Escrevo
Eu penso aquilo que você quase nunca pensar ,
e escrevo quase sempre para desassosegar meus sentimentos !
02 de julho
Meu Querido Josh,
Escrevo para lhe dizer sobre o amor que pulsa no meu peito, o amor que arde dentro de mim e me dilacera em milhões de pedacinhos sob o asfalto. O meu amor é doce e é todo seu. Sinto como se jamais pudesse haver ninguém mais exceto você e me envergonho em dizer que eu perco o sono pensando em você. É que eu não sei como dizer que eu te amo tanto! É que como Cazuza, eu preciso dizer que te amo, mas não sei como pois não existe um manual de instruções para dizer a uma pessoa como agir numa hora dessas! Seria tão mais fácil eu mandar uma de minhas infinitas cartas de amor e deixar que as palavras falassem por mim e – quem sabe- invadissem seu coração com doçura. Quem sabe? Eu sou tão sua e você nem sabe! Eu sinto uma necessidade dilacerante de gritar esse amor aos sete ventos e explicar, tentar ao menos, como meu amor é seu e como eu queria que você me quisesse também. Tanta gente quer tanta coisa e eu só quero você. Meu amor é simples, mas não é simples dizer o que sinto pois me parece que se eu falasse por horas não seria tempo suficiente para lhe explicar meus sentimentos. Sentimentos se explicam? Eu acho que sentimentos são inexplicáveis, assim como eu, assim como a adolescência e o amor a gente somente sente. O amor é um salto de fé em um abismo e eu salto sem saber o que me espera. Eu sei que pareço tola e você certamente dirá que eu sou, mas meu bem, é o amor que me faz tola e me faz perder os sentidos! Por isso escrevo tão desajeitadamente tentando buscar inspiração e palavras para dizer aquilo que não se explica e somente se sente. Eu preciso dizer que te amo tanto! Você me dirá que sou idiota, mas eu no momento não me importo. Eu não sei se rirá de mim ou se será educado ou se- talvez- vá me segredar que sente o mesmo? Por que eu sinto que você se sente exatamente como eu? Eu sinto seu amor como algo confuso e indefinido, como a melodia de um desenho incerto de Erico Veríssimo que viaja pelo ar buscando, analisando se há reciprocidade e eu lhe juro que há! Se me segredar que há outra, no entanto, eu já não sei como irei reagir e não sei se a doçura não me empedrará nas veias e me tornará amarga como um leite que azedou. Eu não sei se meu amor é extenso o suficiente para desejar que você seja feliz com outra. Acho que não sou tão evoluída assim. Enfim, minha carta era uma experiência para encontrar palavras para me declarar para você, contudo, eu não as encontrei. Talvez eu saiba o que dizer quando a hora chegar. Talvez eu paralise e faça papel de idiota. Eu só sei que eu te amo tanto!
Sua Annie.
não me corrija eu conheço o português
Mas a poesia não tem limite
Eu escrevo até palavras que não existem.
Desconstrução
Escrevo neste papel e deixo,
um pedaço de mim,
amável ou detestável, é inevitável.
Não é desleixo, nem me queixo,
pois sei que é assim.
Se escrevo com paixão,
doí-me o coração,
se escrevo metáforas,
perco-me em diáforas, que de belas,
hoje lamentáveis querelas,
semelhantes à celas.
Nesta hora, em que ora,
eu, aqui escrevo mais um pedaço meu
que agora também é seu.
Peço então, perdão,
ao meu Deus divino, pequeno menino,
que habita meu coração,
por tamanha ingratidão.
"Escrevo sobre nós no presente, para que no futuro, olhes para o passado e lembres de tudo que fomos. Ou, que poderíamos ser".
ler, naquilo ao qual escrevo não trata-se de minhas verdades ou mentiras mas trata-se de verdades e mentiras dos que as lê inclusive eu ,pois tudo ao qual alcançamos consideramos verdades e tudo ao qual fica distante de nossa compreensão às consideramos inverdades.
Escrevo nas estrelas o teu nome, sem pressa eternizo o meu sentimento nas linhas que definem a majestosa silhueta do teu corpo.
O sorriso de uma criança move o universo inteiro...
Por esse motivo eu escrevo, conto histórias. Assim posso ver mais sorrisos!
Quando escrevo sobre algo, não escrevo como é, e sim como imagino.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Porque comigo seria diferente?
Minha história sou eu quem escrevo
Pelo menos deveria ser assim
Mesmo que eu não esteja no controle
Mas quem controla a minha vida se não minhas escolhas?
Minha liberdade de escolha não pode interferir na minha liberdade de escolher
Nisso estou certo
Eu mereço uma grande história de amor
Vou fazer essa história acontecer
Quantas vezes na vida alguém realmente sente essas borboletas no estômago?
Esse sentimento precisa ser experienciado
O medo não vai me impedir
Não sei se vou ter outra oportunidade de sentir novamente isso na minha vida
Sequer sei quanto tempo tenho pela frente
Preciso aproveitar o agora
Fazer algo esplêndido
Enquanto existir vida nunca vai ser tarde demais.
Não escrevo poesias ou mesmo versos, somente transcrevo pedaços da minha alma para um papel ou uma tela, não cumpro requisitos mínimos nem para um sonhador, imagina para poeta, escritor. Essas palavras que por acaso formam trechos sem nenhuma lógica para o leitor, me fazem não esquecer como é sentir, o amor.
Não escrevo para convencê-lo, tampouco rechear seu arsenal de argumentações. Escrevo para conduzi-lo à questão. Para movivá-lo a retrucar-me em minha inignificância. Para que, caminhando na sombra deste infinito túnel, enxerguemos a luz da cosciência. Escrevo porque preciso de ti para duvidar-me, para agregar-me. Escrevo por mim e para você na esperança sadia da conexão a qual fomos imposta. E se você me lê, espero que leia a si mesmo.
Afinal, não somos um?
Choro
Grito
Sorrio
Insisto
Erro
Digo que não
Acerto
Falo que sim
Escrevo
Apago
Esbravejo
Amo
Entristeço-me
Alegro-me
Tenho desejos
Fantasio
Afinal,
sou humano.
- Muitos vão dizer que é frescura.
Muitos vão dizer que é bobeira.
Mas o que escrevo aqui não é brincadeira.
- Só quem sente entende.
Terceiros não podem opinar,
não sabem como é,
não podem nos julgar
- Não digo por mal,
sou grata a quem tentou ajudar.
Mas nunca diga que sabe como é.
- Cada um tem um jeito de sentir e reagir.
- Não espero que alguém leia isso, pelo menos não agora.
Estou muito exposta.
- Não sei o que vai acontecer agora.
Sou um projeto de literatura, e escrevo com as letras que o vento trás...
Amarro as palavras umas às outras com a linha das idéias, que organizo como um laço que une as rosas da vida!
VERA MASCARENHAS
