Era
ANDORINHA
A Andorinha esquece o dia
Vai cansada de voar
Porque o sonho que perdia
Era ir além do mar.
Tanta vida por viver
Tanta rota por passar
E o que irá acontecer
Já não pensa em voar.
Nessa hora em que sofria
Pelo Céu silêncio e água
A Andorinha esquece o dia
Nos beirais da minha mágoa.
Ai que triste, amargurada
Já não voa, pobrezinha
Negra como a madrugada
Voa, voa Andorinha.
VAGA INQUIETAÇÃO
A noite era o silêncio dos teus passos
Tu não vinhas e era já de madrugada
A inquietude era o silêncio sem abraços
E afinal à minha porta não há nada.
Era o sonho de sonhar e de querer ver-te
Esperança vaga numa vaga inquietação
Quanto dói ao lembrar e ao saber-te
Lá longe tão distante em solidão.
És mais frio que a frieza que há na rua
Sou mais triste que a tristeza que me dás
Teu olhar vem do silêncio que há na Lua
Ou talvez da solidão que o vento traz.
Não encontro outro caminho além de ti
Não me sinto no calor dos teus abraços
Adeus que já não te quero como quis
Quando a noite era o silêncio dos teus passos.
...Parei-me diante do mar;
Já era noite, admirei as ondas,
também as estrelas e a lua,
saboreie uma brisa mansa e serena.
Ainda me faltava algo:
... - Você !!!
Jmal
Ela gostava de um cara , não era eu, e eu fazia questão de me lembrar disso todas as noites antes de dormir, e lembrando se lamentava aos prantos .
Ela gostava de um cara, o que me abismava é que ela sofria por um cara enquanto eu estava aqui torcendo por uma chance pra mostrar o quanto poderia a fazer feliz.
Repito , ela gostava de um cara, que não a valorizava, não foi capaz de dar uma rosa a quem a vida só deu espinhos , que não sabia a discrepância entre amar e consentir.
Eu a vi em prantos, pois é , ela gostava de um cara, eu , mesmo assim quis dar motivos pra ela acreditar em algum sentimento que não seja o desgosto, e pela primeira vez ela sorriu pra mim , um sorriso acanhado meio de lado eu confesso , mas pela primeira vez foi pra mim.
Ela estava magoada , simplesmente por ela gostar de um cara que a fez pensar que todos os outros seriam iguais , ela aprendeu a receber o amor que estava disposta a oferecer.
Eu vi ela sentada ainda meia cabisbaixa , ainda por gostar de um cara, eu a ofereci uma flor , arrancada ali mesmo na praça, um hibisco confesso, mas se a flor não tinha valor de mercado , aquele segundo sorriso que eu acabava de receber transbordava muito, desta vez mais aberto e com uma expressão menos triste do que a última vez.
Eu a chamei pra sair, e simplesmente por ela gostar de um cara ela relutou , mas eu insisti em que ela pelo menos deixasse eu mostrar meus "dotes culinários" ao seu paladar, ela aceitou, e mesmo comendo uma omelete que foi o que sobrou quando mostrei ser um desastre na cozinha , ela me sorriu de novo , e como quem queria acalento , dormiu em meus braços.
O tempo passou , ela já não mais sofria pelo antigo falso amor, já me trazia mais sorrisos do que nos primórdios de nossa convivência, já estava deslumbrante novamente como a mulher que amei desde o primeiro ela descrito no texto, desde a ponta dupla do cabelo até naquela unha encravada do pé que ela odiava deixar as minhas vistas.
Repito novamente , ela gostava de um cara , hoje, esse cara sou eu!
Com o tempo a gente vai se acostumando e tudo vai mudando, o que era plano vira engano e o que parecia ser engano vira plano, as vezes o vento vem levando tudo, ou limpando tudo como queira entender, o difícil é que se quando perceber tudo o que há de dizer é Adeus...
Era um amor quase platônico.
O amor entre a Agulha e a Pele.
Havia um esforço mútuo para que elas não se vissem.
Mas esse encontro era inevitável.
Ao se encostarem, a magia, ou feitiço, se realizava.
Vagavam pelo corpo, noite adentro, perdidos em seus anseios, em suas alucinações.
Mas, mais forte que esse amor, era a dor que ele trazia.
Então, num rompante, elas se separavam e juravam nunca mais se encostar.
O único descrente nessa promessa era o Corpo, condenado a presenciar calado o encontro desses eternos amantes.
Uma sombra na estrada,
Quando no transporte do seu gado,
Era sempre ponto de parada,
Para os peões baterem seus papos.
Enquanto se descansava,
Encostado no barranco,
Tranquilamente a boiada,
Pastava no verde campo.
Após seu tempo descansado,
Refrescado do sol escaldante,
O peão ajunta o gado,
Ao doce som do berrante.
Entre laços, peias e corridas,
Nessa lida e profissão,
Assim é que leva a vida,
O boiadeiro, com Deus, no sertão.
Com chuvas ou beijando a poeira,
Matando a sede no cantil,
Nas estradas de terras ou pantaneiras,
És tu peão boiadeiro, orgulho do meu Brasil.
"" Ao entender que a tua liberdade era muito importante, te dei asas, as mesmas que podem um dia te fazer voltar...
Oscar.
Ainda estamos vivendo na era de se apaixonar pelos que falam bonito, odiar os que falam a verdade e esquecer dos fatos.
"Estava tão longe que eu não podia enxergar,estava tão perto e eu não podia tocá-la, era um lance distante, meio que irracional,mesmo a desconhecendo, sou apaixonado por essa linda menina surreal".
Inquietei-me quando descobri que era paixão, aquele leve e intenso pulsar do coração logo frutificou e não entendi que já era amor...
Como seria bom se eu permanece se hoje como ainda eu era ontem.Já sinto uma forte saudade de como eu era e do pouco menos que sabia e entendia. Muitas das vezes passar a saber à verdade torna nossa convivência e nosso comprometimento mais difícil. Como entendo hoje o significado exato e doce do amor, dos sonhos e do silêncio dos inocentes. O relógio não caminha no sentido anti-horário logo já será amanhã.
QUANDO EU percebi que NÃO me encaixava nos padrões de normalidade deste MUNDO,
compreendi que era justamente,
para ajudar a criar um novo MUNDO
que EU estava aqui.
Seu corpo
Era poesia nos movimentos d'alma
Num palco
Onde a vida musicava-lhe um som suave
De esperança!
Tem coisas que só consegui revelar hoje. Não porque antes não era capaz. Na verdade, atrasaram-me muito, a oportunidade, conquistada com muita luta, de mostrar meu valor, veio somente agora
Pensando bem, acho que era mesmo engraçado me ver a fazer-te café da manhã, tão desastrada quanto o que eu sentia por ti!
O que sempre compensou foram os cheiros...
O cheiro do café.
O cheiro da pele...
"Ela morreu em 1997. Ataque do coração. Ela era tudo de bom e eu era tudo de ruim, mas ai ela morreu, e eu, não."
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