Escrever uma carta a uma Criança

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Os filhos são o reflexo de um espelho que vem dos pais ou das pessoas responsáveis por sua criação, e este sistema se modifica apenas na fase adulta do descendente, quando ele estará emancipado e terá asas suficientes para poder voar e tomar as decisões que achar mais conveniente para o seu futuro.

Inserida por fernandoguifer

Pai que é pai deve ser integralmente dedicado à troca de fraldas, ao carinho, a dar o "tetê", a levar ao médico, a proferir broncas, a levantar de madrugada e, obviamente, a não ter vergonha de fazer cara e voz de bocó só para ver aquela boca cheia de dentinhos minúsculos gargalhando.

Inserida por fernandoguifer

"Ser palhaço não é simplesmente pintar o rosto, vestir-se engraçado ou colocar um nariz vermelho. Ser palhaço é um ideal de vida, é você que escolhe e acolhe o universo encantado envolvido nisso. A recompensa não vem em forma de pagamento material, pagamento espiritual é o que recebemos. O sorriso extraído no rosto de cada criança é único e exclusivamente seu, você batalhou e conseguiu. Viva o besteirol e a todo sorriso frouxo."

Inserida por italobrunosouza

No dia das crianças, uma auto-reflexão da minha infância: retardado mental, inofensivo, brincalhão, debochado; quando bem pequeno, montava no cabo de vassoura no quintal da casa do meu avô, e imaginava ser um cavalo. Assim, quando ia com ele no mercado, galopeava pelas ruas da Vital Brasil, parando em frente ao barzinho de esquina, na subida da rua Senador Vergueiro, quando iniciava um show fazendo meu cavalo relinchar, de modo que o cabo da vassoura, por várias vezes, atingia as pernas dos que estavam por perto, enquanto meu avô pedia desculpas rindo. Quando isso acontecia, meu avô, mais debochado do que eu, olhava para a pessoa e ainda fingia que estava dando uma chicotada no meu cavalo imaginário para o atingido ver, o que me deixava transtornado. Não se bate em animais. Meu cavalo fez época e o nome dele era Araraboia. Meu avô entrava na minha viagem. Quando eu pegava a vassoura, ele colava umas fitas de Senhor do Bonfim que tinha a rodo naquela época colorindo o cabo inteiro, No meu peito, colocava medalhas de santos e broches de clubes. Eram as medalhas das guerras que haviam me condecorado. A distância máxima que percorri com meu cavalo foi da Vital Brasil até a Moreira César, em Icaraí. Na volta, pegamos um táxi e perdeu a graça. Uma vez, meu avô foi jogar carta com os amigos no quintal. Estava assistindo televisão. Ele passou, apertou o botão da tv rindo, e perguntou onde estava Arariboia. Respondi que não queria mais montar naquele cavalo. Disse que havia crescido. Ostentei na cara do velho! Ele então me respondeu que já era velho, mas que mesmo assim o que mais lhe impressionava no meu cavalo, naquele momento, era o rosto. Segundo ele, a impressão que dava naquela manhã era que estava inchado. Disse que os poucos dentes estavam cariados e sujos, e que, certamente, só a piscina do quintal, naquele dia de sol, poderia esbranquiçar os dentes do bicho. De repente, começou a dizer que dos cantos da boca do meu cavalo escorria uma "baba bovina" que ele estava limpando com as patas manchando o sofá da sala. Disse que o animal estava no canto da sala ruminando lembranças de quando eu era pequeno. Disse ainda que o som que meu cavalo emitia naquele instante, como uma espécia de ronco, contínuo, monótono, eram como pedaços de músicas esquecidas, mas que muitas crianças queriam cantar. Na época, não entendi essa frase, mas lembro bem dela. Disse que já estava escutando esse ronco do cavalo que durava duas horas, dando a impressão de que ele estava morrendo. Perguntei como, sem perceber que estava entrando na onda dele, e ele respondeu que parecia um peixe no chão se debatendo e abrindo os brônquios: foi então que, meio descompassado com a interpretação realística do meu avô, avistei a piscina da sala, o tal Oásis que ele dizia ser capaz de ressuscitar o Arariboia. Quando saí da sala com a vassoura, a velharada amiga do meu avô gritava em coro: "pule com ele na água, pule com ele! E Tchibum, me joguei na piscina e depois avistei meu avô vindo atrás e jogando na água todos os broches e tudo mais. Fiquei ali enquanto eles jogavam carteado por mais de três horas. Rolou um churrascão. Isso tudo pra dizer (pra quem tem filho pequeno é mais fácil) que nossos cavalos vivem dentro de nós o tempo inteiro, mas asilados nos abrigos e cocheiras da idade, das dores, das dificuldades. A idade só nos faz tirar a "montaria" do cabo de vassoura. Acalma-nos, porém, o espírito... O amor, o tempo leva...

