Era
Minha vida era você, você era o único motivo de eu me levantar e viver mais um dia.
Agora você se foi, sem ohar para trás e sem pensar em que consequencias isso teria para mim, mais tudo bem, isso já não importa. No fim das contas a vida é assim, uma droga e depois você morre.
Atingido por uma bala de canhão no coração
e ainda sim a única dor era de sentir o vento passar
no vão que ali se abria .
"Eu já ti procurei até nas estrelas.Sabe? Sabe de ficar olhando o céu e achando que voce era uma das estrelas e rindo,e contando as amigas?Pois é! O céu ficou nublado e voce nunca brilhou pra mim."
O arrependimento da pimenta
que nem era dela.
Ela não se importava de estar ali.
Mas a cozinheira que erroneamente a colocou,
depois tirou,
mas já era tarde.
A sentiu.
Quis entender.
Não conseguiu.
Sentiu o fracasso e quis chorar porque as coisas seriam melhores se a pimenta não estivesse lá.
UMA CERTEZA E VÁRIAS CONTRADIÇÕES.
E dentro daquele olhar tinha uma esperança, era tanta esperança que não cabia dentro daquele olhar, mas ainda sim tinha. Uma ameaça em pensamento de uma desistência própria, mas não desistia. Um silêncio que berrava, um pensamento que não se adivinhava e mais uma história que não se traduzia.
A vida daquela moça era assim, mas nem sempre foi e nem sempre irá ser. Uma constante mudança a tomava conta, um determinado passado a obrigava a ser mais cuidadosa consigo mesma, um ponto indefinido de uma trajetória sem uma chegada conduzia a caminhar cada vez mais para frente. E ela seguia seu caminho como se não deixasse nada para trás, mas deixava uma vida, uma vida daquelas que se pode dizer que somando com sua própria vida, ainda continuava uma só vida. Duas vidas em uma.
Ela trocou segurança por dúvidas, arriscou suas certezas, atropelou seus sentimentos, partiu-se no meio e ficou inteira, de tão inteira tornou-se ausente dela mesma. Tornou-se mais presente de um futuro 'talvez' mais próximo e esqueceu que se lembrava daquilo que mais amava, a outra parte que deixou no meio do caminho.
Talvez um dia a moça volte, talvez ela permaneça por aqui, talvez esse talvez não exista mais e se torne uma afirmação, uma certeza de que sua única escolha é seguir, para onde ela não sabe chegar, mas só sabe que irá chegar.
O moço do metrô
Era pra ser só mais um dia comum. Despertador estridente e banho frio como método de tortura e adeus ao sono às cinco horas da manhã. Paciência e agilidade matinal - dualidade duvidosa - pra domar a jubinha de leão, deixar pra depois o café que eu não tomo e enfrentar aquele trânsito caótico da cidade maravilhosa rumo às aulas de inglês.
O fato é que o sono não é tão invencível, a cidade não é tão maravilhosa às seis horas da manhã e após enfrentar o trânsito nosso de cada dia, que parecia duas vezes pior, desisti da aula já que pelo horário, só chegaria a tempo de ouvir o "bye, bye...see you on friday!"
Aproveitei o tempo para resolver outras pendências.
Mudei de rota e dessa vez fui de metrô. Até que não estava tão cheio, tinha espaço suficiente para entrar com calma e poder virar o pescoço observando a calmaria comum e tediosa que habitava o local. Habitava, até que, para surpresa geral, chega um cidadão carioca, rompendo o silêncio dominante, cantando a música "fora da lei" em volume e tons propagáveis para todo o vagão. O cidadão comum que acordou se achando o Ed Motta, atraiu a atenção e o estranhamento de todos ali presentes.
A senhora com cara de "tô brava", lançava olhares de fúria, decerto achou um disparate a coragem e suposta má educação do rapaz. O engravatado olhou com cara de reprovação, repassando bravamente as folhas de seu jornal. O nerd afundou ainda mais a cara em seu livro de "alguma coisa chata demais" certamente sentindo vergonha pelo rapaz que, não só cantava, mas insistia nos "paradibirudubuaê" típicos do Ed.
