Era
Ele era sol;
ela, lua;
ela, areia;
ele, mar;
um verão;
outro, inverno;
mas sempre
arrumavam um tempo
para se beijar!
Agora meu coração esta contente
minha alma está tranquila...
Era tantas pretendentes
mas você veio e furou a fila.
"Ele percebeu que ela era sua alma gêmea, quando ela fez aquilo que ele não podia fazer, mas sempre acreditou ser possível."
Verdadeiro ou Passageiro?
Por mais que não quisesse amar
ou me apaixonar
sua presença era de profunda importância
e sua opinião de grande significância
O seu olhar me tornava especial
era simplesmente fenomenal
sentar-se ao seu lado era prazeroso
despertava um sentimento carinhoso
Fixar o seu olhar me desconcertava
e assim conversar me amedrontava
será simplesmente passageiro
ou significantemente verdadeiro?
Era um grito de um povo
Que clamava com amor
Foi então que D. Pedro
A liberdade proclamou
Brasil das descobertas
Brasil das confusões
Cada pedaço teu consagra
Como futuro das nações
Queremos liberdade
Um pais com igualdade
Sem diferença nem cor
Sem racismo por favor
O branco de nossa bandeira
Representa sem igual
Paz a todos os brasileiros
E ao mundo em geral
Já podeis da pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do brasil
Já era Tarde; os falatórios pelas ruas cessaram,
as passadas apressadas pelas calçadas sequer pareciam ter existido.
O silêncio era sólido, impenetrável, melancólico...
Suas paisagens que um dia foram verdes e das mais belas vistas
tornaram-se apenas outros lugares, afinal de contas,
o que é um lugar bonito caso não existam observadores?
Os ruídos de seus Aposentos eram constantes, quiçá ritmados
Fazendo assim que a solidão viesse a ser um personagem,
Não o típico personagem de diversas falas e reviravoltas,
Mas um personagem que se mostrara sempre presente no seu drama e trama.
Horários e datas já não lhe faziam mais sentido, já que não havia pelo o que esperar.
Abandonara o uso de relógios,
na verdade, sequer lembrava a última vez os usara.
Não obstante, se pegava pensando:
"Relógios só nos são úteis caso queiramos chegar em determinado minuto, segundo."
Apesar de tudo, via uma certa beleza na sua companheira solidão
Junto a ela, seus pensamentos fluíam, não como água no córrego,
mas como a água que atinge o chão e foge em todas as direções e sentidos.
Tornou-se peculiar desde que ficara tão sozinha.
Acreditava que suas observações sobre a vida, depois de adotar a solidão como um mascote,
tornaram-se mais concissas e certeiras, mas quem sabe?
Não havia ninguém com quem pudesse discutir sobre,
Não havia sequer quem pudesse descobrí-la, estudá-la, sentí-la,
Até mesmo adorá-la.
Não esperava por momento algum,
já que achava a transição entre duas eras igualmente importante as tais,
porém, sabia que a solidão juntaria suas coisas e iria embora, não de forma abrupta,
mas juntando as coisas devagar, na medida em que a Vida nasce novamente.
Dissipou-se o barulho do mundo,
Percebi que o doce era amargo,
Percebi que não era dali.
Que o sonho era pesadelo,
Que o sorriso era choro,
Que a festa era um enterro.
E de dentro eu vi o pecado,
E do mundo eu queria fugir.
E do mundo, imundo, clamei.
Pela fé, destroçado, orei.
E das cinzas de mim se formou,
Um soldado do Santo Rei.
Empunharei as armas do Senhor,
E o mundo irei enfrentar,
Meu escudo é o Seu Amor,
O meu Deus irá me sustentar.
Nele confio minha vida.
Ainda que não ver, irei crer.
Ainda que não sentir, clamarei.
Ainda que não queira, obedecerei.
Que todos os dias o pecado faça luto por mim.
Que todos os dias haja anseio e não receio do fim.
Escutei a mais bela voz, olhei nos olhos mais bonitos, toquei no corpo mais perfeito, não era o seu, era o meu.
Quando nasci eu chorei,mas não porque eu era uma menina,mas por esse fato ser o motivo da minha morte.
E hoje a única coisa que ela queria era paz, era saber que tudo iria ficar bem, era poder sentar-se de frente para o nada sem pensamento algum, sem esperar, sem dor, apenas um instante de alivio.
►Indiazinha
As curvas dela eram perigosas
Não gostava das garotas vaidosas
Ela era entretida
Todos ao seu redor ela divertia
Era bela, divertida e animada
Toda manhã perguntava como eu estava
Nós dois conversávamos
Nós nos abrasávamos
Brincávamos
Ela era um tanto quanto diferente
Bastava olhar para nós, o assunto entre a gente
Qualquer conversa se tornava fluente
Muitas pessoas pensavam que ela era minha namorada
Que nada
Ela se encaixava mais como uma garota despreocupada
Pois, o que diziam sobre nós ela não se importava
Ela não "ligava", ouvidos ela não dava
Era realmente uma doida, boba
De certa forma ela era fofa
Vegetariana, brincava com ela dizendo
"Você come folha?".
Ela me ajudou quando precisei
Até o fim, conversando com ela eu fiquei
Creio que nunca me decepcionei
Por ela uma rima farei
Como forma de agradecimento
Lembro de você em meu pensamento
No passado você não fora um lamento
Que eu já deixe esclarecido
Fui feliz contigo.
O tempo não volta mais
Falta faz
Poder rir sem se preocupar
Poder brincar sem limite para me barrar
Para você a folha irei dedicar
Leia com atenção o que estou a expressar
Tente, então, se deliciar
Com os versos que irei formar
Obrigado pela ajuda que prestou
Lembro de algumas vezes que se preocupou
Não te abandonei, e amizade continuei
Porém, quando eu me formei
Nossa conexão se perdeu
Mas não esqueço do sentimento seu
Talvez você mesmo já se esqueceu do meu
Tudo bem, não é erro teu.
A nossa amizade eu guardo
Não se tornou um fardo
Alguns dizem até que por ti fui amado.
Castanhos seus olhos, eu sei
Linda, não te deletei
Acredito que não te esquecerei
Rindo de quando uma flor eu te dei
Agora, daquela vez me lembrei.
Era até quieta na sala
Mas não era "santa"
Saudades, Ana.
Aceitei os teus filmes na estante que era minha, tuas canecas na cozinha que era minha, tuas camisetas no guarda-roupa que era só meu.
As vezes aqueles que mais se dizem desapegados sao os mais apegados... Você disse que não era de se apegar fácil, mas bastou eu dizer que era melhor deixarmos essa história de lado, para você correr atrás, agora a toda hora você me procura... Desculpe estragar essa amizade, não devia ter dado cores a ela, agora fica difícil deixa-la preto e branco novamente!
Fio dental
Eu era aquele fio dental
Que levavam para todos os lados
Uma criança perguntou a um tal
O que fariam de mim.
Uma jovem lhe respondeu,
Você quer mesmo saber?
Vem ao banheiro ver.
A criança curiosa queria me vestir
A moça bem dengosa começou a sorrir
Vendo ela ansiosa, disse-lhe assim:
Esse fio dental se usa é aqui.
Passou-me entre os seus dentes.
Ah, que tristeza sem fim!
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