Inserida por AlessandroLoBianco

A mídia apresenta o relativismo radical como sendo a vontade da maioria dos indígenas e mostra os brancos como vilões que impõem mudanças não desejadas pela comunidade. Ela apresenta um discurso persuasivo e ingênuo sobre a preservação da cultura indígena e “pureza cultural”. Com isso, é consequentemente aceito e reproduzido pelos receptores menos pluralizados (a massa) pois acreditam sem reservas na veracidade dos fatos sem questionamento. Isto acontece porque o infanticídio é um assunto polêmico, portanto evitado nas tribos indígenas, onde a maioria dos membros das comunidades que sofrem a dor do infanticídio, se recusam a falar sobre o assunto pois isso pode render-lhes penalidades impostas pela própria cultura.

Inserida por AbigailAquino

O jornalismo diário trata com leviandade a questão do infanticídio devido a falta de coleta de dados sobre a cultura e o direito nas comunidades indígenas. Este fato se dá porque jornalistas e autoridades como antropólogos ou sociólogos não gastam tempo suficiente morando nas tribos, recolhem dados superficiais ou impressões que muitas vezes são irreais ou isoladas dentro das comunidades.

Inserida por AbigailAquino

O jornalismo diário não atenta para as questões do infanticídio como assunto relevante porque além do distanciamento demográfico, é necessário que os próprios indígenas que sofreram perdas, se posicionem sobre o assunto mediante a sociedade. Até agora, as vozes que se levantaram para defender a causa como prática cultural aceitável geralmente não são indígenas e são reconhecidas como autoridades na sociedade branca. São eles: antropólogos, indigenistas e jornalistas dentre outros.

Inserida por AbigailAquino

“Agora e assim Eu não obrigo ninguém a ficar. Na minha vida entra quem quer e vai embora quem bem desejar. Sobre a gente, eu acho que sempre soubemos que não daria certo, isso não era pra ser surpresa pra ninguém. Era pra ser exatamente como um mágico tirar um coelho da cartola: você não sabe como é possível isso acontecer, mas já esperava pelo acontecimento, porque a vida toda foi o mesmo truque, feito da mesma maneira, pelos mesmos sujeitos. A questão é que dessa vez, o mágico resolveu tirar um hipopótamo da cartola e isso me pegou completamente desprevenida. A gente não daria certo por uma série de fatores. Eles incluem o fato de você ter o pavio muito curto e eu ser o tipo de pessoa que irrita qualquer um com uma tremenda facilidade, ou até mesmo você estar na faculdade e eu pretender me mudar daqui o mais rápido possível, mas jamais (lê-se: em hipótese alguma) incluiria falta de comunicação. Sim, falta de comunicação, porque eu acho que quando as pessoas têm um diálogo e dizem tudo aquilo o que existe pra ser dito, não há porque surgir algum problema. Eu te dou a oportunidade de dialogar todos os dias, ninguém nunca te impediu de me dizer alguma coisa. Você tem meu número, meu endereço, sabe onde eu estudo, os lugares que eu frequento e tem minhas redes sociais. Se você quiser falar comigo, sabe muito bem onde me encontrar. Tá infeliz? Cansou de mim? Simplesmente não quer mais sair comigo? Tudo bem: você pode ser feliz, pode descansar e pode não sair mais comigo. Só que isso é o tipo de coisa que você tem que dizer na minha cara, não na cara dos outros. Que exige aquela palavrinha bacana.. Ah sim, sinceridade. Não faço o tipo criança birrenta, não sou implicante (ok, talvez um pouco, mas não com isso), muito menos incompreensiva. Eu realmente gostaria que você fosse sincero, olhasse nos meus olhos e me dissesse o que raios está acontecendo, porque eu não nasci adivinha e o meu tarô pra iniciantes não consegue responder à esse tipo de pergunta. Eu sei que te disse que sou muito carente, sei que falei que a maioria das minhas amigas são umas lokas e que eu sou rodeada por gente falsa, mas eu nunca te disse que você tinha que ser a solução pros problemas ridículos da minha vida. Eu sei que a bebida me deixa alterada e que você acha isso engraçado e perigoso, já que a responsabilidade teoricamente seria sua, mas eu nunca te disse que você deveria ficar e tomar conta de mim. Eu sei que sou uma folgada por sair de casa sem ter lugar pra dormir, mas eu nunca falei pra você me levar pra tua casa.. Eu sei me virar. Parece que não, mas eu sei. Eu não preciso do dó de ninguém. Não preciso que ninguém fique comigo porque tem pena de mim. Do meu lado eu quero apenas quem realmente deseja estar. Se você não quer continuar aqui, então diga pra mim. Só não cometa o erro de dizer aquilo que deve ser dito pra mim pros outros… Não cometa o erro de me tratar como se eu fosse totalmente incapaz de lidar com isso sozinha. Porque você não me conhece, você não conhece nem metade do que eu sou. E acredite, se conhecesse, saberia que eu sou capaz de lidar com coisa muito pior do que um menino preso no corpo de um homem.”