E eu? Eu só conseguia rir. Rir dos "paradibirudubuaê", rir da naturalidade em que o rapaz levava aquela situação e principalmente da reação ao redor.
Me recordei de um episódio do programa "De cara limpa" em que o ator-humorista-músico-autor e corajoso Fernando Caruso entra no metrô vestido de mulher e dança na barra de aço, realizando uma inusitada e divertida performance de pole dance para surpresa, estranhamento e simultaneamente risada geral.
Trata-se de um programa que visa desmistificar as regras do marasmo, levando humor e descontração a locais públicos onde a tensão ou o tédio imperam, assim, na cara dura, ou conforme o nome, de cara limpa. O que é sensacional, eficaz, positivo e porquê não, construtivo em tempos de estresse coletivo e certeiro. Em tempos de correria e agitação trivial, desatenção aos detalhes cotidianos, ao que é essencial. Um momento pra sorrir, um momento pra romper com as barreiras invisíveis do silêncio, doa a quem doer, custe os olhares insatisfeitos que custarem.
Momento pra respirar leveza, diminuir o ritmo. Despir as vestes da formalidade, dos bons modos, ser quem se é quando ninguém está vendo, mas quando todos estão vendo. Coragem? Sim, e autenticidade.
Me remete a uma citação de um dos meus escritores preferidos. Luis Fernando Veríssimo disse "Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo". Eu concordo. E o moço do metrô também.
Agora percebo que todas as vezes que tive vontade de chorar sem motivo, era porque o meu coração não agüentava mais guardar tanta tristeza.
Esperando no passar do tempo a certeza de que tudo era mais uma tarefa da vida, onde eu sofri pra achar a resposta certa.
Ontem doeu
Eu preferi não escrever sobre o que eu estava sentindo ontem. Doia demais, era uma dor que parecia não ter fim. Uma dor que só aparece há noite, e que me maltrata, me matando pouco a pouco, como se não houvesse o amanhã… E hoje? Hoje dois menos. E a cada dia que passa, a dor vai aliviando. É como se ela fosse morrendo aos poucos.
Tudo começou do nada, foram apenas conversas jogadas foras para a nossa distração.
tudo era apenas amizade, um passa tempo delícioso. De repente vem aquela sensação de que um sentimento estava querendo ocupar um espaço dentro do coração. Acho que foi até um erro meu deixar isso rolar. Ao te ver é como se no mundo existe somente eu e você. Fico admirando cada parte de seu corpo, cada gesto e atitude. O susurrar de tuas palavras fazem minha mente girar como um carroçel, mas porque isso, se só o que temos é a amizade? Me explica porque a tua presença ou ao menos um telefonar teu deixar-me com as pernas bambas e alegra o meu dia. É como se um passarinho verde tivesse derramado um encanto em minha vida. O triste de tudo isso é saber que eu tenho apenas um significado em tua vida AMIGA! Mas porque não tentar algo mais? Medo talvez? Acho que muitas vezes você me deixa mal por não ter apenas a coragem de fazer uma mudança radical na sua vida, aliás na nossa vida. Nunca pensou que eu poderia te fazer feliz de alguma maneira? Posso ser menina demais. Mas será esse o problema? Desculpa se algum dia fui resgatada pelo tal sentimento da Paixão ou será do Amor? Porque não me dá uma conclusão de tudo aquilo que você pensa e para de me tratar de uma maneira que me deixa confusa com os meus próprios sentimentos. O tempo coloca tudo no seu lugar, assim diz a humanidade, mas acho que isso é um mal ditado em minha vida. Se vou te esperar ou não, quem sabe? Aquilo que tem que ser será. Eu não posso te obrigar a mim querer em tua vida. Estou perdida feito tantos por ai, quero colo, um carinho, um abraço, pena que não posso ter tudo isso de você, e não é que eu esteja te chamando de incapaz. Mas te olhando eu fico boba, te amo, mas vivo a fugir desse amor, não dar pra ficar cara a cara. Talvez a melhor opção é ficar como estamos. Quem sabe Deus não esteja preprando um futuro bem diferente daquilo que eu imagino. Não sei o que fazer pra esse amor dá certo. Acho que você não gosta tanto de mim ou nunca gostou , o tanto quanto eu gosto de você. E isso faz tão mal pro meu coração. Nós estamos separados, mas o que posso notar é que temos respeito na nossa decisão. No fundo é que bem ainda existe orgulho nós. Fico sonhado acordada, porque você me deixa tão solta?
