Era

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⁠Ser é muito mais que ter.
A sereia não era bela, mas seu canto a muitos ela encantava.

⁠Amor, amor ,amor... Quem terá inventado o amor?

Seria falta do que fazer?
Era pra ser algo simples, mas tava de mal humor e resolveu ferrar com as vítimas do cupido.

Se você não ama é um solitário pressionado pela sociedade, mas se ama é um bem sucedido pressionado pela mente.

E olha... Sua mente não mente, já essa gente.

Deveria ser simples, mas até entendo a complicação. Somos complicados por natureza, mas isso nós somos sozinhos, imagina em dupla.

Talvez a chave pra algo assim funcionar seja a aceitação, pois é sobre aceitar que temos diferenças e que devemos respeitar isso um no outro. Saber impor e manter nossos ideais, mas também de ser flexível uma vez ou outra com a outra parte, afinal, se ambos fizerem o mesmo, ambos estarão se doando e se entendendo.

Humpf... A verdade é que me parece complicado demais isso tudo. Escrevo de mente vazia e coração aberto, divagando sobre isso na esperança de ter alguma epifania que guie minhas decisões agora.

Só quero nosso bem, juntos ou separados, quero o melhor pra nós.

Quanto a esse que criou o amor, espero que ame e veja o que disseminou pelo mundo.

⁠Eu depositei toda a minha confiança em você! Meu sentimento por ti era verdadeiro, mas você não o valorizou. Destruíste a minha confiança, partiste o meu coração, o dividisse vários fragmentos e os espalhasse em diversos lugares. Agora estou a tentar concerta-lo, procurando por cada fragmento, junta-los e tentar seguir em frente.

⁠A Ponte (Refeito)

Havia um guaxinim bobo
Que morava lá na mata
Era muito e bem amado
Tinha uma vida pacata.

Resolveu sair dali
Pois sempre onde passava
Não se via pertencente
Nem diversão enxergava.

Viajou pela cidade
Logo se foi a procurar
A peça que lhe faltava
Um dia terá de encontrar.

Questionou a sua escolha
Já estava a duvidar
De ter decidido errado
Ir embora do seu lar.

Chegou numa velha ponte
Tudo parecia cair
Mas teria um horizonte
Não podia desistir.

Escutou dela uma voz
Que dizia com fervor:
“Venha achar tua alegria”
Ele aceitou com louvor.

Com pressa foi pela ponte
Viu a hora de sorrir
Mas o tal não esperava
Que a ponte iria partir.

Pobre guaxinim ingênuo
Creu em palavras astutas
Assim tarde percebeu
Mentiras de pernas curtas.

De seu fim pode aprender
Algo que vivo pensando
Mais vale ter um só pássaro
Do que dois deles voando.

⁠quando vi, era tarde. eu não tinha feito muito e o silêncio não ardia. vezenquando faz bem desconectar, mas quem sou eu quando tudo some?

// segunda. de repente tudo vira pó, a cabeça vira um nó & é preciso refazer planos. tempo demais com distrações de menos. me vi olhando para mim e guardando mil palavras nas gavetas... teve meia dúzia de solidão nesse silêncio de palavras vazias e guardei uma interrogação para mais tarde: quem sou eu quando tudo some? o que sobra de nós quando não há plateia, nem cobranças, nem comparações?

⁠Livre, era o que ela mais queria ser. Livre pra ir e vir e ser o que quiser.

Tiago Iorc

Nota: Trecho da música Liberdade ou solidão.

Essa noite – de ventania – sonhei um sonho tão gratificante. Era um menino de 14 anos e uma menina de 13 que corriam um atrás do outro, se escondendo atrás de árvores, e às gargalhadas, brincando. E eis que de repente eles param e mudos, graves, espantados se olham nos olhos: é que eles sabiam que um dia iriam amar.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

⁠No vigésimo nono dia minha jornada começou. Era março de 89 quando o Primogênito chegou. Dediquei-me com abrigo, educação e amor. Hoje colho frutos em forma de orgulho, honra e louvor.

⁠Dizem que ele era muito inteligente, mas acabou ficando louco porque leu livros demais.

⁠Nossa vida era uma outra coisa que decidimos não engolir mais. Nós queríamos mais e agimos. Tomamos uma decisão e conseguimos! Mudamos de vida. É isso. E nunca mais vamos olhar pra trás.

