Escrevo o que Sinto
Na poesia, existe um propósito.
Escrevo incansavelmente:
Um refúgio que encontrei,
O ar que respiro
Nos dias turvos e densos.
As palavras tocam a alma
E derramam amor.
Escrevo
Para me comunicar com as almas,
porque me chamo poema,
par não ser devorado pela omissão.
Garça branca, noite escura,
mas noturna a solidão,
tudo foi literatura.
"É com essa casualidade que te escrevo, nesse amadorismo de gente jovem como eu, sem passaporte pra muitas galerias de arte."
Cada palavra transmite o sentimento do momento, enquanto escrevo simplesmente penso. Já enquanto leio, viajo da minha forma no pensamento do escritor, é simples ao mesmo tempo que complexo a cada nova frase no livro de minha vida .
Em cada verso que escrevo,
Penso em você.
Tudo o que faço
Me lembra o teu amor.
Sua ausência agora dói,
E já não há retorno...
Entre nós,
Não existiu um “felizes para sempre”,
Apenas um sincero:
“Foi bom enquanto durou.”
Carta ao que ainda sente
Anápolis, 27 de outubro de 2025
Hoje, escrevo não para o mundo, mas para mim. Para aquele que há vinte anos rabiscou num caderno uma verdade que ainda pulsa:
“O verdadeiro solitário é aquele que, mesmo rodeado de milhares, ainda se sente sozinho.”
Essa frase me define mais do que qualquer outra. Porque, ao longo da vida, não busquei apenas coisas — busquei sentidos. Amor que não machuca, felicidade que não se esconde, alegria que não precisa de plateia. Busquei companheirismo sem cobrança, aceitação sem máscaras, silêncio que não fosse abandono.
Mas o mundo mudou. Ou talvez tenha apenas se revelado. As relações se tornaram rasas, os sentimentos, ensaiados. Aprendemos a fingir tão bem que esquecemos como é sentir de verdade. E, nesse teatro diário, o “está tudo bem” virou nosso papel principal. Dizemos isso mesmo quando não está. Porque admitir tristeza virou sinônimo de fraqueza. E fraqueza, hoje, não é aceita.
Estar doente, estar triste, se sentir sozinho — tudo isso virou sinal de que algo está errado com você. Então nos condicionamos. A sorrir por fora e chorar por dentro. A incentivar o outro quando, na verdade, era a nossa alma que pedia por incentivo. A oferecer colo quando o que mais queríamos era um abraço silencioso.
Ser forte o tempo todo cansa. Mas fingir força o tempo todo… isso esgota.
E aí, aquela pergunta que me fizeram anos atrás volta a ecoar:
Você vive ou morre todos os dias?
A resposta continua a mesma:
Eu não sei.
Mas talvez escrever isso seja um começo. Talvez admitir que não sei seja, enfim, um ato de coragem. Porque sentir não é fraqueza. Sentir é o que nos torna humanos.
Com verdade,
Pablo
O que me inspira hoje
Eu gosto de escrever
Quando escrevo me lembro
De como é bom viver
E que a escrita é boa para o desenvolvimento
Sou poeta amador
Escrevo alguns, nem tantos poemas de amor
Sempre com respeito pelo leitor
E pela poesia que me fez ser escritor
A escrita está sempre no meu pensamento
Seja quando de dia acordo, seja quando de noite durmo
Ela é mais do que um passatempo
Ela é minha vida, ela é meu mundo
Espero encontrar uma poetisa
Que partilhe o prazer da escrita
Que da nossa partilha nasça uma filha
E que ela se chame a mestra poesia
Pele e Chocolate
Passo o dedo
no chocolate
e escrevo na tua
zona umbilical
um poema, que o irei ler
com a minha boca.
A minha boca aprendeu
a língua do Amor
quando encontrou
o teu molhado beijo - e um pedaço de chocolate.
"escrevo para saber quem sou...para me ler e me ver...para cuspir o que não dá prá engolir...
Escrevo para chorar...porque quando leio me vejo desabar...
Escrevo para sorrir, pois há muita poesia no meu sentir...
Escrevo prá desabafar...e chorar e lamentar minhas imperfeições, minha insignificância...
Enquanto escrevo me vejo...e penso...e sinto esta alma aprisionada..."
Hoje, enquanto escrevo estas palavras, meu coração está cheio de amor e expectativa. Em breve você estará em nossos braços, iluminando nossas vidas com a sua presença. Saiba que desde o momento em que soube de sua existência, meu amor por você só cresceu, e minha maior alegria será viver cada momento ao seu lado.
