Escrever uma carta a uma Criança
Pais amorosos, uma casa com cerca branca, festas com palhaços, uma criança de 5 anos sofre um acidente e seus sonhos desfalecem, essa história não é sua, você escuta e descobre que nunca fez uma oração de verdade, que seus problemas são menores do que dos outros e têm medo de isso lhe motivar por entender que sua dor é menor que a do próximo depois que compreende o significado de compaixão.
A natureza melhor da criança deve ser encorajada desde cedo, a sentir que todo animal por mais selvagem que seja necessita de afeto, e não existe força quando se percebe o bem. A força de um instinto animal é usada como defesa, quando ele se sente ameaçado pela prepotência do instinto perverso racional humano.
Educar uma criança sempre foi um trabalho difícil, na atualidade está complicado devido à pressão da sociedade e a tecnologia avançada exigindo de nós esforço, tempo e paciência. Ao educarmos temos que oferecê-la uma liberdade assistida com amor e sempre a disciplinando dando-lhe tarefas antes do dinheiro. Criança sem uma educação sólida é como uma pipa no ar se darmos a linha ela some e se arrebentar perde-se.
Desde criança gostava de livros, de ler. Desde meus três anos ficava curioso com os livros escolares do meu padrasto que ficavam sobre uma tábua colocada entre as vigas da nossa casa de madeira. Dois livros de leitura, como se chamavam naquele tempo, um de Aritmética e outro sobre Alimentação. Quando fui alfabetizado logo quis lê-los.
Diante dos desafios, ainda me lembro de como fazia quando criança e como a natureza ensinou-me importantes lições. Durante as férias de julho, na fazenda de meus pais, a água da cachoeira, rodeada por árvores, era sempre gelada para entrar, mas depois de alguns minutos o corpo acostumava e podia-se nadar o dia todo, sem problemas. Eu não queria perder a diversão com minhas irmãs, mas hesitava muito, avaliava bem, até ter coragem para enfrentar o desafio inicial. Assim eu pulava, de uma vez, na cachoeira. Depois de um ou dois gritos e arrepios, vinha a recompensa. A vida tem sido assim até hoje: desafiadora e divertida.
Quando criança eu tinha um sonho, tive varios pra ser honesto. Realizei a grande maioria deles, mais aprendi que após realizados não devemos descarta-los ou deixar de sonhar, devemos agradecer e contemplar esse feito. Uma vez que, milhões não conseguiram chegar lá me sinto um vencedor, satisfeito com as oportunidades e tombos que a vida me deu. Vivo um dia de cada vez, podendo sentir o vento em meu rosto e a adrenalina correndo em meu corpo, me sinto vivo, me sinto digno, me sinto grato!
Você pequena criança irá se perder, se encontrar e lamuriar-se pela colisão. Você pequena criança, deverá saber que tudo é fase. Se encontra aqui e se perde ali, e que começar novamente é dádiva e poesia. A idade adulta é ilusão, é o endurecer dos dias é o requerer de sí mesmo. Por fim voltaremos á ser um párvulo brilho, que gostaria de um pouco mais de tempo para brincar de viver.
Pensando bem, talvez tudo faça sentido agora. Aquele seu sonho de criança, que você relembrava todos os dias antes de dormir e hoje, já nem se importa mais, as circunstâncias mudaram, o mundo se tornou grande demais e já não é mais possível abraça-lo, pois, é bem diferente daquilo que pensava. Hoje você vive um dia de cada vez, onde o tempo é tão precioso, e por falar nisso, já viu que horas são? Mas, não se preocupe, esse é o seu tempo. O destino traçou um caminho contrário do qual que você pretendia seguir, você já teve muitos pensamentos para não conquistar o que tem hoje, era para ser tão diferente, talvez nem imaginasse estar onde está nesse momento. Talvez faça sentido agora né? Aquelas noites sem dormir, por não saber resolver de imediato o que a vida lhe propôs, aquela sensação de invalidez quando alguém te desmoralizava, aquele seu instante só, sem saber o que fazer para ter um dia melhor amanhã, enfim, a responsabilidade foi tanta que sem perceber, saiu bem dessa, apenas por ser confiante. É, realmente, hoje você lembra de tudo aquilo e apenas sorri, do que ontem mesmo era um problema, hoje você fez solução. Talvez tudo isso faça sentido, porque você conseguiu ser grande para aprender com o que aconteceu, e é nítido que você foi humilde o suficiente para colher frutos de todas aquelas situações. E sim, talvez agora faça sentido, o que aconteceu naqueles momentos não precisou fazer sentido, apenas deixar marcas, para quem sabe, hoje, despertar em você um sutil desejo de sonhar novamente. [...]
A fases da vida começa com a pureza de uma criança, as descobertas de um adolescente e maturidade de uma vida adulta. Ao recordar de lembrança de criança não existia nada melhor do que a simplicidade, na adolescência os sentimos começa a floresce, o primeiro beijo, a paixão inocente as palavras que não tinha sentido. Ao chegar na vida adulta você começa a percorre um caminho entre altos e baixos. Questionamento, sentimentos, amores, frustrações e desilusões. Buscando momentos para ter a sensação de não estar sozinho.