⁠O último poema do último príncipe

Era capaz de atravessar a cidade em bicicleta para te ver dançar.
E isso
diz muito sobre minha caixa torácica.

O fim de um amor sufocado


Era fogo, desejo, chama intensa,
Um amor que queimava, vida imensa.
Mas entre beijos, risos e olhares,
Cresciam sombras, nasciam azares.

Ele, com sede de vida e de estrada,
Queria ser livre, alma desvairada.
Ela, guardiã de um amor sem medida,
Queria seu tudo, sua paz, sua vida.

Ela, exigente, precisa e cruel,
Ele, um vento leve, cigarro ao léu.
Se amavam e riam, mas era assim,
Como água e fogo, começo e fim.

Veio o ciúme, a possessão sem freio,
Ela o queria só seu, inteiro.
E ele, imaturo, fugia da calma,
Um amor em chamas, perdido na alma.

A cada toque, o desejo crescia,
Mas cada palavra, o amor se perdia.
Ele, safado, sem rédeas nem pressa,
Ela, em sua ira, cobrava promessa.

Um dia a chama, que ardia infinita,
Foi sufocada, calada e aflita.
O amor ainda ali, mas preso e cansado,
Como um pássaro em gaiola, enfim sufocado.

Agora restam saudade e lamento,
Memórias de um amor perdido ao vento.
Eles se completam, mas já sem saída,
São pedaços de amor, de outra vida.

E assim seguem, cada qual no seu cais,
Ele ainda solto, ela buscando paz.
Um amor que ardia, mas não soube durar,
Um fogo que um dia não pôde queimar.

⁠Vicent…

Em um vilarejo distante, vivia um homem chamado Vicent, cuja presença era notada por todos ao seu redor. Vicent, dotado de uma aura magnética, era frequentemente admirado por sua beleza e eloquência. No entanto, por trás de seu sorriso encantador, residia uma inquietação profunda e persistente. Desde jovem, Vicent fora moldado por circunstâncias que o levaram a construir uma muralha invisível entre ele e os outros, uma fortaleza que o protegia de um mundo que ele percebia como hostil.

Vicent carregava consigo o peso de uma infância marcada por expectativas desmedidas. Seus pais, sempre em busca de perfeição, jamais reconheciam suas conquistas. Assim, ele cresceu acreditando que o amor era um prêmio a ser conquistado, nunca uma dádiva a ser recebida. Com o tempo, essa crença se transformou em uma necessidade insaciável de validação externa, levando-o a buscar incessantemente o olhar admirado dos outros.

Em sua jornada, Vicent desenvolveu o hábito de adornar a realidade com mentiras sutis, moldando a verdade para se ajustar ao que ele desejava que os outros vissem. Essa distorção era, para ele, uma forma de sobrevivência, uma maneira de construir uma imagem que o protegesse da vergonha que sentia ao encarar suas próprias falhas. Quando confrontado, reagia com uma defesa feroz, erguendo barreiras de agressividade para afastar qualquer ameaça à sua frágil autoestima.

Nos relacionamentos, Vicent se via preso em um ciclo de encontros superficiais, onde o toque físico substituía a conexão emocional. Estranhos se tornavam espelhos para refletir sua grandeza imaginada, mas, no silêncio que seguia tais encontros, ele se sentia mais vazio do que nunca. A admiração dos outros era um bálsamo temporário, logo substituído por uma sensação esmagadora de solidão.

Vicent raramente percebia o impacto de suas ações nos outros. Sua necessidade de ser o centro das atenções o tornava insensível ao sofrimento alheio, e a empatia era um conceito distante. Ele se envolvia em demonstrações de falsa modéstia, proclamando humildade enquanto secretamente ansiava por aplausos. Para aqueles ao seu redor, a convivência com Vicent era um desafio constante, uma batalha para preservar suas próprias identidades diante de sua presença avassaladora.

Aqueles que tentavam se aproximar de Vicent frequentemente se viam esgotados, suas mentes ofuscadas pela manipulação sutil e pelo constante jogo de poder. O risco de se perder nesse turbilhão emocional era real, e muitos precisavam de apoio para recuperar suas forças e reconquistar seu espaço. Para escapar dessa teia, era necessário reconhecer os próprios limites e buscar ajuda, encontrando segurança em mãos amigas e guiando-se por conselhos sábios.

