazem sentidos
se não forem lidos
Os textos não são textos
se os leitores não lhes derem
a honra da vida
sob teu olhar
E quem é a mão que escreve
sem os olhos que
tuas palavras leem?!
O legal de escrever
é saber que dentre tantas coisas boas a serem lidas
alguém escolheu a sua e achou tão boa
ou tão ruim
ou + ou - algo que preste...
mas escolheu a sua...
Um escritor é como um viajante que se vê
diante de dois caminhos.
Um deles trilha assuntos como medo,
desesperança e angústia, e é um atalho,
pois rapidamente se chega a muitos leitores.
O outro caminho conduz a temas que
encorajam e instruem as pessoas,
mas leva mais tempo
para chegar aos leitores.
Eu só sei percorrer o segundo caminho.
(Livro "A Janela do Castelo")
Parece que o famoso escritor do livro da vida cansou. Talvez ele, ou ela, esteja vivendo num eterno bloqueio criativo.
Ser convidado a ler o rascunho de outro escritor é o equivalente literário de ser convidado para ajudar um amigo a mudar o sofá para um novo local.
" Na escrita e quem for escritor deve ter em mente o seguinte :Não é o assunto que é importante, importante é como se trata o assunto. Não é importante dizer que o mar é azul, mas sim dizer que o mar não poderia existir se não fose pelo azul "
Não sou um grande escritor, nem um grande poeta, talvez, não tenha as palavras e as risadas nas horas certas, mas celebro cada manuseio de caneta e papel quando escrevo sobre você. Somente nesse momento tenho absoluta certeza que estou fazendo a coisa certa.
“Num momento de distração, decidi me tornar um escritor. Quando me peguei com este sonho na mão, disse a mim mesmo: se o senhor quer ser escritor, certifique-se de que vai escrever coisas que te darão dinheiro. Mas o estrago estava feito: sentei-me para escrever depois de anos, com uma responsabilidade nova em mãos, e o que saiu não foi uma coisa fácil e ampla: foi um soco no papel. Descontada a raiva, o preço veio. Não consegui mais parar de escrever. Na tentativa de estancar o sangramento, tentei pensar o processo, buscando me enganar e me convencer de que aquilo não era para mim. Ergui barreiras através de inveja e de obstáculos fictícios. O desprezo pelas palavras que saíram, no entanto, só alimentou o fogo. A escrita suavizou e abriu as portas de uma coisa muito funda e pesada, e, ao mesmo tempo, cristã. Aquele momento de distração me fez tomar esta tarefa cedo demais, quando eu ainda estava tentando me descobrir. Tornei-me um soldado raso incumbido de comandar um exército à batalha, sem soldo ou respeito dos meus comandados. Em tese, tudo que eu precisaria fazer seria dar ouvidos aos que falam comigo, mas eu já tinha visto coisa demais para fazê-lo. Aprendi a olhar para as pessoas no processo, então descobri que elas são terapeutas mal qualificados. Num momento de distração, respondi à pergunta que eu deveria ter passado uma vida inteira carregando em minha bagagem, temendo e ansiando pela resposta, engendrando-me no vício de esperar um amanhã melhor ao invés de viver hoje.”
Eu sou um escritor raro! Do tipo que não escreve livros... Escrevo pensamentos, dentre estes, alguma coisa que preste...
O escritor é um maluco que tem a obrigação ou o duvidoso privilégio de ver a realidade, e por isso, quando um escritor para de escrever, acaba se matando, porque não consegue se livrar do vício de ver a realidade, mas já não tem aquele escudo para se proteger dela.
Maykininho Ween
Sou Polímata
Sou criativo
Sou eu mesmo
Sou desenvolvedor
Sou escritor
Mas sou eu mesmo!
Sou perdedor
Sou pecador
Mas sou eu mesmo!
Sou inventor
Sou cantor
Sou "contador"
Mas sou eu mesmo!
Nem tudo se pode ser
Ao menos escolhermos " quem ser "
Mas tudo se terminar em um " ser "
" ser " no qual ficamos no limbo
" ser " no qual ficamos iludidos
ou ate mesmo recaído
mas nada se conquista com fragmentos ingênio
Por isso derrotamos o nosso calor
Por isso escolhermos toda essa dor
Porque realmente a vida nos marca com tanto ódio e rancor
Na qual eu já me libertei
O mine for rey deixei pra " ser "
Molduras sensatas que todos nós contém
É Mine For Rey
É Maykininho
ou até mesmo meu nome do RG prescritivo c/ Y
Odeio o diminutivo
Mas o Maykininho termina com " inho "
deve ser talvez a loucura desse nick maldito
foi em 2010 que isso foi escrito
Mas hoje eu dito
que esse nick
Virou meu Nome prescrito