Inserida por DCoracao

Todos os pais mentem para seus filhos, e comigo não foi diferente, minha mãe passou muitos, mas muitos anos mentindo pra mim: durante minha infância, mamãe dizia meu olhinho de tandera vai tomar banho pra ficar mais lindinho, acorda meu zoin de jeep pra ir pra escola, não esqueça de colocar sua mascara, eu acordava feliz, mas algo me deixava triste toda vez que minha mãe iria passear ela me deixava trancado dentro de ksa, um dia criei coragem e consegui fujir de ksa, os vizinhos começaram a gritar socorro liga pro ibama que tem um bicho feio solto, foi quando eu cai na real, minha mãe mentia pra mim.

Inserida por RavFlash

Montaigne conheceu índios vindos do Brasil e os interrogou mediante um intérprete. O filósofo soube então que os índios estranharam a servil obediência dos franceses a uma criança (o rei Carlos IX, que os recebia). E não só: os mesmos "selvagens" indignaram-se ao ver homens maltrapilhos esmolando à porta de senhores opulentos "sem agarrarem os ricos pela garganta e atearem fogo às suas casas".

Inserida por EmOutrasPalavras

⁠Fase intensa, infância demasiadamente preciosa, berço da ingenuidade, quando a felicidade se apresenta de forma grandiosa na riqueza da simplicidade, a maldade ainda não tem tanta força, brincadeiras marcantes, interações sinceras, calorosas, brilho diferente nos olhares, particularidade tão passageira, que logo vira história, emoções e vivências que se tornam saudade, um tempo inestimável que não volta, parte significante do passado, mas que pode estar presente, profusamente, viva, tanto na mente quanto no coração, revestida de amor, de muita imaginação, sendo como um distinto farol, uma cintilação de esperança, a criança interior, que adoça momentos, que faz perceber a essência de uma arte, sentir o deslumbramento pela vida, apesar das adversidades, regalo da bondade divina, tamanha singularidade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠No que parecia ser apenas o início de uma tarde qualquer, veio a alegria de um ser iluminado, a preciosidade inegável de uma doce menina, refletindo a genuína felicidade, vestida com a serenidade da infância, numa expressão farta de espontaneidade, repleta de brincadeiras, risos e lágrimas, um amor grandioso que não pode ser mensurado, um encanto a cada etapa, uma forma exultante de colorir os mundos a sua volta, certamente, a sabedoria diferenciada de Deus está exposta em todos detalhes, sendo uma inspiração rara, vitoriosa como uma L uz A dmirável, Ú nica, R espeitável, A morosa, que torna a simplicidade memorável, parte do poder vívido de uma criança, divino regalo.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Não é por acaso que crianças são anjos. Só as crianças são capazes de expressar no olhar a pureza que têm na alma. Só as crianças conseguem revelar no sorriso a inocência de um coração sincero. Só as crianças conseguem tocar sem maldade e com a leveza da paz e só elas, somente elas possuem o dom de amar sem esperar nada em troca.

