Era
O dia em que você passar usar sua mente, perceberá que eu não estou errado, era suas idéias que não era real.
Primeiro:
O mundo todo era uma grande confusão.
Ela era indigna de qualquer espécie de confiança.
Andou diversas vezes para trás.
Trouxe consigo uma série de sarcasmos.
Enganou a plateia.
Segundo:
A carta foi enviada de São Paulo.
Nunca soube quem as enviou.
As janelas eram claras.
O lugar era impregnado pelo teu próprio cheiro.
Terceiro:
Insuportável.
Sei que existo.
Não sei de mais nada.
Ouço vozes, ouço silêncios.
A vontade que tenho é de ler o mundo todo deitada em minha cama.
Seria um modo fácil de estar preparada quando saísse para trabalhar. Lugar escroto.
Repito palavras. Não sei o significados de muitas delas.
Sou egoísta.
Escrevo sobre mim o tempo todo.
Sem resposta.
Me divulgo.
Me mostro.
Mas não sou o que se pode ler assim escancarado.
Olhe eu lá. Atravessando a rua. Carregando uma enorme garga explosiva dentro de mim. Sem importância. Nariz empinado. Sou um mistério. Me orgulho por isso. Mas na verdade não se é de muito conforto ser um mistério até para si mesma. Dês da adolescência sou meio perdida. Até tentei ler sobre tal assunto mas pra mim não deu muito certo. O livro de tal e eu não falamos a mesma língua.
No final eu sempre acabo sentada na poltrona ouvindo o eco silencioso de uma TV ligada e eu fitando o nada que geralmente no meu estado de insonia se torna muito interessante. Minhas expressões são grosseiras dignas de uma porção de medos.
Pausa.
Vontade de traze-la pra perto.
Ela confunde as coisas. Ela discorda de tudo que eu falo.
Mas na verdade a mentalidade dela é mais conturbada e barulhenta que a minha.
É por isso que não fala. É por isso que vive em silêncios...É por isso que anda tão distraída.
Um fato:
Eu sou egoísta.
Eu disse que escrevo tudo sobre mim então preste atenção em cada palavra. Pois são todas as minhas confusões mentais sendo jogadas em qualquer canto.
Cuide delas.
No fundo.
Eu na verdade sou uma rosa.
A mais vermelha e a que mais possui espinhos.
Suponho que os espinhos sejam fruto da sua imaginação criando para mim uma imagem aterrorizante e intocável inspirada pelas minhas expressões grosseiras.
Me perdoe.
Pode se aproximar. Repito. Pode se aproximar. Sem medo.
Mas se aproxime com cuidado porque as minhas pétalas se desmancham com muita facilidade. Mas tudo bem, venha com espinhos também.
A minha teoria:
Me sinto agredida pelos seres humanos até quando me olham com admiração.
A minha segunda teoria:
O problema sou eu.
~
Aprendi a observar cada movimento sem me mover. Parada como estátua. Vendo um suposto tempo passar. Vendo o dia virar noite e as cores mudando de aspectos.
Parada, observando o nada que neste instante se torna algo muito interessante.
Ultima nota da autora:
“O silêncio é a música mais fatal que alguém já ousou escrever,
L.R..
Jogo de azar
Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.
Perder os movimentos de um tempo travado de inanição rebelde. Era para cuspir e rodar leve por aí, garoto.
[..] E não sei por que agora , tenho a impressão de que tudo o que você me dizia não era real ; que você sempre disse isso a todas que já passaram pela sua vida .
E eu , me sentindo importante . . . kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ' Que burra , meu Deus !
E o pior é que eu ainda 'tenho' algo por você . Algo seu aqui . E isso é a última coisa que eu quero ! Você já não me vê com os mesmo olhos , já tem outra em seus pensamentos . . . e eu , na minha burrice ainda me sinto um nada por sua causa .
Pode ter certeza que eu simplesmente ME ODEIO por isso .
Por que eu não consigo te deixar pra lá e seguir em frente ? As pessoas dizem , pensam que é tão simples , tão fácil fazer isso . Mas pode ter certeza que pelomenos no meu caso , agora , hoje , não é .
Tenho meus momentos de alegrias , mais sempre que o assunto é você , TUDO muda completamente . Meu humor , meu jeito , meus pensamentos .
Resumindo , você infelizmente ainda meche comigo , sendo que eu , já nem faço falta , nem faço diferença . . .
É assim , a vida é uma escola ! Pode ter certeza que algo eu aprendi . Quer seja bom , ou ruim .
Agradeço a você por me fazer perder segundos , minutos , horas da minha vida pensando em você . Apesar de tanto sofrimento , agradeço a Deus por Ele sempre estar do meu lado , quando você não está .
ADORARIA te marcar aqui , pra você saber que esse texto que eu fiz é pra VOCÊ , mais não . . . se você ao menos tiver o mínimo de semancol , vai se tocar . [ounão] pra mim tanto faz . Ao menos , consegui colocar pra fora o que já está aqui dentro guardado a muuuuito teeempo !
"Posso ti amar e nunca ser correspondida,
Mas aprenderei com meus erros e saberei
que não era por ti que deveria ser querida".
A vida deixa de ser ruim, independente de como era quando nós paramos de fugir dela e começamos a encará-la de frente, ninguém prometeu que a vida seria fácil ou boa o tempo todo, no jogo da vida o importante não é ganhar boas cartas, mas aprender a jogar bem com as cartas que se têm
Foram tantas as formas de te amar,
que não havia certo ou errado
meu desejo era apenas agradar,
sorrir e sonhar.
Eu era tão mais leve, mais expressiva e natural quando ninguém modificava minhas vírgulas e não colocavam ponto final antes da minha frase ser terminada. Era um suspiro, um grito e um alívio que saia sem a preocupação de estar claro, objetivo, simples e conciso. As vezes me sinto uma mercadoria com minhas frases curtas que são utilizadas para atingir, mas deixam de ilustrar o que sinto, o que vivo, o que machuca. Num cansativo e comprido ciclo, que é o espelho do que sou. Sem a necessidade de simplificar, ou agradar... apenas vomitar tudo que não sei digerir.
Fecha os olhos, que gostosa lembrança era aquela, tudo cabia, tudo era só o seu mundo, não havia homens, só príncipes.
“Eu me doía toda hora, sei lá, achava que o problema era comigo, que era eu que não fazia as coisas da forma certa, que era eu que errava, era eu que não pensava antes de falar, até que chegou uma hora que eu parei pra pensar, repeti pra mim mesma, que não era possível, eu não poderia ser tão incapaz assim, mesmo com tanto esforço, até eu pensar mais uma vez, eu estava certa, às vezes o problema era eu, mas na maioria das vezes que doía mais, o problema era os outros.”
