Escrever
Quando se cansar de mim a vida,
e tudo for escuridão profunda e fria,
meu corpo será adeus em despedida;
minh'alma, eterna poesia.
Não sei dizer, ao certo,
se o poeta é alguém confiável,
para si mesmo.
Basta sentir alguma coisa,
com mais intensidade,
que já vai logo contando tudo,
e em detalhes,
para todas as linhas
que encontra pela frente!
Só por um dia,
deixarei meu medo trancado em casa e sairei sozinha.
Quero ir por aí, sem entraves...
Sem chaves...
Caminhar de mãos dadas comigo.
Ver as ruas;
brincar de esconde-esconde com a lua...
Dançar ao redor da fogueira
do meu coração.
Você trabalha de 9h às 17h
Mas, amor, eu também
Então não fique pensando que estarei em casa fazendo torta de maçã
Porque eu nunca aprendi a cozinhar
Mas eu consigo escrever uma canção
Cante junto comigo
Escrevo quando estou triste,
escrevo quando estou longe,
escrevo quando estou perto,
escrevo quando estou aqui,
Escrevo quando não estou nem aí,
escrevo por escrever,
escrevo quando eu sei quem sou,
escrevo sem motivos,
mas fico emotivo ao escrever.
Prometo ser correto,
meu caminho é incerto.
Meu falar é sempre reto,
meu olhar que é incorreto.
Tenho jeitão de mala,
minha mente me acalma,
quem me conhece, não entende nada.
Será que é isso que te abala ?
Penso demais,
escrevo de menos,
falo sem pensar,
e não me arrepende de nada.
Será que é isso que te abala ?
esse meu jeitão de mala.
Não escrevo para virar celebridade, mas porque me enleva, e me faz viver as muitas vidas que talvez gostaria de ter vivido.
O amor é uma equação com variáveis infinitas.
Não há uma maneira certa de falar.
Não há uma maneira certa para escrever.
Não há uma maneira certa de o viver.
Mas o amor transforma todos os errados em certos.
Ah isso sim
Como quisesse erudito ser, poetando
As brancas paginas da imaginação
As quimeras, vestidas de inspiração
Inventaram asas e partiram voando
Quando a vida me der um limão
Jurei não fazer limonada...
Que nada!
Muito tranquila,
nem pedirei tequila!
Sem dilema,
tentarei transformá-lo num doce azedo poema...
Quando a vida me der um limão...
A leitura assim como a ficção também vislumbra coisas futuras, no entanto a leitura se sobressai pois não existe tecnologia mais simples e ao mesmo tempo tão extraordinariamente futura quanto um livro, pois ali pensamentos foram criados por meio de impulsos elétricos movidos por uma personalidade moldada nas experiências da vida e de forma simples foi transferida para uma folha e transformado em tinta e precisou apenas de uma caneta e papel. Seja futurístico, leia e escreva!
Nada é eterno; nada dura para sempre. Não devemos pensar que, porque em alguns momentos as coisas boas se nos apresentam em abundância, um dia elas não irão nos fazer falta. Nesse dia, não quero estar em outra pele que não seja a minha, porque doei o que me era possível... E isso conforta? Não, não conforta; sei disso, porque o vazio permanece independente de qualquer plenitude...
Sobre os excessos que cometemos, podemos dizer que, a alma, esquecida da sabedoria que trouxe consigo deixou-se levar pelas coisas mundanas. Largou o discernimento jogado a um canto e saiu tentando compensar alguma falta que pensava ter... Daí os excessos!
Acorde e escreva. Não importa o que seja, apenas escreva o que vier à mente. Não se force a fazer isso, só deixe as palavras fluírem. À medida que pensar, registre suas palavras.