Escrevo baixinho, como quem teme revelar demais, mas é que você tem um jeito tão inteiro de existir
que tudo em mim acaba se derramando um pouco.
Com um pé na melancolia e outro no sobrenatural, escrevo sobre o peso silencioso dos dias, sobre a efemeridade da vida e sobre coisas que preferimos não ver.
Escrevo e vivo, se vivo, como quem carrega um segredo: ora lento, ora trêmulo. É um fluxo de consciência com pausas existenciais, um balanço entre revelação e silêncio, como quem respira com o peito cheio — mas nunca sem peso. É o ritmo de quem vive sentindo antes de entender.
Nem sempre escrevo o que vivo em mim. Escrevo para aprender, aprender como eu não devo ser.
Nildinha Freitas
✨ Versos em Seu Olhar ✨
Escrevo cartas e livros
em cada detalhe de seu olhar,
seus olhos castanhos,
brilhantes como mel.
Cada vez que me perco neles,
pergunto-me se as estrelas
realmente ficam no céu,
pois parecem refletir
o universo inteiro.
Se fosse citar exemplos da perfeição,
mencionaria seu nome
sem pensar duas vezes.
Não há quem possa explicar
a sua beleza,
nem em números,
nem em palavras.
Ao te olhar, entendo
que apenas Deus pode explicar
tamanha arte esculpida em ti.
Porque a beleza não habita apenas
em rostos e corpos,
mas também em quem
é capaz de enxergá-la.
Talvez hoje seja a última vez que escrevo. Talvez sejam essas minhas últimas palavras. Talvez minha última refeição seja hoje. Talvez o sorriso que viu partindo de mim seja o último que lhe darei. Talvez eu não esteja aqui no próximo alvorecer. Pode ser que o que não me disse hoje não possa dizer amanhã. Talvez até diga, mas não ouvirei. Pode ser que o "eu te amo" dito por mim a você seja o último que ouvirá com o som da minha voz.
Só percebemos a intensidade da vida quando entendemos que ela e a morte caminham de mãos dadas por um vasto campo onde uma semeia e a outra colhe.
A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte I: A Incerteza que Sabe
Escrevo porque há um ponto dentro de mim que move, vibra e não se cala.
O mundo inteiro diz não saber.
Eu também não sei.
Mas minha dúvida respira… a deles não.
Quando olho pros elétrons dançando sem pausa, percebo uma força que ninguém vê e poucos ousam perguntar.
Alguns dizem que é Deus, outros dizem que é física.
Mas a verdade é que ninguém sabe — só repetem o eco do que ouviram.
Eu, não.
Eu me debruço sobre o mistério sabendo que nunca o terei.
Mas ainda assim ele me chama.
Há uma memória antiga no silêncio entre um atimã e o próximo.
Há um sopro que não vem de fora — ele nasce dentro, como se o próprio universo lembrasse de si em mim.
Eu não tenho respostas.
Tenho uma incerteza viva.
Mas às vezes essa incerteza parece saber mais
do que todo o mundo seguro de seu “não sei”.
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A Misteriosa Dança dos Elétrons — Parte II: A Força que Move o Invisível
Sinto uma força sem nome,
uma chama sem fogo,
um movimento que não começa
mas me atravessa inteiro.
O mundo diz:
“Não sabemos.”
E cala.
Eu digo:
“Não sei.”
Mas escuto um sussurro no fundo do infinito.
Há elétrons girando como mantras,
há átomos vibrando como preces,
e nesse pulso invisível
meu espírito encontra uma lembrança que não vivi.
Tat Tvam Asi,
diz o silêncio.
Mas Isso não fala.
Isso vibra.
E nessa vibração,
minha incerteza respira mais fundo
que todas as certezas mortas do mundo.
Se há uma resposta,
ela não se escreve —
ela se move.
E enquanto o universo continuar
a girar seus elétrons em segredo,
eu continuarei ouvindo
esse chamado sem voz
que atravessa o tempo
até chegar em mim.
Meu paraíso particular, ninguém sabe quao bem eu escrevo, ninguém vê quao bem eu vomito palavras que formam frases, eu sou a garota do abismo, mas já fui a girafa rosa, vomitar versos é algo que faço deis de a meninice, quando aprendi sobre poesia e tudo aquilo, eu amo escrever, eu posso dissecar a mim mesma numa folha, seja digital ou física,
