Escrevo

Cerca de 4139 frases e pensamentos: Escrevo

⁠O florescer do Ceboleiro
nos caminhos da vida
sempre que vejo me comove,
Por isso escrevo Versos Intimistas
para ver se você um dia se move,
agora sem muito esforço você
já sabe a razão de tantas poesias.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se eu quiser escrevo qualquer estilo de poesia. Como eu só tenho compromisso comigo, eu escrevo aquilo que quero e me faz sentir confortável. Não detenho a palavra e tampouco a poesia. Querer ser poetisa absoluta eu considero obsessão. Quem me define como poetisa na verdade é o leitor. A poesia é uma maneira de resistir...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bougainvillea rosa quase roxo
que espalha magia e cor
ao nosso redor assim como
eu escrevo Versos Intimistas
com muito carinho e amor
em busca das auroras
que me levem fazer parte
especial do seu destino
do jeito que no fundo sei que
você quer o mesmo comigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Aurora matutina
que celebra
o Pequiá-amarelo
se parece até
comigo quando
escrevo que
em Versos Intimistas
que te quero
sem nenhum mistério,
Ainda no peito te celebro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Escrevo porque penso.

Inserida por ARRUDAJBde

⁠Por que eu escrevo?
Escrevo porque gostaria de gerar nas pessoas a mesma sensação que sinto quando pego um livro para ler,
A sensação de infinito, de ordem, de dedicação, um orgasmo intelectual, a paz das palavras, o infinito de possibilidade do conhecimento condensado em palavras
A sensação de prazer, de aprender com um desconhecido, que não tinha nenhuma ideia que eu existia quando escreveu, mas agora me ensina a existir, nesse breve momento de paz e ordem
Penso, logo existo

Inserida por JorgeGuerraPires

⁠Eu, a Caneta e o Vazio

Sempre achei que a razão pela qual escrevo era colocar meus sentimentos em palavras — assim, sem compromisso, sem obrigações. Só para me sentir liberta de algo que talvez eu guarde sozinha, para mim.
As palavras foram a forma que encontrei de não me afogar em sentimentos desorganizados.

Mas hoje está tudo uma bagunça.
Misturei obrigações com minhas poesias.
Gastei palavras demais porque alguém, um dia, me fez acreditar que eu devia essas palavras a ela.
E hoje, me faltam palavras para expressar o que sinto.
Mas eu não julgo — a escolha foi minha.

Hoje, vivo com as consequências.
Consequências da escolha de, um dia, ter colocado alguém acima de mim.
Estou me afogando —
Afogando na insatisfação de minhas frases e textos não superarem minhas expectativas como antes.

Inserida por yasz

Não escrevo o que quero. Escrevo o que penso, o que sou, o que sinto, o que me incomoda ,me faz feliz ou me entristece. O que para alguns não significa nada, algo sempre me prende a atenção .
Então, penso...logo escrevo!

Inserida por editelima

⁠PASSANDO 2

Escrevo diante do cerrado pálido
É setembro, há pó nas venezianas
No pensamento, rubras filigranas
Orlando o sol no horizonte cálido

Na sensação, uma dor doidivanas
De melancolia, que tem hora certa
Misturando tons, emoção e oferta
Desenhando as ilusões cotidianas

Desponta ao longe aquela saudade
Que me faz esquecer do que fazer
Do que pensar. Da minha vontade

Vago inquieto, e vou devaneando
A poesia vazia, sem sabor, prazer
E nos minutos o destino passando

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 setembro, 2021 - 09’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PERMISSÃO

E escrevo assim: alma chamejando em ânsia
no cerrado sob o olhar das rubras alvoradas
e o pensamento a se devanear na distância
do sonho e poética das prosas enamoradas
Da saudade aquele aperto e a sua fragrância
duma ausência, a esplandecer as faltas dadas
de um peito a suspirar a devida importância
e, bem perto do íntimo as ilusões desejadas

E poeto assim: com sussurrantes caligrafias
da noite, do silêncio, das imaginações vazias
que murmuram os sentimentos e sensações
E da flórea poesia, entre fantasia e realidade
o poeta, que se nutre da imaginosa liberdade
da pluralidade, da permissão e das emoções...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23, abril, 2022, 17’36” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MINHAS POESIAS

Eu as escrevo tal qual a uma prece
Desfiadas do sentimento ao dispor
Se dando mais que nunca por amor
Ocultas na sensação que as aquece
Eu as deixo na ilusão que enriquece
Ninadas numa emoção a lhe compor
Catadas da existência com tal vigor
No ímpeto da poética que a apetece

Das poesias, sofredoras, mas ditas
Esfoladas no cenário das desditas
Cada qual com a sua tal antologia
Minhas poesias, o sentido exposto
Do âmago desnuando o seu rosto
Ao agrado, numa sede que aprazia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 fevereiro, 2022, 15’36” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TEU VERSO

