Escrevo

Amores

Escrevo um poema,
Pra falar de meu dilema,
De te amar de forma plena.

Amor pode existir
E de mil maneiras coexistir.

Amor de mãe,
Amor de amigo,
Amor de amante,

Mas independente do tipo,
O importante é sentir
Aquele sorriso surgir

Escrevo, assim, com liberdade e com o coração.

Carta

Há muito tempo, sim, que não te escrevo.
Ficaram velhas todas as noticias.
Eu mesmo envelheci: Olha, em relevo, estes sinais em mim, não das carícias (tão leves) que fazias no meu rosto: são galopes, são espinhos, são lembranças da vida a teu menino, que ao sol-posto perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto à hora de dormir, quando dizias "Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao desperta, revejo a um conto a noite acumulada de meus dias, e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Lições de coisas)

escrevo
as dores
que eu não soube
chorar

Sem saber o que fazer
com toda poesia que pulsa em mim
eu escrevo
para não enlouquecer...

Saudades?!
E dai se escrevo "SALDADES" com "L"?!? Sal das minhas lágrimas... lembranças... lamentos!!!

"Escrevo há muito tempo.
Costumo dizer que, se ainda não aprendi,
não foi por falta de prática."

O melhor escritor escreve de tudo e sobre todos. Eu, só, escrevo somente sobre a tristeza da solidão... de todos por tudo.

Com azul é céu
Com rosa é flor
Com laranja escrevo que você é meu grande "Amor'

Escrevo-te, para quebrar a solidão dos meus dias,
para espantar a solidão das minhas noites,
abraçada nesse mar de estrelas que entra pela janela.
Escrevo-te na busca da perfeição,
na onda distante que a alma agita,
como um poema sem rima.
Escrevo-te porque hoje me deixaste só,
sem a luz que ilumina a minha alma ainda triste,
a companhia que na distância procuro.
Escrevo-te, embora te sintas magoado comigo,
escrevo-te simplesmente por instinto,
pelo sabor que provo no vento, pois tem teu gosto quando que me toca.
Escrevo-te para que saiba que, mesmo em silêncio,
desenho-te sabendo-te de cor,
como se ainda não tivesse desistido de mim.
Desistido de me entender e de me amar.
Escrevo-te inventando gestos e carinhos,
para que sejas real nos sonhos
da noite que não consegui dormir, e,
escrevo-te, mesmo sabendo que já não me sentes,
ainda assim te escrevo,
com todas as fantasias que conheço,
buscando em cada palavra pedir perdão,
perdão pelas minhas ausências,
pelas minhas ansiedades,
por não ter sabido demonstrar o amor que sempre tive.

Escrevo e falo de mim

Dos sucessos e fracassos

De ironias sonhos e fantasias

De alma que alimento de sonhos e realidades

Verdades e meias verdades

De sonhos …

Que não são só românticos e tolos

Eu sou mais do que as palavras que escrevo

Mas do que as ilusões que crio

Em folhas pedaços de alma

Tenho a minha própria historia

Que poucos sabem de mim..

Sou aquela que chora e sorri

Que ama e detesta

Mas que acredita no amor e é feliz assim

Aquela que escreve o que a boca não diz..

O que escrevo, esqueço. O que não escrevo, não lembro.

Não gosto de viver sensações já vividas, me retratar em frases que já foram ditas... escrevo o que se passa na minha cabeça e no meu coração... não copio sentimentos já passados, minha historia e minha vida eu escrevo e retrato, ao mesmo tempo em que penso transcrevo no papel meus pensamentos, vou alem das simples frases escritas e copiadas. Não julgo as pessoas que se fazem das poesias publicadas a sua própria filosofia de vida. Afinal se retratar em pessoas que sentem a vida além do simples viver, que viaja em textos muito mais que uma simples matemática, é extremamente comum e necessário, mais prefiro fluir do meu ego pessoal, e se der certo que ser o que escrevo ficarei grato em ser útil.

Eu escrevo e amo escrever
Escrever me liberta, me faz aprender

Eu escrevo os meus sentimentos
Registro os melhores momentos
Escrever me conserta
Eterniza os meus pensamentos

Escrever tira um peso das minhas costas
Me livra de alguns tormentos

Eu escrevo verdades, mas também ilusões
Visito cidades, tenho muitas inspirações

E para sempre vou escrever
Sobre a magia de viver...

Se alguém se identifica com que escrevo não me interessa, o sentimento é singular, guarde-o onde os homens não o ache.

Já não sei dizer o que sinto. Não penso em nada. Não escrevo há dias. O ser humano me cansa. Você me cansa. Estou alheia. Não é tristeza, é profundidade de pensamento.

Tudo que penso escrevo é que tenho uma facilidade enorme de esquecer.

Em companhia das palavras

Às vezes,
quando meu corpo clama por você,
escrevo...
Imagino sua fala
Imagino seu cheiro
Seu toque em minha pele
Imagino você inteiro!
Te trago pra perto de mim...

A cada palavra que se desenha,
você materializa-se em minha frente...
E enquanto espero que você venha
Isso se torna o suficiente
Me mantendo vibrante
Me mantendo aquecida
Me mantendo radiante
Me sentindo querida!

Penso, logo escrevo.

Escrevo hoje não por estar com saudades daqueles meses, não porque ainda te amo. Escrevo apenas por que a escrita eterniza certas coisas de um modo mais doce, e caso não o faça, poderei esquecer. Guardarei apenas a sua parte boa, já que elas também fazem parte de mim agora, do que eu me tornei. O amor se vai, mas as lembranças, bem ou mal, permanecem fincadas na raiz daquele solo infértil como uma árvore, que embora infrutífera hoje, ainda deixa cair suas folhas sobre mim vez ou outra.