Escrevo
Não levem a sério tudo que eu escrevo,
O amor pra mim não foi bom
Mas isso não quer dizer que para os outros não será
Eu amei sozinha
Isso me levou a este modo de pensar
Único amor no mundo que deve ser só
É o próprio o resto
É filantropia.
ABRAÇO-TE NUM AMOR ONDE
As palavras que hoje escrevo
São as mesmas que eu senti ontem
Que elas naveguem entre as sílabas
De um mar de amor repleto de carícias
Que te acordam nas ondas de felicidade
E te sorriam como um belo jardim
Abraçando-te nas palavras escritas.
Eu canto a minha vida de gratidão pelo que sou
Não carrego preconceito, eu escrevo pensamentos de amor;
Não vivo de alegria, nem de tristeza eu estou
Sou um pensador e me chamam de poeta, mas na verdade sou inspirador;
Quando escrevo é a brincar
Não levo nada disto a sério,
Qualquer dia vou embarcar
Num poema de cemitério.
Eu escrevo histórias humanas. Escrevo sobre pessoas. Não como um produto de seu meio, mas a partir do ponto de vista de que todo mundo é feito da mesma coisa.
Um tanto de amor
Tanto escrevo
Tanto penso
Tanto quero entender
Sobre o amor
Tanta bobagem
Só um tanto de sentir é o suficiente
Assim como na fotografia
Um flash ilumina tudo
O amor ilumina tudo
Novos ângulos aparecem
E não se tem mais dúvida
Não há um tempo certo pra sentir
Novamente como a fotografia
O agora é o que está valendo
Às fotos mais belas são as espontâneas
Assim como o amor simplesmente acontece
Ambos, fotografia e o amor podem durar uma eternidade
São registros de emoção
Mesmo com um segundo de duração
Quando transbordo corro pra cá, escrevo correndo, com pressa, já tenho uma dificuldade acentuada em conjugar verbos imagina sob o efeito de um interesse absurdo por alguém, esse alguém que me enche de tudo que é bom até que eu apareça por aqui.
Escrevo para ti, porque tu faz falta em mim
Me pergunto porque você partiu, éramos um belo ser singular em sua complexa magnitude. Com você eu nunca me senti só, pelo contrário me sentia acolhido, você tornava meus dias chuvosos em dias ensolarados, com você o café amargo se transformava em um chá de capim limão. Você partiu sem se despedir e me deixou um vazio, e o fato da sua partida me deixou abalado. O local que era teu está sendo ocupado por alguém que mal conheço, me pergunto quem o permitiu entrar e ocupar locais que não eram dele. Agora tentamos lindar com sua partida e com a chegada desse ser que ainda não consigo identificar o que ele quer.
Escrevo sobre o que me aflige,alegra e me toma.
Não sei dizer a quantas anda minha direção.
Sou desenfreada e suscetível,choro ao som de canções nostálgicas e por dentro,grito.
Me decifrar não é um feito.Sou clara como água limpa e turva como um céu nublado, mas quem me ler,terá uma biografia complexa,porém sonhadora,sexualmente voraz e humanamente sofrível.
Empática e contraditóriamente,individualista.
Entregue,porém,exigente.
No fundo só quero ser notada,não vista.Por que ver é diferente de notar e tocar é diferente de sentir.
Meu nome é Ânsia e sobrenome,carência.
Tal qual um filme, na minha vida pessoal eu escolho o que exibir, eu escrevo o roteiro, seleciono os atores, elejo protagonistas, sou leal a quem é leal a mim, aceito críticas construtivas, sou escuta. E exigente comigo, decido com quem vou dividir o meu tempo dentro e fora do set.Simples assim.
