Era
Desde moleque, eu já era um moleque. Vivia sonhando não em contar as estrelas, mas em usá-las pra desenhar uma escada só pra olhar o muro do vizinho. Via um cano e fazia ele de arma, unia com uma balão de ar e fazia um estilingue. Via uma árvore, e aquilo ali era um esconderijo pro pique esconde, ou então pra ficar tacando marimba na pipa dos outros. Vivi as melhores coisas que foram oferecidas a mim. Nada de bonecas ou de casinha... Isso aí é, metaforicamente, um treinamento pra ser dona de casa. E não era isso que eu queria. Sempre quis explorar o mundo que me foi concebido. E fiz isso vivendo, jogando e aprontando as melhores brincadeiras e artes possíveis. Fui muito feliz. Pena que hoje em dia as crianças não saibam mais o que é essa felicidade...
Saudades da minha época de ingenuidade. Todo mundo era legal, desde que soubessem pular e bater corda, e só importava diversão. Não gostei dessa coisa de crescer. Quero minha infância de volta.
Eu queria ser mais daquilo que você imaginava que era mágico, acabou q a mágica foi tão explendida que eu acabei sumindo de vez da sua vida.
Nem sempre fui assim carinhoso, amoroso, atencioso na maioria das vezes eu era solitário no meio de milhões, mas aprendi a amar com os meus erros;
Errar também é aceitável para que o coração aprenda a dar valor certo a quem realmente mereça;
E nunca disse o quanto te amava...
Que era feliz ao seu lado
Que adorava ouvir sua voz falando baixinho
E não suportava sua ausencia ao dormir.
Nunca olhei em seus olhos
E declarei o quanto era importante em minha vida.
Foram detalhes que separaram seu coração do meu
Hoje, que não tenho o toque de suas mãos a me afagar
O calor de seu abraço pra me acalmar
Cada pulsar de meu coração dói, machuca.
Agora, que não existe o amor em nossas vidas
É que percebi o quanto e realmente te amava
E deixei ir embora meu amor, minha menininha
Minha paixão, minha amiga...
Minha vida.
E ainda me lembro de quando ela, era apenas mais uma desconhecida
Não fazia parte do meu dia, não fazia parte da minha vida
eu não á conhecia
seus sorrisos fotografados, agora me trazem verdades que não condiziam
acanhados são nossos abraços
Afugentando parte do passado
Sintetizo o que sinto em uma punhado, enrolado e amassado
nesse encontro que foi consolidado
No presente que se tornou passado, mas ela ainda continua ao meu lado
Tanta gente que não conhecia, se tornaram poesia
Perdoai-me minha intransigência, se foi tido como pecado.
Nós jovens, estamos sendo dominados por essa nova “Era da Informação”, onde estamos cada vez mais sem motivação, não sei o que acontece, mas parece que cada vez que o planeta evolui, nós evoluímos e nos tornamos cada vez mais burros, é uma “doença incurável”... Escrevemos errado, falamos errado, pensamos errado, isto é, quando pensamos porque estamos nos tornando pessoas incapazes de formar opinião. Estamos vivendo uma “Era Matrix”. Os espertos (minoria) comandam os tolos (maioria), o fútil e superficial se tornou bonito, enquanto ter conteúdo se torna dispensável. Falamos tanto da tal Era da Tecnologia onde para mim isso é apenas uma maneira bonita de dizer era da preguiça e da burrice.
Seu amor era luz para o meu caminho, mas agora ando em caminhos escuros, pois seu amor não quer mais iluminar minha estrada.
Era algumas vezes, louco, um casal que se conhecia há pouquíssimos dez dias. Ou talvez longos vinte anos. Ora umas vezes alucinados, ora apaixonados. Que de repente se licenciavam do amor, que se aposentavam do desespero, que se anulavam do total rastreamento. Talula ficava docilmente brava, enquanto Chilli bebia para se acalmar. Eles consideravam a própria vida uma historieta, um continho qualquer.
Um casal que vivia pro aqui e pro agora. Que dispensava o era uma vez por algumas ou muitas vezes. Conhecer-se era apenas uma questão de tempo. Uma questão de querer. Talula e ele desesperadamente se conheciam durante as idas ao refeitório em que Chilli bebia. Incrivelmente aquela havia sido, para eles, a primeira primavera juntos. É! Não para um casal normal. Talula e Chilli eram completamente desiguais que até a vizinhança reclamava. O casalzinho definitivamente precisava de conserto. Eles não queriam, não sentiam que precisam, mas era hora.
Chilli não queria mais atrapalhar, por esse motivo o fez as malas e foi embora. Talula ria como uma criança, agora estaria livre como um pássaro. Embora, cansado carregou as malas até o refeitório. Bebeu e bebeu. Então algum tempo se passou, coisa de cinco minutos, mas já era hora de procurar um novo amor. Talula estava em casa, reformava o quarto-forte que haviam comprado juntos. Era uma espécie de apartamento combinado com ala psiquiatra.
