Era

Se saiu da minha vida é porque, não era o bastante pra mim. E eu não choro. Agradeço ! Pois mereço mais.

Quantas vezes chorei porque amava alguém e quantas vezes chorei porque alguém me amava e eu não era recíproco!

O medo dele de sofrer era maior que sua vontade de se apaixonar. Tinha medo do amor. Se escondia dentro de si mesmo!

Desperdiço os dias
Esperando por uma nova era,
Mas o tempo me trai
E eu envelheço por mais um ano.

Quem disse que amor era para ser louco , irracional e complicado, nunca entendeu o significado de angústia e desespero.

Não vai adianta fala q hj chorou muito lembrando de quando vc era muito feliz cmg e q a nossa amizade era mais q tudo, e me pedi descupa, eu já fiz tanta coisa pra te ve sorri o maximo q eu podia e vc não fasia nem o comesso do comesso do q eu fasia pra vc... Isso me deixava triste, pois olha agora!!! vc veio me pedi desculpa e pedi minha amizade de volta isso não da mais, passado é passado, não voulto atras, pois vou admitir q eu to muito feliz com meus amigos e com as novas amizades q eu to fasendo, mudei meu geito e parei de ser tonta e dizer sim pra tdo aquilo q eu sempre queria dizer não, a nossa amizade já era agora pra mim é só uma coisa em comum q eu vivi no passado...

Alimentar a ilusão de que, de todas as filosofias, a filosofia de uma só pessoa era a destinada a ganhar a aceitação geral 'ipsissimus verbis', ou mesmo a ser refletida, sem se empalidecer e sem se modificar, em todas as outras almas, não seria advogar uma presunção abismal e uma estupenda ignorância da história do pensamento?

Tem momentos em que achei que era o fim, momentos esses que parecia ñ ter solução, ñ ter respostas. Mais ai fui vivendo e esses momentos foram se desfazendo com o tempo, ficando apenas na lembrança, me ensinando que apesar dos pesares, tudo se resolve de alguma maneira. E com isso aprendi que aquela frase "DE TEMPO AO TEMPO" ou "DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS" , ñ é apenas uma frase, mais sim uma vdd, sempre que vc tiver algum problema, uma angustia ou algo que te sufoque peço aos céus uma luz, coloque todos e qualquer problema na mão de DEUS que ele saberá como resolver, pois tudo tem seu tempo.

NA ESTRADA (Para Mana)

Daqui de dentro, busco sobre a cidade
Teu olhar que era tão amigo e tão presente
Daqui de dentro, nem percebo a velocidade
O tempo passa e eu me sinto mais carente

Nada encontro, além das lembranças
Sei do infinito desse amor
Das nossas risadas, das nossas alianças
Daqui de dentro, eu ouço o que calou

Impossível, não sentir as lágrimas no rosto
Inevitável, lembrar da tua amizade
Inaceitável, dor que deságua em mim
Irremediável, travo da saudade

Daqui de dentro, olho Mariana
Aqui por dentro, tremo e choro
Daqui de dentro, vejo Mariana
Mas eu não vejo, peço a Deus, imploro!

Pensei saber quem eu era, mas a cada esquina vejo um novo caminho e em cada espelho um novo sorriso, ou uma nova lágrima.

O bom da vida, é olhar pra trás e perceber que até nos momentos tristes, eu era feliz.

Era chegada a hora
Calmo se aproximava o fim
O desconhecido lhe esperava do lado de fora
Lentamente no nevoeiro o menino se perdeu
Se foi e nem disse adeus
O silêncio enfim

Minha vontade era poder está agora bem juntinha de você mamãe.

Você descobrir que ainda ama alguém quando a música que era a de vocês
ainda meche no seu coração e traz momentos do nada .

Antes do primeiro dia

No principio era o caos que jazia solitário no vácuo.
O caos era volátil e virou-se do avesso e começou a dançar frenético - ora implodindo ora explodindo. As trevas ruíam, as formas quase foram sendo plasmadas por acidente, mas como ninguém estava ali, tudo não passava de um sonho improvável. Por conseguinte raiou uma pálida luz – reflexo análogo a imperícia da ausência de escuridão total. Confundiram-se os elementos primitivos numa cadeia infinita de infinitas moléculas que não existiam. No nada, nada subsistia senão a anatomia do nada. Nada crescia. Nada estava aguilhoado. Centenas de estrelas ocultas, mil e uma constelações inéditas. Um ponto de interrogação cósmico e insipiente. Formas sem sentido, cores descoloridas. Sussurros silenciosos de um universo inexistente. Diáfanas luzes corruptíveis. Delírios entrevados adormecidos. Nesse dia não houve dia.

E eu vou escrever sobre o que, agora? Que, de novo, “não era pra ser”? Nunca é pra ser? Quando é que vai ser?

Era para sempre sim, não adianta se contradizer, eu lembro o que foi acertado.

Parei pra pensar
quando fui ver já era tarde
demais!

Você era meu sonho mas, infelizmente eu precisei acordar.

Esses dias andando sem querer nada da vida encontrei um achado perdido, era ela, Londres, tão reluzente, com sua arquitetura românica, muito encantadora. Não durou muito tempo, digo que foi umas três horas e já estava farto de tudo, derrubei o sino do Palácio Westminster e destruí sua Abadia, joguei tudo no lixo por pura decepção. Ontem, num belo sábado de Sol, depois de sair do mercado me deparo com algo diferente, nada novo, mas estava diferente, era ela mais uma vez querendo entrar na minha vida, Londres. Juntei-a da rua, Lavei-a como se fosse a peça mais rara do metal mais precioso de todo o mundo, finalmente estava levando-a pra casa. Mas antes disso dei uma passada na casa de minha querida avó que ontem completava seus grandes oitenta e quatro anos de vida. Quando cheguei logo fui apresentar Londres à todos, depois de um tempo fui embora. Na verdade eu dei-a tanta importância que acabei esquecendo-a na casa de minha avó, eu ainda não sei se devo procurá-la, se devo voltar na casa de minha avó para saber se ela ainda se encontra lá, ou talvez, eu viva minha vida até que outra Londres me surpreenda e me faça dar tanto valor a ponto de não largá-la nunca, e então, levá-la para casa com uma única certeza, dessa vez será pra valer.