Escrever
"Eu escrevo sem papel nem tinta.
Escrevo nas linhas do tempo.
Sem margens que é pra não delimitar meu pensamento..."
Comunicação é antes de tudo olhar para o cenário histórico e entender a magnitude desta profissão e a responsabilidade que ela acarreta.
Escrevo por amor a união das palavras certas, como almas gêmeas em um filme épico, honrando o despertar de um sorriso ou lagrima em todos os seus finais.
Eu cansei de borrar os meus textos, ao me lembrar dos amores que não deram certo.
Revelo o melhor de mim no que escrevo, o problema é que muitos corações são analfabetos.
Seu vício de fumante inveterado é como o meu. Enquanto você "precisa acender um cigarro", eu preciso escrever
Vesti-me de pétalas,
caminhei com botas enfeitadas de flores!
Entre sombras de gentis cavalheiros
e mãos entrelaçadas,
segui minha estrada
de versáteis camaleões.
E por várias vezes e razões,
também mudei minhas cores...
Às vezes, parece-nos estar chegando ao fundo do poço, mas não, o Criador tem planos para cada criatura Sua. Ele as idealizou e, com pinceladas únicas as desenhou... E, cada uma delas, tornou-se Sua maior obra...
...e, há aquele momento que você acha que entende tudo, mas não entende nada. Você é apenas um floco de neve que caiu em lugar errado... Vai derreter ao primeiro raio de sol...
Pessoas vão... Pessoas vêm...
Assim somos nós, passageiros...
Itinerantes!
Rompantes!
Um cometa!
Uns com cauda, outros sem glamour algum.
Uns brilhantes como flashes em noite escura...
Outros se perdendo em opacidade,
pequenez e amargura...
Irrequietos, todos, quase sempre!
Ora, estamos aqui e ali...
E, de repente, nos perdemos...
De igual, temos a jornada [imprecisa]!
Talvez, lá adiante, tornemos a nos encontrar
Para falar...
Dos feitos que não fizemos,
[ou ficou a desejar]...
Muitas são as vezes em que escrevo simplesmente por solidão. O papel substitui o ouvido. Mas quem vai substituit o abraço, o afago, a cumplicidade, o dormir abraçado até que o choro cesse?
Eu herdei muitos erros do meu avô
Mas diferente dele eu me mudo
E mesmo mudo eu faço tu sentir a dor
Do que é escrever histórias desse submundo
Matar a sede não significa esquecer a fonte
Que ela seja, sempre, a aventura maior
Sejamos precavidos. Ela pode estar longe
Atrás do arco-íris ou depois do outono
O outono está por vir. Com lápis-de-cor pintei um arco-íris
No seu fim não encontrarás ouro, mas um pote cheio de grafite
De: Fonte de Rabiscos
Essa ideia de um metrô por baixo da Avenida Anhanguera me faz sonhar com a Goiânia do futuro com os olhos voltados à sua vocação artística. Pois é, a nossa capital foi inaugurada em 5 de julho de 1942 sob a proteção de um Batismo Cultural.(Do livro de crônicas - Romanceiro de Goiânia).
“Escrevo para os outros e com isso diminuo minha solidão; se assim não fosse, nenhuma palavra valeria a pena.”
E às vezes é através de cada palavra por mim escrita que o meu silêncio grita...E em meu peito se agita!
