Esconde Esconde
“Por mim a gente pode brincar de esconde-esconde, jogo-da-velha, no seu playstation, até no seu quarto bagunçado. Mas não brinca de quem se ausenta mais. Porque a saudade… Ah, meu bem! A saudade gosta de brincar e quebrar.”
ESCONDE-ESCONDE
Tempos idos,
tempos de pés no chão e bolinha de gude...
Oh saudade de ser criança!
Mas a criança em mim não morreu
só se escondeu dentro de mim.
Quando eu tento acha-la procuro em meu coração
onde guardo lembranças de um menino
levado sapeca e muito curioso.
Agora sendo homem feito não canso de procurar
em mim essa tal criança e sua ingenuidade.
Quando a acho sinto-me feliz
porque foram tempos bons tempos
onde essa criança corria riscos incalculáveis,
mas essa criança vingou e virou homem.
No final brinco de esconde-esconde com essa criança
e finjo que não sei onde ela se esconde!
Eu e você correndo por dentro de casa, brincando de pega-pega ou esconde-esconde. Eu com pantufa de ursinho e você com pantufa de coelhinho. Eu perturbando você de todos os jeitos possíveis. Puxando seu cabelo, mordendo sua bochecha, colocando a mão gelada em você, falando da sua roupa. Nós dois dentro do armário de roupas, trancados, contando segredos. Teríamos uma mesa de de sinuca na sala e nossa cama seria um colchão no chão. Queimaríamos panelas tentando cozinhar, talvez botassemos fogo na cozinha e acabassemos pedindo pizza e comendo sentados no chão da sala enquanto jogamos video-game. Se ficassemos entediados, pegaríamos a lista telefônica e passaríamos trote em algum desconhecido ou apertaríamos a campainha do vizinho e saíriamos correndo. Você me contaria todas as partes do seu dia, quando chegasse em casa, eu ouviria enquanto brinco com as suas mãos e pediria detalhes, mesmo que não me interessasse, só pra ouvir sua voz. Iríamos ao supermercado juntos, e você ficariadeslizando com o carrinho pra cá e pra lá ao invés de fazer as compras. Eu fingiria que não te conheço, quando as pessoas olhassem torto pra você. Quando eu estivesse dirijindo, você faria caretas pra tirar minha atenção ou brincaria de bagunçar meu cabelo. Quanto estivesse calor, dormiríamos em uma rede na varanda. Brigaríamos às vezes, pra não cair na rotina. Você me xingaria de todos os palavrões que conhece e eu não conseguiria segurar o riso. Faríamos as pazes com um abraço. Quando a briga fosse pior e demorasse um pouco mais para nos reconciliarmos, eu me trancaria no quarto e ficaria mal. Mas depois você arrumaria uma desculpa pra voltar a falar comigo, e nós conversaríamos horas e horas sobrecomo-eu-fiquei-mal-sem-falar-com-você. E perceberíamos como somos bobos por sequer pensaremos na possibilidade de perder um ao outro. Aliás, meu coração tá muito melhor contigo do que jamais esteve comigo ou com outro alguém. Uma hora ou outra você teria crises e diria que tem medo de que eu encontre alguém melhor, e eu passaria horas tentando te fazer entender que não existe ninguém melhor do que você, e que se existisse, eu não trocaria. Vai ser uma linda história de amor-amizade, nós dois sabemos que vai.Te amo , tenho saudades.
Saudades daqueles que cresceram comigo, que brincaram de esconde esconde. Saudade da minha mãe conversar na porta da escola com as mães dos meus amigos. Saudade de tudo, de todos. Saudade de desenhos, de deveres divertidos para casa. Deviam ter me falado que não era para e crescer.
Esconde-Esconde
Ai me perguntaram: Você acredita no Amor? No que eu respondi: Acredito nele e ele em mim, mas vivemos em um eterno esconde-esconde, pois toda vez que o procuro, eu me perco um pouco e toda vez que ele me encontra eu me acho ainda que momentaneamente. E foi observando a lógica dessa brincadeira que eu parei de procurá-lo, não quero mais me perder, eu sei que se eu não dificultar as coisas, se eu não inventar de me esconder nos lugares mais difíceis, ele irá me encontrar, tão desprevenido quanto da primeira vez.
brincando de esconde-esconde
com a vida
escondo de mim mesma
do que eu queria sentir
e não sinto
do que eu queria fazer
e não faço
do que eu queria ser
e não sou
do que eu queria ver
e não vejo
do que eu queria viver
e não vivo
do que eu queria saber
e não sei
do que eu queria pensar
e não penso
do que eu queria dizer
e não digo
do que eu queria refletir
e não reflito
de tudo que Jesus queria pra mim
e não quero
então a vida se torna o que é
por legítima defesa
por justa causa
pela vontade divina
por negligência minha
pela ignorância dos fatos
por falta do bem querer
pela ausência do amor-próprio!!!
'Escondes de mim a vida que tu tens, e nesse esconde, esconde, um dia antes do fim entenderei que nunca fiz parde dela...PauloRockCesar
Entre a dança das nuvens, a lua salpicou como uma menina peralta brincando de esconde-esconde entre o sol e a terra encantando o mundo com seu tom avermelhado.
