Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura

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A glória é o sol dos mortos.

Em matérias e opiniões políticas os crimes de um tempo são algumas vezes virtudes em outro.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

Vive mal quem só vive para si.

Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

Das mulheres, como das outras coisas, usa; não te fies, porém, nelas.

Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.

Quem viu jamais um médico aproveitar a receita do colega sem lhe tirar ou acrescentar alguma coisa?

Preocupa-nos mais que falem de nós, do que a maneira como falam.

A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.

Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância.

A variação quantitativa de tensão da realidade originária dá origem a todas as coisas.

Apenas um homem de gênio ou um intriguista se atrevem a dizer: «Fiz mal». O interesse e o talento são os únicos conselheiros conscienciosos e lúcidos.

Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.

Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.

Como se há-de governar um país que tem 246 variedades de queijo?

A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.

Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado).