Era
[...] no período em que predominava a população agrícola, era precária a legislação que a abrangia.
Não era mais possível aceitar a degradação da saúde humana e era crescente o clamor pelo regramento de proteção ao trabalhador.
Um dia eu morri
Acordei e era a espectadora
Nada mais podia ser feito por mim
Vi o amor fisicamente
A saudade tinha forma
A dor estava presente
As lágrimas escorriam dos rostos amados, eu não podia secá las
Eu amava cada um daqueles rostos
Em um lapso de tempo voei tão alto que o mundo ficou pequeno
Vi a insignificância do meu tempo aqui
Senti a morte ao meu lado
Em silêncio
Fui fisicamente para pensamentos que me ocuparam a vida e eles não fazia mais sentido
Enxerguei a indiferença disfarçada de atenção
Os planos agora são nuvens transparentes
Tudo o que vivi desfilou a minha frente
Fechei os olhos algumas vezes aceitando que o que estava feito feito está
O que eu aprendi?
Não interessa mais
Somos o suficiente pra quem nos ama
Era só o caminho
O fim chegou
Ana Cunha
Saudade de quando só durmia depois de me abraçar por 5 minutos.
Saudade de quando você era uma festa no momento que eu chegar.
Saudade de quando me ouvia com a certeza de que ia obedecer.
Saudade de quando você me considerava o exemplo de conduta e seguia sem questionar.
Saudade de quando seus beijos fartos não dependiam de momento ou local.
Saudade do prazer que eu tinha em te ensinar pelo prazer que você tinha em aprender.
Saudade de quando seus objetivos eram uma sintonia do meu ensinamento e educação.
Saudade do sal e do açúcar e muito mais em suas palavras enfeitiçadoras de anjo.
Saudade das suas atitudes inexplicáveis pela magia feitiço e maturidade apesar da pouca idade.
Saudade do tempo que nem o tempo traz mais, e a natureza pela sua fidelidade as suas próprias regras não tras mais.
Saudades do passado que talvez no seus filhos possa me sentir outra vez pai.
Saudade do amor até na dor de ter que dar tchau sabendo que em algumas horas veria seu sorriso milagroso transformador em mim.
Saudade de quando te cobria a noite e mesmo dormindo sabia que fui eu e infelizmente hoje te dou tudo na sua vida e minha presença não percebe mais.
Saudade que quem tem Alzheimer não sente mais e pergunto ao infinito criador quem é mais feliz eu ou o que tem Alzheimer.ALI.H.H
Vivemos a era da informação
sob o poder obstinado da burrice,
onde a pseudo ideia de sabedoria
se confunde com o lapso temporal,
de sua consciência que fere e é ferida.
No princípio eu era como à terra, sem forma e vazio. Nenhum sentimento pairava sobre minhas águas.
Hoje sinto uma saudade profunda e constante.
Dói ainda mais ver ela tão perto, porém, distante.
Conversar com outras pessoas, tenta enganar-me dá sua ausência.
Querer estar ao seu lado e não poder, baita sofrência!
Eu não imaginava chegar nessa situação!
Ela, de forma tão simples, mudou tudo no meu coração.
Eu ainda não sei explicar, como leves olhares e conversas sobre gatos fez tudo mudar.
O seu calor fez a estação que havia em meu peito se alterar.
Aos poucos fui me despedindo de meu frio e solitário inverno, e tudo começou a descongelar.
O perfume dela fez uma primavera florescer em mim. Novas cores, ideias, perspectivas, tudo novo, sem fim.
O meu desejo é que meu ombro seja mais uma vez repouso para a sua mente aflita e pensante.
Que a minha mão segure a dela e a deixe ainda mais bela e confiante!
Com um abraço longo a sós possa transmitir todo conforto e segurança que ela precisa e o quanto quero estar com ela! Que seu perfume nunca sai mim, pois, ela é minha Cinderela!
A sua presença, mesmo que virtual, eu sua maioria, fez germinar sementes que eu julgava que nem mais existia.
Então algumas flores cresceram e desabrocharam, e aos poucos as cores do meu mundo mudou.
Fico aqui imaginando, se com tão pouco dela, eu já mudei tanto, e me pergunto: O que ocorreria se eu tivesse esse diariamente esse sol me iluminando?
Dias nublados vêm, e ventos gélidos também, mas desejo que logo que eles vão embora, pois, sem brilho dela é difícil caminhar estrada fora.
Continuo em passos lentos andando, com a esperança do meu raio de luz voltar a clarear e tudo aquecer. Ai então de mãos dadas, por esta vasta imensidão, iremos em busca de fazer, de uma vez por todas, o nosso verão sobrevir!
"Por um segundo, vibrei numa frequência que não era a minha.
Por um segundo Deus falou comigo. Deus e' tudo, e ainda omnia."
O amor a anulou aos poucos,
Passou tanto tempo sendo “nós” que esqueceu como era ser “ela”,
Não era mais dela, era apenas tua.
Ela lhe deu tudo que tinha de mais precioso,
O tempo do teu colo, O amor do teu beijo a compreensão do teu abraço.
Tu a tinha por completo e mesmo assim a deixou estilhaçada,
Mesmo lhe dando apenas luz,
Lhe vestiu uma veste que não lhe cabia
Obscura, incompreensiva, egoísta, nociva
Acanhada pegou cada pedacinho seu que havia no chão
E fugiu o mais rápido que pode dali
Teu amor era tão egocêntrico que a ideia de lhe fazer mal há nauseava
Mesmo a saudade sendo cruel e dolorosa
Não voltará...
Afinal tu decretaste que não valia apena.
Eu Te defendia quando falavam que você era ruim para minha vida.
E no final só eu não enxergava
Você era mesmo!
Memórias
Nosso amor era algo ultrapassado, algo obsoleto.
Éramos clichê em demostra nossos sentimentos,
mesmo sendo jovens e precoces…
Seu sorriso era digno de excelsos
daqueles que demoram minutos para se tirar a atenção.
Troca de olhares e beijos
você já tinha meu coração.
Mesmo não sendo o melhor filme
aquele momento foi notável.
De vez em quando ainda sinto
você em meus braços.
[…]
A saudade é inevitável
ver você passar na minha frente e não te abraçar
já é um dos motivos pra se lamentar.
O ex era tão infantil que ela quase ligou para parabenizar pelo "dia das crianças". Mas lembrou que o enterrou no último "finados".
Tudo começou de repente! Não lembro quando foi...cheguei sem saber de onde vim! Tudo era novo...dependia sem saber de quem! Aos poucos meu mundo foi nascendo! Aos poucos...a luz do sol...a cada dia algo novo.
Tudo era tão simples...nem vi o tempo passar. Não percebi quando virei eu...quando as cores mudaram...e os sonhos já não eram os mesmos. Novos desafios no tempo que voava sem me dar explicações...sem que eu soubesse a razão. Sem ouvir as batidas de suas asas...sem notar quando as coisas mudaram tão rapidamente...deixando de me reconhecer como se agora fosse outra pessoa...mudei sem perceber...mudando todos os dias sem ver o tempo passar...pois só posso enxergar um dia após o outro.
Virei outra pessoa...perdida no tempo que me enganou...me transformou...me conduziu...me deu...me tirou e me deixou sem chão...sem saber porquê...com a sensação de estar fora de casa...como se tudo tivesse sido um sonho que estranhamente nunca vai acabar.
Talvez eu só perceba em parte que estou indo a algum lugar e que tudo é uma coisa só. Que todos os dias são um...que tudo faz sentido...e que todas as coisas só existiram dentro de mim e me conduziam todos os dias de volta pra casa.
A inveja era a protagonista
de um furor que só!
Era proibido tê-la.
fazê-la.
ao menos pensá-la.
Dizia-se nunca
terem...
Aquela que tivesse,
sobre ti,
estava feita a intriga.
Eram todas de índoles
incoercíveis.
Almas imaculadas.
bem-apessoadas.
Nos corredores,
nenhum cochicho.
No almoço,
boas conversas.
Nos grupos,
juras de amizade.
Mas era sábado,
após o escritório.
nos pagodes espetaculares.
o certame estava na arrumação,
no batom,
na bolsa,
no trejeito.
Na mesa
eram três,
a do meio se ausenta.
iria ao banheiro,
retocar a maquiagem.
Ficou sobre a mesa,
3 taças de dry martini,
meio maço de cigarro,
e 3 bolsas da melhor grife.
E claro...
Um murmúrio.
Sobre o que era,
talvez,
o vestido azul
mais tosco,
ultrapassado
e ralé
que as duas já viram.
De cara retocada,
a do meio retorna a mesa.
Olhos revirantes,
sorrisos que doem até os dentes.
Elogios insidiosos.
Uma cortesia divina.
Ficou tão alegre,
agradeceu pelo afago.
Ficou feliz,
por terem gostado...
do seu vestido azul...
Ser bem-sucedido em liderar na era da
informação requer muito mais do que distribuir tarefas e cobrar resultados. É preciso abolir o perfil de chefe durão que não sabe trabalhar em equipe e busca elogios apenas para si mesmo.
Olhando pela janela do trem, me lembro perfeitamente de quando era menina. Sonhos e mais sonhos cheios de fantasia. Chega meu local de embarque. Já sou uma mulher? Parte de mim acredita que sim, pelas responsabilidades do dia a dia.
E a outra parte ficou no trem, vagando entre pensamentos e fantasias, fugindo da realidade e sendo feliz. Ela está vivendo! A menina vive, penso eu. A mulher, sobrevive.
O LIVRO
Conheci as mais belas palavras que poderiam existir dentro de um livro. O livro era profundo, esperançoso, era lindo, gracioso. Sua capa, soava simples demais para a grandiosa história que se estendia por entre as páginas. Muitos rejeitaram aquele livro pela capa que possuíra, e tendo o lido, posso afirmar com certeza: eles não eram dignos de desfrutarem tal escrito. Ninguém havia vivenciado o que ele vivenciou, ninguém havia chorado como ele chorou, ninguém havia se sacrificado como ele se sacrificou. O que eram aqueles livros lindos por fora e tão superficiais por dentro!? Comparado àquele livro e suas belas páginas amareladas, envelhecidas pelo tempo.
