Escrever

Escrever pra mim, é tornar o que as vezes nao consigo dizer em bom som..
em palavras afobicas urgentes, como que tivessem vida própria ao sairem de dentro pra fora.

Mesmo neste pranto, iço meu corpo para escrever essas sentimentalidades moribundas.

Hoje me bateu uma necessidade tão grande de escrever.. não sei se é porque meu relacionamento tá indo por água a baixo, ou porque ando me sentindo o mais solitária possível, mesmo estando entre mil pessoas;
Mas enfim, vários relacionamentos anteriores foram um fracasso, mas eu nunca senti isso antes, essa coisa de não querer que acabe, de não querer que passe.. eu durmo e acordo com ele na cabeça, sei cada momento detalhado, da cueca que ele usou no primeiro encontro até a cor do meu esmalte naquela noite linda, com uma lua e um visual indescritível, sei que posso estar errada em muita coisa, mas tudo que eu faço é com muito sentimento, e eu não queria jogar tudo fora, afinal 5 meses não são 5 dias, e foi tudo muito intenso, e desde o primeiro olhar eu já sabia que era de verdade, pelo menos de minha parte, foi e continua sendo, e agora me vejo nessa situação vendo tudo acabar e sem poder reagir muito, porque sempre que tento concertar uma coisa, você quebra outra, e meu coração vai ficando em pedaços, e você não quer colar meus pedaços de amor que vão ficando espalhados, no chão do meu quarto que anda tão vazio depois que você parou de me ligar, até meu travesseiro sente falta do meu sorriso, porque agora só tem choro, e o pior de tudo é que sei que tenho culpa nisso, e sei que se você não voltar eu vou ficar me culpando até arrumar outro amor, e matar você da minha vida.

Ler é um vício que, como todos os outros, te leva a um "pior". O vício de escrever.

Não tinha nada de bonito pra escrever para você, portanto não escrevi nada!

Gosto de escrever, é uma maneira de me expressar sem que ouçam minha voz,
Gosto de fotografar, é uma maneira de paralisar, memorar e reprisar momentos bons (Ou ruins)
Gosto de sonhar... Porque é dos sonhos que faço meus objetivos, e dos objetivos é que torno
tudo concreto!
Gosto de cantar, porque como um poeta exagerado disse, "Eu canto pra espantar os meus demônios", ou algo parecido.

Só não gosto de me apegar, me apaixonar, amar... Porque assim, minhas letras saem tortas e tenho de mostrar a minha voz, minha câmera desfoca e me impede de registrar momentos, me impede de sonhar, Sim! de sonhar, por que de alguma forma, tudo estará focado na pessoa em que nos apaixonamos e nossos sonhos terão um só sentido. Impedirá-me também de cantar, porque também não terão mais demônios para espantar, e a vida sem nossos demônios e medos são vidas inexperientes e sem graça! E quando toda paixão e todo o apego acaba, enfrentar o mundo e reaprender a escrever, fotografar, sonhar e cantar não é nada fácil!

Não siga esses exemplos, foram palavras escritas por um medroso, um medroso da pior espécie, um medroso piruá com medo de amar!

"Queria entender porque Deus não desiste de nós" eu ia escrever aqui mas antes que eu acabasse de escrever a primeira palavra Ele me respondeu: Porque Eu amo vocês.

Com um olhar de uma criança, pode-se escrever um livro.

Eu estou muito feliz para escrever algo sobre uma vida triste.

“E fácil e bonito falar e escrever sobre ética, o difícil é sustentar as teorias com atitudes quando essas assumidas revelam que a pessoa se esconde através de um disfarce chamado ética.” Gislaine Schineider

Parei de escrever por razões que nem mesmo eu entendo. Tive tão bons momentos e tão ruins, que me sinto completa. Completa porque já posso dormir sem ficar pensando se quem errou foi eu ou ele. Completa e ao mesmo tempo vazia. Vazia porque de repente percebi que sim, acabou. O que vou fazer daqui a pra frente? Era a minha pergunta.
Tentei pensar nele do mesmo modo que antes, mas não consegui. Ele realmente virou uma lembrança, bonita, do que eu já passei. Eu mentiria se dissesse que já não sinto mais nada. Por que se não sentisse, não visitaria o Orkut dele de vez em quando, não leria as frases que ele coloca no MSN e nem me sentiria sem graça e tentaria evitar ver ele na rua.
Mas o que aconteceu comigo? Por eu estou assim agora? Sentir alguma coisa já não faz parte de mim e isso faz falta. Faz falta me sentir apaixonada e entusiasmada, feliz sem motivo. Isso foi embora junto com as minhas desculpas explicadas pra ele.
Então eu fico pensando. Não era ele, era o sentimento, o tempo todo. Mesmo com toda a situação de uma distância que me fez sofrer, o amor que eu sentia era puro e sincero. Era meu. Era verdadeiro.
Ele nunca foi o motivo da minha dor e eu estraguei o que sentia. Enquanto ELE não aparecia, o que eu sentia continuava intacto e forte dentro de mim. Depois que eu corri atrás pra realmente colocar um fim, matei tudo aqui dentro. Tinha tudo pra ser maravilhoso, mas se pra ele precisava ser difícil e fazer sentido, pra mim não.
Daqui pra frente quero seguir em frente. Quero sentir tudo de novo, ser completa e satisfeita. Espero encontrar alguém que compreenda isso de mim.