A parte masculina integrante daquele casal saiu de malas nas mãos, um litro, sabe lá do que, em baixo do braço e um chapéu de horas vagas. Uma roupa sócia visível, comumente dita: de boa aparência. Chilli andou por horas, dois metros, mas fez questão de parar. Parar ali, bem ali, onde pudera ver seu novo amor. Aquele integrante sabia que ela poderia completar aquela falta inesperada que o seu coração sentia. A antiga já não fazia falta. Queria conhecer aquele longo cabelo, aquela face cheia de modéstia.
A nova parte feminina do casal sorriu, um sorriso meio de canto que foi o suficiente para Chilli se atirar em busca de um abraço em outros abraços. É! Alguém havia perdido na história, ou talvez todos estivessem ganhando. A nova integrante, por incrível coincidência, ou empurrãozinho do destino, morava numa espécie de quarto-forte. Ela o apresentava a nova casa, enquanto ele se apressava em selar com um aperto de mão mais uma das algumas vezes que se conheceram, naquele mesmo refeitório, daquela mesma ala.
A vizinhança estava feliz um novo casal, naquele mesmo lugar. Um novo lugar para o mesmo casal. E a vida deles estaria ali pra sempre nesses autos e baixos de uma brincadeirinha de muitos era uma vez, completamente aprontada, com uma narração de apenas dois integrantes que, até o fim dos dias, viveram, um novo recomeço, felizes para sempre.
E eu nunca respondia nada, mas não era por ser mal educado, apenas não estava acostumado a ouvir tantos elogios.
Talvez você era o "sim" que eu esperava. Talvez você seja as flores da minha primavera. Talvez você seja o tudo do meu nada. Talvez o medo de descobrir que sejas tudo isso, fez-me recuar. Dentre a dúvida, paira o medo, dentre o medo, paira a covardia, dentre a covardia, paira o fracasso. E foi assim, quando o "talvez" chegou em minha vida recuei e hoje estou aqui recolhendo os pedaços das lembranças de como tudo poderia ter sido diferente se aceitasse que você fosse o meu "sim".
Sempre achei, que o problema era eu, que se eu muda-se seria o homem ideal para você, mas depois de tanto tempo de tanto sofrimento depois de eu ter me mudado só para ter a chance de ser seu percebo que nunca serei o homem de qual você sentira falta, o homem a qual você amara, o seu único amor, aquele que te faria feliz, aquele que estaria ao seu lado na alegria e na tristeza, na saude e na doença ate que percebi que tudo não passava de uma ilusão do meu coração…”
O poeta confuso – Rafael Rocha
Entre bilhões, estava um
Era este, um poeta confuso, como de costume
Era perdido em tudo que pensava
Mas, criara suas filosofias e convicções ainda cedo
Descrevia em sábias palavras
O que desejava que fosse verdade
E a realidade que tinha em sua mente
Enquanto algo sentia, havia paz e confusão
Seu coração era como bússola que oscila as direções
Como águia livre para voar, e se perder nos céus
Não sabia escrever segundo regras enquanto sentia
Era este, forte e frágil, sábio e ingênuo
De tudo conhecia um pouco e do pouco tudo sabia
E como os outros bilhões, nele havia sentimentos
Inexplicáveis, insistentes e duradouros
Era fortemente abraçado a quem o amava
E a tudo que admirava este lhe cortava o olhar
Contudo, era também superficial e de alta vaidade
Se acostumara a cuidar de teu corpo
Mas esperava milagres curarem seu interior
A cada dia, ele aprendia e isto escrevia com ternura
E por vezes quase sem querer, errava.
Este poeta ainda buscara quem o ame eternamente
E busca na eternidade um amor que dure toda sua vida
Percebes a confusão em suas buscas?
Este poeta tinha dentro de ti cacos deste mundo
E fortes influências de teu próprio universo
Este pequeno poeta fora crescendo devagar
Tendo o corpo envelhecido e a mente ainda sábia
Este poeta escrevera seus versos com seu coração
Em cada palavra traçada, havia a essência de sua alma
Será este poeta tão comum como este mundo
Ou bom demais para a normalidade errônea deste?
Que haja, por Deus, mais destes poetas na terra
Para que, as vidas sigam a beleza dos sentimentos
E não a escória do ódio e preconceito
Este é meu pedido
Será este também o seu?
Se a pessoa sabe sobre seu futuro e o muda, aquele futuro não era o futuro, pois o futuro é aquilo que vai acontecer e se a pessoa o mudou, o futuro que ela viu não era o futuro final, pois ela o mudou.
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