Quem dera voltar a ser criança.
Chutar bola, pique-pega, esconde-esconde.
Sonhos, alegrias, esperança.
Meia verdade não existe. Gosto da verdade inteira. Mas também adoro brincar de esconde-esconde!
Flávia Abib
A beleza das coisas adora brincar de- esconde esconde, ora exibe a barra da saia florida ao sol ora esconde-se do sol no atrás do cercado.
Aí o tempo resolve brincar de esconde-esconde e a gente correndo atrás tentando achar o esconderijo de nossas vidas...
Os sentimentos decidiram brincar esconde-esconde, e o vencedor levara um celular novo, e antes de começarem o jogo, tinham de escolher quem vai contar...A dór votou no amor, disse que ela é enganada facilmente e vai demorar a encontrar os outros pois é iludida, a raiva votou na alegria, disse que ela é pouco ativa e não conseguira encontrar ele, o nojo votou na inveja, disse que ela logo logo desistiria e todos ganhariam, o ciúmes votou na raiva, disse que se ela jogara, ela perdera o controle e perderia, a arrogância votou no orgulho, disse que apesar de serem uma boa dupla, só uma delas poderia vencer, a ansiedade votou na calma, disse que se ela ficasse, ela demoraria tanto que todos dexistira, menos ela, o medo votou no horror, disse a mesma coisa que o nojo, a emoção votou no....EMOÇÃO? QUE EMOÇÃO SE ELA NÃO BRINCARA!? - diz o orgulho. A emoção ficou triste, então a raiva a defende e diz que ela seria útil pra eles, então chegou a vez dela de escolher...
E aí fica dúvida, quem ela escolheu?
A vida, meu caro, é esse eterno jogo de esconde-esconde. A gente passa anos, décadas até, buscando respostas, soluções mágicas que nos livrem do caos, da bagunça interior que insistimos em maquiar com sorrisos para os outros. Mas, no fundo, a gente sabe que não é lá fora que a verdade está escondida. O problema é que somos mestres na arte de fingir que não sabemos.
Dentro de nós, há uma força bruta, um impulso que poderia mudar tudo, revolucionar o mundo que construímos. Mas, o que fazemos? Enterramos isso tudo, como quem esconde um tesouro no quintal e depois esquece onde enterrou. Porque, vamos admitir, dá medo. Medo de encarar a própria sombra, medo de descobrir que não somos tão pequenos assim, que há um gigante esperando para despertar e tomar as rédeas da nossa vida.
E aí, seguimos nesse teatro ridículo, presos em nossas inseguranças, acreditando nas mentiras que nos contaram — e que acabamos repetindo para nós mesmos. “Você não é capaz”, “Você não é digno”. E essas vozes, essas malditas vozes, acabam definindo nosso destino, desenhando um caminho cheio de muros, onde deveriam haver pontes, janelas para o futuro.
Mas, se a gente para um pouco, se respira fundo e decide olhar pra dentro — de verdade, sem medo do que vai encontrar —, descobre que tudo que precisa está ali. Escondido, sim, mas presente. Amor, coragem, compaixão... Todas aquelas coisas que parecem papo de livro de autoajuda, mas que, na real, são a matéria-prima do que somos.
Só que, claro, não basta saber que estão ali. É preciso querer encontrá-las, é preciso fazer o trabalho sujo, cavar fundo e encarar de frente os monstros que a gente deixou crescer. E isso, amigo, não é para qualquer um. Porque não basta um desejo de mudança que dura até o próximo tropeço. É preciso um compromisso, uma decisão de ir até o fim, mesmo que isso signifique deixar para trás velhas certezas.
Haverá dias em que as sombras vão parecer invencíveis, que o medo vai tentar te convencer a recuar. E é nesses dias que você precisa se lembrar: o poder de virar o jogo está aí, dentro de você. Sempre esteve. Talvez você não precise de nada além de confiar nisso, de deixar essa força ganhar vida, quebrar os muros e iluminar cada canto escuro.
A vida que você merece está ao alcance das suas mãos. Só depende de você. E, por mais clichê que isso possa parecer, a verdade é que a escolha sempre foi sua. Sempre será.
INFÂNCIA...
Bola de gude, queimada, esconde-esconde, praça e uns amigos. As avós gritando na porta de casa “tá na hora de entrar” e todo mundo saia batendo o pé forte porque queria ficar mais um pouco. Todo mundo tinha medo de entrar para beber água e não poder voltar mais. A infância não tem tempo ruim... a alegria esbanjada, sinceridade estampada e inocência exacerbada. Alguns amigos nós perdemos e outros ainda carregamos. O tempo não apaga as memórias das quedas da rede, das árvores, dos tropeços que arrancavam a “cabeça do dedo” e o medo de machucar para não ter que passar merthiolate. Se eu fosse dar outro nome para a infância, ele se tornaria vários adjetivos. Saudade, surra, queda, TV Globinho, medo do linha direta, casa, colo, beijo e abraço de vó. Pra quê melhor?
Pessoas inteligentes não passam bem com dissimulações, jogos de esconde-esconde, mentiras e omissões
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