Inserida por ednafrigato

Quando somos crianças a vida exige que sejamos apenas crianças. Quando somos adolescentes a vida não exige de nós nada além de atitudes frívolas. Quando somos jovens tudo nos é permitido e a idade justifica tudo ou quase tudo, mas quando nos tornamos adultos tudo muda. Temos de pensar com a prudência de quem já cresceu, viver com a disposição de um jovem, agir com a sabedoria de um ancião e sonhar com o mesmo entusiasmo de uma criança.

Inserida por ednafrigato

⁠Às vezes, a gente reclama e diz que viveu uma infância pobre, sem sair do lugar, mas isso não é verdade. Éramos ricos e não sabíamos. A inocência nos protegia da superficialidade do supérfluo. No quintal simples da nossa casa cabia o mundo inteiro, mas só descobrimos isso quando já estamos tão longe daquele lugar encantado que é impossível voltar e explorar um pouquinho mais aquele universo lúdico, feliz e tão repleto de magia.

Inserida por ednafrigato

⁠O Balão-Maria fumaça subia no máximo 10 metros de altura e se desmanchava em um punhado de "estrelinhas" satisfatória e deslumbrante aos olhos de uma criança, que sonhava com alegria e encanto, a pessoa que se encanta com o brilho de um Balão-Maria fumaça, enxerga com a alma serena de uma criança, se eleva a esperança, alegria e gratidão.

Inserida por Letrasefrases

⁠Não julgue a minha loucura! Pois ela ainda espalha alguma esperança. Enquanto a tua doçura espelha terror e matança! Falta perdão. - Sobra vingança. Tanto descuido; parecemos crianças. Eles querem nos manter na ignorância. Ira,medo, intolerância,fome doença, ganância! A minha loucura é uma loucura sadia perto dessa realidade confusa e doentia! A tua realidade é triste e sombria... -. É uma realidade cheia de crueldade com retoques fingidos de alegria! Enquanto tudo passa você finge estar correndo,mas na verdade está parado vendo de longe o que está acontecendo, distorcendo o certo do errado. Os teus planos foram mal planejados. Eles te usaram e te jogaram de lado. A minha loucura é quase sadia perto dessa realidade confusa e doentia! A minha loucura é como um belo sonho de criança - é uma loucura que espalha esperança!...

Inserida por WendelBonatti

⁠Mesmo que descobrisse ser possível este meu amor por ti, não seria eu capaz de da o amor que merece, como uma flor deve ser tratada, como uma criança mimada e como uma mulher deve ser amada, mesmo que meus sonhos se tornasse realidade, não seria eu digno de viver meus sonhos ao teu lado, por ser tão linda e bela um encanto entre tantos encantos, seria apenas seu encanto a me encantar, e assim prefero continuar apenas a sonhar, porque nos meus sonhos você nunca vais me deixar,

Inserida por JoseaNascimento

A gangorra me ensinou que sempre teremos altos e baixos. O pique-esconde, que no fim todos se revelam. O balanço era pra nos mostrar que para ganharmos impulso, ás vezes é preciso desacelerarmos, e na picula, que suar a camisa faz parte da busca dos nossos objetivos. As quedas, embora fossem sempre dolorosas, já nos ensinava a necessidade de sempre nos reerguer, e que aprendermos com nossos erros é tão urgente quanto sabermos a lidar com os nãos da vida. A infância passa depressa, e mesmo quando chegamos à fase adulta, continua a nos ensinar quão saudável é cultivarmos a nossa criança interior, e que apesar das fábulas serem fictícias, todos podemos também trilhar nosso final feliz.

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠Mas é claro que não existe bala perdida!!! A suposta “bala perdida” dirige-se a toda uma segurança pública deficitária, a um sistema podre por dentro e por fora, esteja ele usando farda ou paletó, engravatado e canalha. O destino derradeiro da “bala perdida” é a destruição de vidas inocentes, é a aniquilação de um sorriso de criança, é o sofá vazio não mais ocupado por um pai de família.

Inserida por andrercostaoliveira