Esse meu verso, que escrevo e oferto
Outrora vivido, agora muito saudoso
Que roubei-o da memória, ardentoso
Poético crime e, na inspiração liberto
Busco, contudo, um sentimento certo
Possa nisto servi-me de maravilhoso
Instante, não aquele receio malicioso
Se, recordar, for dum agrado coberto

Porém, dizer-te, eu te amo! Quisera
Fosse apenas na sua forma sincera
O que foi, naquele momento imerso
Em cada trova a deferência rimando
Possa, pando de paz, assim, doando
O meu verso pra que seja teu verso!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 junho, 2023, 14’32” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Escrevo como quem desossa a própria alma diante do espelho —
e oferece cada osso como uma forma de renascimento.

Inserida por Davi-Roballo

E.mail

Escrevo-te este e.mail simples, amor meu
Porque hoje acordei com saudades tuas
Nas entrelinhas um pouco do poeta plebeu
E muito de minha alma em versos ingênuos
Para dizer-te de emoção
Cantar-te o quão forte continuas
Na minha vida, no meu coração
Que queria ouvir de ti novamente:
-meu bem
Mesmo que por ligação
Pois você é amor que detém
Que domina a razão
Só você faz o meu poetar ir além
Portanto seja novamente parte desta canção.
Assinado, este que do teu amor é refém.

Inserida por LucianoSpagnol

SONETOS PERVERSOS

Enquanto escrevo meus silêncios, mastigo
as angústias que esmoam os meus versos
desnudando cada face dos meus anversos
em espavento diversos e um tanto ambíguo

Traz paz e inquietação, e alguns reversos
camuflando a escuridão num manto amigo
criando uma solidão que conversa comigo
dos penares e ledices no viver dispersos

A poesia enflora e a ela o prazer bendigo
no ermo do âmago, dos sonhos submersos
e assim, vou metamorfoseado num abrigo

E nesta tal plenitude dos meus universos
a quietude em constância como castigo
feri a lira do poeta em sonetos perversos

Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A HORA

Sou a poesia que se veste de assa
Sem forma, ou fim, sem tal medida
Escrevo com o coração em arruaça
Nos versos escorrem a minha vida

No tempo que passa, num segundo
Se ventura ou desgraça, vai e vem
São os devaneios de meu mundo
Que compasso, sem ter desdém

A correr, vou levando com graça
O meu destino se vai de partida
Deste modo vou sem a ameaça
E na emoção ter a boa acolhida

Passo adiante, tudo é fecundo
Não há demora por vir, porém
Na estória o pouco é profundo
No caso das horas, sigo além!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

dor
escrevo com lágrima
este verso sofredor
de rima sem estima
de pancada e temor
e essa enzima
de um eterno amador
é um gemido, avena
num poema sem cor
onde chora minha pena!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Inspiração no cerrado

Escrevo diante do cerrado
A inspiração é da cor cinza
Cada galho torto isolado
Desenha versos ranzinza

E nesta paisagem esquálida
Alinha o sol com seus matizes
Tingindo a terra de cor pálida
Em variegados sem deslizes

É tão rico nos seus detalhes
E ásperos nas suas formas
Casca grossa cinzela entalhes
Em divina obra sem normas

No diferente do sertão, sedução
Cada flor na seca ou no molhado
É descoberta, renovo, é criação
Riscando a variedade do cerrado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Resta o versejar para alentar a gente

Escrevo os versos meus, na saudade
E sensação abafante, a cada instante
Meus versos, dum sentimento errante
Suspira, senti, padece e, então, brade
Ando tão descontente, vago no infinito
Um delírio inquieto nos confins da vida
Sangrando na poesia, tão árdua ferida
Da solidão... Ó escrito frenético e aflito

Repiso as dores que em mim fincaram
Levo no canto as notas que deixaram
Porque o poeta é um genuíno sofrente
Pois, cada verso vertente, nele temos
O diário de tudo, o que, então fizemos
Resta o versejar para alentar a gente.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 novembro, 2023, 16’02” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Escrevo. Ponto.
Porque necessito.
Porque sou esquisito.
Porque sou à toa!
Ou será por ser ateu, eu?
Escrevo...
Apenas por necessidade.
Sim, um pouco por vaidade.
Ah, escrevo. Ponto. E conto.

As letras misturam-se em minha mente demente.
Escrevo para organizá-las em pensamentos inteligíveis.
Ao expeli-las, as letras, desenlouqueço. Um pouco menos, ao menos.
Escrevo... É o que mal sei fazer. E que mal pode-me fazer?
Escrevo. Vírgula, acento e ponto. Pronto.

Inserida por zatonio

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