Não sou e nem quero ser sua dona, é que um carinho as vezes cai bem. Nunca pensei que você me deixaria desse jeito, imaginei que fosse um passa tempo qualquer, mas meu coração me enganou. Porque tem que ser assim? Bem que podia mudar. Só se sabe o que é bom quando conhece o ruim. Teu segredo roubou o meu sorriso. Você é tão nem aí pra sonhar, não devia ser assim, ir além das nuvens é uma medicina que niguém sabe de quão forte é a composição. Nada foi em vão ao meu ver. Queria apenas ter um dia pra nós dois!
Durante tanto tempo a única coisa que me perguntava era porque não nos encontramos antes? Porque não nos apaixonamos na adolescência e porque não fomos amigos de colégio, de vizinhança. Hoje já não me faço essas perguntas, hoje já não brigo com o tempo, hoje já me conformo.
De tudo que vivemos e fomos, tudo que me dá mais saudade é das nossas risadas, da maneira como você me deixava com as buchechas rosadas, de como não me importava em ser infantil do seu lado, as besteiras saiam sem nenhum controle e você adorava me despir de toda minha sinceridade.
Nós éramos como água e óleo, nada em nós parecia se encaixar, nossas vidas corriam na contra mão, nossos sonhos não conseguiam ao menos andar ao lado um do outro, nossas famílias, amigos, viagens,verdades pareciam divididas por um muro intransponível.
Mas compartilhamos uma única coisa: o desejo de ser um do outro, mas a vida me ensinou que amor, desejo, vontade não são o suficiente, ás vezes a gente precisa de um empurrãozinho do destino e isso não tivemos.
Hoje tudo que compartilhamos é lembrança, dor, saudade. Hoje tudo que dividimos são inúmeras perguntas sem respostas e caminhos sem volta. Hoje a única coisa que nos sobra é o excesso de amor que não vivemos
Quando eu era criança, tocava a campainha da casa das pessoas e saia correndo. Hoje quem faz isso comigo é a felicidade.
Eu queria era expulsar vocês dois da minha vida, acabar com essa confusão, mas não dá. Posso até expulsá-los do meu campo de visão, meu circulos de amigos e contatos do meu celular, mas não posso expulsá-los do meu coração, pelo menos ainda não sei fazer isso, me falta experiências nesse assuntos , não sei mandar em meus sentimentos, quer dizer, posso até mandar, mas eles nunca obedecem.
Ser e rir.
Ser e sorrir.
Era amor
Antes de ir
Ser e sorrir
Para sempre
Ser e sorrir
Para sempre
Ser feliz
Eu era feliz por ser amiga dele. Era feliz porque querendo ou não, perdidamente ou não, saberia que ele estava me esperando para me aconselhar. Mas quando dei por mim, ele havia ido embora para sempre, e eu fiquei sem meu amigo. Meu amigo tão apaixonante, dos olhos lindos e de um sorriso de lado. Meu amigo tão seletivo, e tão cheio de frases de efeitos. São três anos de pura loucura, de críticas e de situações deprimentes. Aprendi a beber, e me comportei de forma que nem sabia o que estava fazendo. A única coisa que realmente queria era me livrar de toda loucura que criei. Eu não o amei, e tenho certeza disso. Passava dias sem saber dele, e não sentia saudade. Quando resolvi colocar ponto final, senti saudade por toda minha família. Senti saudade de ouvi-lo. Senti saudade dos apelidos e até mesmo daquela grosseria toda.
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