Valorizo as pessoas que têm a essência de uma criança porque têm a ingenuidade de se contentar com amizades simples que oferecem ombro amigo quando se necessita, palavras sinceras, sorrisos que nos iluminam por dentro porque sabemos que são verdadeiros. Pessoas com a verdadeira essência de ser humano. A essência daquele que sente o simples, vive o singelo e faz o outro feliz por ser uma pessoa tão digna a ponto de se entregar de coração e mostrar que tem a imensidão na alma e o amor de Deus em seu coração. Sim, porque só quem tem Deus no coração sabe ser verdadeiro!
Quando criança gostava da fresca da noite. Sentava na calçada junto aos meus colegas... ficávamos a olhar a lua e apreciar as estrelas. A rua ficava enfeitada de bochichos, risadas, e olhares perdidos... Hoje, as calçadas ficam vazias; a lua nasce, cresce, diminui, some e poucos apreciam sua grandeza. As estrelas cintilam no infinito, e poucos se preocupam com o seu brilho. E as ruas? Bem vazias! Não tem mais com quem sorrir.
Mas muito poucos de nós são sensíveis – sensíveis ao pôr do sol, sensíveis à criança na rua, sensíveis à beleza de um rosto, sensíveis a uma ideia, um ruído, a tudo na vida. Certamente só uma mente humilde, uma mente que não nega ou aceita - apenas tal mente é sensível ao todo. A mente não é sensível se não tem humildade; e sem humildade não há exploração, investigação, compreensão. Mas humildade não é uma coisa a ser cultivada. Virtude cultivada é um horror, não é mais virtude. Então, se pudermos, com esse natural sentimento de humildade no qual existe sensibilidade, examinar toda essa questão da ação, então talvez muita coisa será revelada de que não estamos cientes agora.
Há sentires, que só mesmo as crianças possuem. "Criança-te"...pois se deixarmos ausentar essa "criança" que, um dia, habitou em nos, se a esquecermos ...então perdemos o nosso lado mais verdadeiro, aquele que nos ressuscita sempre que "morremos" ao longo desta vida!
Sou criança e sem receio perante Ti, pois tudo sabes sobre o meu ser, o meu coração e o meu pensamento, não existe lugar algum de mim onde não estejas presente e nada poderá separar-me do Teu amor, pois foi por mim, por todos nós, que nos deste Cristo, pelo amor que nos tens e por muito nos amares.
Sinto necessidade de ficar em silêncio. Então deixe-me sonhar como criança, andar de pés descalços e sentir os pés úmidos do orvalho da manhã. Deixa o tempo me levar, sem cobranças, sem “certos” e “errados”. Quero colher abraços desajeitados, brincar com a idade, sentar na areia e ver o pôr do sol e ali deitar e permanecer até o nascer das estrelas. E assim quero cantar, dançar e quem sabe voar ..... apenas sinto necessidade!
Me sinto mal, me sinto culpada até pelo que eu não tive culpa. Me sinto mal por cada criança com fome enquanto eu tenho um prato de comida na mesa. Me sinto mal por cada idoso com frio enquanto tenho cobertas e mais cobertas para me esquentar. Me sinto mal por meus pais trabalharem tanto e eu não fazer nada. Me pergunto o sentido da vida. Me pergunto se vale a pena viver, lutar. Não sei. Sinto uma dor profunda em meu peito e as lágrimas correm pelo rosto e eu me sinto tão mal. Cada célula do meu corpo se sente mal. Eu só queria pedir desculpa à todos que tiveram contato comigo. Desculpa se eu magoei vocês. Desculpa por eu ter existido.
Quando nascemos, queremos coisas de criança. Brincar, jogar bola, empinar pipa e desenhar. Quando alcançamos a bagunça que é a adolescência, choramos à toa, queremos beijar na boca, trocar confidências com os amigos e estarmos certos em tudo. Quando passamos dessa fase aborrecente, e nos transformamos em adultos (ou quase) deixamos tudo isso para trás. Vem a faculdade, o trabalho e mais algumas iguarias de responsabilidades, as coisas de crianças esquecidas, a adolescência soterrada. Vem a construção de uma família, os filhos e os netos. E a velhice? Ah, a velhice vem. Traz de volta a vontade de ser criança. Traz idas frequentes ao hospital, e a aproximação da família. Traz aquela nostalgia gostosa, aquela vontade de chupar um picolé, e se lambuzar sem medo de alguém estar olhando. Traz aquela frase à tona "Ah, na minha época..."
A criança deve ser condicionada, de modo que seu amor esteja sempre direcionado para um objeto externo a ela. Isso torna o homem muito pobre, pois quando ama alguém que não a si mesmo, seja seus líderes espirituais, o papa, sua esposa, seu pai, seu marido, seus filhos, quem quer que seja o objeto de seu amor, torna-se dependente do objeto. Torna-se um objeto secundário a seus próprios olhos, torna-se um mendigo.
O choro de uma criança ao ver uma reflexão do que vai passar no mundo de saciamento, onde pessoas pusilânime vende seu coração para esbanjar a sua riqueza na miséria de pessoas injustiçadas, o ódio, uma ferida que levará para sempre em seu coração, ao ver um de sua espécie se derretendo de fome no chão, é como sonhar um pesadelo e nunca mais acordar, "maldita hora que fui chorar".
Quando escrevo algo que não senti mas percebi, sinto que tenho coração de poeta e consigo sentir pelo simples fato de escrever observando o sentimento alheio. Acho isso tão singular, cabível a um número tão pequeno de pessoas que me sinto privilegiada de ter recebido um coração tão sensivelmente capaz.
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