Errando que se Aprende
Aprende-se mais com a dor do que com o conselho. Uma personalidade nobre valoriza mais o pouco obtido com o próprio esforço do que um grandioso presente.
Saber, viver...
Mudar com cuidado é crescer,
Encarar os desafios, lutar e se convencer é aprender,
Buscar o distante, conquistar o novo e manter a chama acesa é viver.
Somente quando a gente aprende a enxergar a nossa beleza de dentro, somos capazes
de ver as de fora.
A alma fica mais leve quando a gente aprende a carregar só os pesos que nos pertencem e não os pesos dos outros.
Quando a gente aprende que a vida é feita de ciclos, e por assim ser nada fica em nossa vida mais tempo que o necessário, começa a aceitar com mais facilidade as perdas e a receber com mais gratidão os ganhos.
Chega uma certa idade, que a gente aprende a distinguir com muita facilidade o que não vale a pena do que vale a pena e quando adquirimos esse conhecimento, esse grau de discernimento, começa a desistir com muita facilidade das pessoas.
Com o tempo a gente aprende que plantar bem não depende única e exclusivamente da nossa habilidade de preparar a terra e selecionar as sementes, mas sobretudo, da nossa capacidade de escolher com sabedoria exatamente o que queremos colher.
É só com o tempo que a gente aprende que as coisas realmente importantes da vida possuem valor e não preço e quando aprendemos isso é porque já estamos maduros o suficiente para começar a trocar sem remorso ou culpa quantidade por qualidade.
O desapego não acontece de um dia para o outro. Ninguém nasce sabendo, o desapego a gente aprende e de antemão, já aviso, é um processo lento, trabalhoso, demorado, exige disciplina e tem que ser praticado dia após dia. E quando você desapega, ah, meu Deus, não tem sensação mais libertadora nessa vida! É indescritível a sensação de descobrir que você vive sem aquela pessoa por quem você achou que morria.