Escrever não é treino, é dom. O dom de ser certeiro, nas emoções de terceiros.

Por Que escrevo.

Escrever faz parte da vida de todos os homens,
pois é com as palavras que ele pode se exressar,
pode tornar real o que seu coração deseja dizer
sem ter o esforço de abrir a boca,
fazendo a transposição entre seus sentimentos e paavras,
expressas na tinta que a caneta pincela numa simples folha de papel...

Todos os homens,por tras de belas e siples palavras, sempre têm um motivo especial para escrever, digo isso por mim... que por tras de tudo que escrevo, existe uma pessoa que é o fundamento e a sinpiração de tudo isso...

A tudo que escrevo e a tudo que pensar, dedico a você
Adeima...

Aquele que pensa, é aquele que escreve. Não sei por que, mas não consigo parar de escrever.

Ser poeta

Mãos de poeta foram feitas para escrever
Ninguém tem direito de julgar
O dom que Deus quis lhe dar

Sempre vair ter um alguém
Pronto a bombardear
O talento daqueles que sabem amar

Nem todos possuem esse amor
De poeta sofredor
Noites a fio escrevendo
Sentimentos que vem de dentro

Só entende quem vive a poesia
Sublime e esplendorosa

Muitas vezes ela fica guardada
Lá dentro da alma
Mas as mãos não resistem
E as colocam no papel sem calma

Seus escritos são tesouros
Que externam sua vida
Nada vem de graça e muito menos sem noção
O coração paga um alto preço
Por ser especial e por muitas vezes ter razão.

*

Um dia de chuva (17-09-09)
Tem horas que olho pro papel em branco e me estiga tanto a escrever, expressar ideias, tirar da cabeça, transferir pro papel, e quanto mais vontade dá, mais as palavras fogem da cabeça e o que resta são turbilhão de palavras soltas e sem nexo. Meu rádio, por um milagre, desligado ; e o som que está nos meus ouvidos são pingos de chuvas caindo no chão. Penso que essa chuva veio na hora certa, amenizando a dor do meu coração e esse som do relampago veio para sacudir as idéias e em formas de palavras fluir o pensamento. E percebo que nas linhas de cima, que foram escritas, com a realidade do momento.
Eu, sentada na cama olhando a chuva pela janelam e a imprensão que eu tenho é que a chuca cai dentro da minha alma, refrescando e preenchando o vazio que estava.

Escrever é retirar a podridão da alma e colocar no papel o peso das palavras cômodas.

Quero beber o mel de sua boca
Como se fosse uma abelha rainha
Quero escrever na areia sua história
Junto com a minha
E no acorde doce da guitarra
Tocar as notas do meu pensamento
E em cada verso traduzir as fibras
Do meu sentimento

Resolvi sentar e escrever
sobre aquilo que eu vi
na parte da manhã
era só meia
a parte
da
maçã

Sufocando

Começo a escrever, sem nada querer dizer
Só depois as idéias nascem
Viajo com o vento rumo a lugar nenhum
E a água da chuva escorre em minhas mãos

Tanto tempo esperando algo, e de repente desilusão
Como respirar fundo e gritar alto,
Quando as forças se esgotaram e, não se sente mais o chão?

As minhas velas derreteram, agora a escuridão
Quer me assustar, Eu não ligo!
O meu corpo estremeceu, quando você desapareceu,
Mas, hoje eu não ligo mais!
Quebrou o tempo, e o meu ônibus talvez!
Andarei a pés , erguerei meus braços
Entoarei uma canção
Não fecharei os olhos
Só quando o sono me dominar e, no meu corpo faltar ar...

Girando com as estrelas, o brilho delas me ofuscou
Mas, eu não ligo!
Em mim nasceram flores negras
O vinho atormentou meu sono
Desde que vi o penhasco
Eu tenho tido alucinações
Pedi tuas mãos e me ofereceste amarguras
Hoje tenho certeza
a noite tem mais lua que estrelas
Mais pesadelos que amores perfeitos
Essa é minha sina
Voarei para o horizonte
Onde a aurora virá me redimir!