Vicent, em sua solidão autoimposta, também ansiava por mudança, ainda que não o percebesse plenamente. Seu caminho era tortuoso, mas não sem esperança. A jornada para a consciência e transformação era longa e árdua, exigindo coragem para olhar além do espelho e enfrentar a verdade de quem realmente era. No fundo, Vicent desejava romper as correntes que ele mesmo construíra, buscando, talvez ainda sem saber, o alívio de um abraço genuíno e sincero.

Era só ⁠Novembro
Mas era só um lar
Invadido,
Agredido,
Destruído.
Mas era só um adolescente
Negro,
Autista,
E estava com a família.
Mas era só uma mulher
Negra,
Grávida,
De quatro meses.
Mas era novembro
Negro,
Cada ano mais preto
Pelo luto ou insulto?
Mas só tinha pretos
Eram corpos sem valor,
Palavras sem verdade.
Quem vai acreditar neles?
Combateram a agressão?
Espancaram sem razão,
Mataram mais "um", irmão!
Quem tem culpa?
Esses filhos da p...?
Ou nossa omissão?
Nossa: Todos nós —
Mulheres, homens,
Negros, brancos, indígenas ou não,
Que não aceitam mais
Essa violência estampada e desenfreada.

⁠FIM DE TARDE

Era fim de tarde...
Tão somente, fim de tarde.
Quando os meus desejos
se tornaram seus.
O sol alaranjado, discreto, assistia,
testemunha do nosso amor.

Nesse instante, erguemos um mundo –
o nosso mundo.
Fomos senhores da Ilha,
donos da praia,
soberanos das dunas.

Era fim de tarde...
Tão somente, fim de tarde.
A brisa, em sussurros, trazia
o soneto das ondas,
enquanto me envolvia no calor do seu corpo,
e nos aquecíamos no fogo do beijo.

Era fim de tarde...
Tão somente, fim de tarde.
Partimos felizes, envoltos em luz,
enquanto o sol mergulhava no abismo do mar,
silenciando o dia,
e selando o nosso momento.

Era fim de tarde...
Tão somente, fim de tarde,
que, eterno, em minha memória ficou.

⁠Nenhum amor verdadeiro termina, ele apenas muda de forma. Se acabou, então era apenas um capítulo, não o livro inteiro.

⁠Eu não posso projetar a minha vida pelo que eu vivi, pelo que eu era, pelo que passei! Mas projetar pelo que eu sou e o que serei!

⁠Posso escrever palavras lindas do dia da mulher, mas, eu queria mesmo era demonstra não com palavras, mas, te beijando, te abraçando, te dando carinhos e olhando os seus olhos e dizer! Que você é especial pra mim.

⁠Era uma vez duas irmãs chamadas razão e emoção.
Uma dupla incrível quando se trata de resolver plobemas.
Em um certo dia apareceu um plobema na vida de razão, mas ela não sabia que o plobema estava ali, pois pra saber ela teria que sentir e ela não sente, só pensa. Mas emoção podia sentir o plobema da sua irmã e logo a avisou. Assim, razão estava ciente do plobema e resolveu. Um tempo depois, apareceu um plobema na vida de emoção, e ela sabia que tinha um plobema, mas não podia resolver, pois pra resolver ela teria que pensar, e ela não pensa, só sente.
Mas ela ciente do plobema foi pedir ajuda a razão para resolver o plobema, e ela conseguiu resolver.

Moral da história: pra saber que um plobema existe você tem que sentir, e pra resolver, pensar!

⁠"Quando era menino...entre as brincadeiras preferidas...uma bola chutava e a bicicleta pedalava...tempinho bom nós velhos campinhos onde a bola não rolava e as piadas desenrolavam as línguas avidas por uma boa gargalhada...amizade pura...Inocencia de criança...um tempo sem tempo de perder tempo e não sentir o tempo passar...saudade da criança que fui...da gurizada do fim de tarde esperando para brincar...viver é ser feliz...tempo que passou e não volta mais...uma tristeza combatida pelos sonhos...quando durmo ainda consigo sentir aqueles momentos...bora sonhar...voltar a ser criança...eternamente em meus sonhos."⚽️