Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
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Engatar uma mulher é de certeza mais fácil do que ver-se livre dela.
Num povo ignorante a opinião pública representa a sua própria ignorância.
O silêncio, ainda que mudo, é frequentes vezes tão venal como a palavra.
O mundo, que não é causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois, quando vê eclodir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.
O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.
Não podemos deixar de ser difusos com os ignorantes, mas devemos ser concisos com os inteligentes.
O invisível é real. As almas têm o seu mundo.
O amor é um poema essencialmente pessoal.
O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.
As repúblicas acabam pelo luxo; as monarquias, pela pobreza.
A honra tem assim, as suas regras supremas, e a educação é obrigada a respeitá-las. Os princípios são que nos é sem dúvida permitido preocuparmo-nos com a fortuna, mas que nos é absolutamente proibido fazer o mesmo com a nossa vida.
A autoridade não se consegue sem prestígio, nem o prestígio sem distanciamento.
Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.
O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente.
O mundo não deve ter fronteiras, mas horizontes.
Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.
Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição.
A luxúria é como a avareza: quantos mais tesouros tem, mais sôfrega se torna.
Não há livro tão mau que não tenha algo de bom.
Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem.
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