Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Seja forte a ponto de entrar em suas próprias loucuras, explorar os limites da sua coragem, da sua paixão, do seu potencial. E, em seguida, seja sábio o suficiente para saber sair e aprender com cada experiência vivida. Enfrente os desafios de frente, mergulhe na intensidade da vida, mas tenha a sabedoria e a resiliência para se levantar quando necessário. Pois é nessa combinação de força e sabedoria que encontramos o equilíbrio necessário para crescer, evoluir e alcançar nossos sonhos mais audaciosos.
Se encante pelo tanto que há para se encantar
E pelo cantarolar da sua alma...
Como quando pensa e escreve poesias...
Viva a mil; chegue a dois mil e pare somente para o impulso de ir além.
Além das coisas, das pessoas,
além da mesmice de ser você mesmo.
Deixe o mundo cabisbaixo aos seus pés.
Submerja e emerja do seu mar de sonhos quantas vezes quiser.
Faça dele o seu caminho de roça;
Aquele, do qual você já conhece cada conchinha; cada grão de areia.
E seja sempre a sua melhor companhia...
O homem que vive o imaginário de ser um personagem criado pelo seu orgulho em não admitir sua realidade, é pior do que um louco, pois este vive intensamente a verdade sobre sua condição mental.
Turbulência Interna
Tenho dois cérebros em luta constante,
Um que busca a razão, outro a loucura,
E no embate dessas forças opostas,
Eu sigo em busca de minha nobre cura.
Estou sempre em conflitos antagônicos,
A criar em mim um mundo de ilusão,
Que me faz oscilar entre os caóticos
Pesadelos dos meus sonhos de perdição.
Paredes nuas que escondem segredos,
Retratos que revelam só metades,
Eu construo meu mundo com esses medos,
E me perco em devaneios e saudades.
Mas ainda há um fio de esperança,
Que me leva a olhar pela janela,
E lá embaixo, a música e a dança,
Fazem eu esquecer que sai de uma favela.
Sob o Manto da Angústia
Compreendo que o mundo é um fardo a carregar,
Às vezes, enlouquecemos nessa jornada,
A realidade, qual pesadelo a nos assombrar,
Ferindo a alma em cada madrugada.
Na vida, somos versos dissonantes,
Em um poema que a loucura recita,
Nossas mentes, labirintos errantes,
Buscam uma luz que a dor mitiga.
Oh, Augusto dos Anjos, mestre da angústia,
Em tuas pegadas, traço meu caminho,
Nesta poesia, mergulho na tormenta,
Explorando o abismo, de olhar mesquinho.
Que este poema, em sua negra essência,
Seja um tributo ao teu estilo, em obediência,
E que na dor e na sombra, encontremos a ciência,
Da vida, da morte, da nossa existência.
Ao explorarmos os recônditos da mente humana, mergulhamos em um oceano de indagações e revelações. Em nossa incansável jornada em busca de sabedoria, descobrimos as sementes do pensamento singular, que brotam em ideias genuínas, iluminando o caminho rumo à compreensão plena.
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
Tudo é orgulho e inconstância...
Tudo é querer ser...
Querer poder...
Deixar rastro...
Correr adiante os dias impotentes...
Ardor no coração diante as estações que seguem...
Trêmular sob o tempo que passa e a tudo consome...
Talvez em cada coisa uma coisa oculta more...
E dizem que isso é nossa alma...
Pobre loucura dos homens...
Que julgam conhecer a loucura das estrelas...
Cantam a vida e falam em morrer tremendo de medo...
Toda inocência, toda pureza branca...
É um dom só concedido àqueles que mais amam...
E se em teu coração, desde então, existe ou venha a existir um desejo...
Sonhe...
Para viver...
Sandro Paschoal Nogueira
Não se entregue, pois, ao fogo, sob pena de que ele o inverta e o amorteça; como fez comigo naquela hora. Existe uma sabedoria que é dor; mas existe uma dor que é loucura.
Como queiras amor...
Como queiras...
Entrego a ti todo o meu abandono...
Tudo quanto espero...
Tudo quanto sonho e desejo...
Toda minha loucura...
Todo meu desespero...
A chama estremece...
No momento em que os deuses invejam e concedem...
A ventura e o castigo...
Por tudo que vivemos e sentimos...
Ao amor que tomou posse...
De coração que já não mais sossega...
Há um fogo que devora…
Que me devora a mim...
Rendido pela paixão...
Tendo começo...
Não tendo fim...
A paixão traz a dor...
Quem é que se acalma nessa estranha brincadeira de gato e rato?
Nesses pensamentos e gestos todos emaranhados?
O teu tempo ao meu se seguirá...
Encontrarás aqui o amor tranquilo?
Tão triste estou na noite escura...
Sem levar nos olhos meus...
O teu derradeiro olhar...
Sandro Paschoal Nogueira
Sem você me desespero
Minha vida sem você
É queijo sem goiabada
Não consigo te esquecer
Pra mim é tudo ou nada
Você longe de mim
É sorvete sem cobertura
Não tem graça assim
Te perder é loucura
Sem você me desespero. Vivo a chorar
Meu amor eu te espero. Quero te abraçar
Sem você me desespero. Fico sem chão
Meu amor eu te espero. Cura meu coração
Tô aqui no colchão
Vem matar meu desejo
Estar sozinho na solidão
É macarronada sem queijo
Sou metade sem você
Vem me completar
Não faz sentido viver
Se não for pra te amar
Sem você me desespero. Vivo a chorar
Meu amor eu te espero. Quero te abraçar
Sem você me desespero. Fico sem chão
Meu amor eu te espero. Cura meu coração
Sentir é o poema que nos envolve,
O sabor que nos embriaga e envolve,
Aroma que nos sussurra e resolve,
Toque que nos acende e dissolve.
Pele que é tela em que me perco,
Perfume que nos inebria e adormece,
Prazer que nos guia, sem berço,
Contorno que em sonhos me aquece.
Beijo que é promessa e desvario,
Mel que me afoga em seu alento,
Loucuras a dois, em nosso rio,
Cabelos que enredam nosso momento.
Olhar que é labirinto e abrigo,
Voz que sussurra segredos sem pudor,
Enlouquecer é o nosso castigo,
Perfume do desejo, nosso amor.
Não há homem nenhum a quem o próprio amor não inspire actos de bravura e não torne igual aos bravos por natureza!
Entre ser chamado de gênio ou de louco está apenas a conquista ou não dos objetivos traçados e avocados para si.
20/06/2024- ao ler Hobsbawm
Muitas vezes os sentimentos se misturam como açúcar e sal; não temos a percepção de qual o mais cristalizado. Nisso, salgamos o outro com nossa expectativa exagerada, descabida... E adoçamos a nossa fantasia com pensamentos irreais, desleais... O outro passa a ser nosso céu e inferno, ternura e loucura... descarregamos nossas energias e demoramos tempo para recarregá-las. Iludidos... vamos clamando ao tempo paciência, amplidão e respeito pelo “não” ; firmeza pelo “sim”.
Penso como é interessante essa vida de encontros, desencontros, loucuras imaginadas, mas não vividas, desejos reprimidos, paixões renovadas, expectativas que não resistem a insegurança da vontade de mudar!
Esse é o caos da intensidade do ser que busca o equilíbrio, mas não queria...
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