Coleção pessoal de josuedrumond

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Aceito o fato de que sou uma subjetividade enclausurada dentro de mim, mas, como isso é absolutamente abstrato, só sei o que sou quando me vejo fora de mim. E eu me vejo fora quando tenho minha obra feita. Então, me realizo.

[...] Aos seus olhos, tímidos como nunca, debruçou-se uma contrariedade infernal. Despertou em mim, então, a maior das curiosidades: o que será que você está sentindo nesse momento? [...]

Nesses tempos incertos e tensos, ficarei sempre com a diplomacia, com a racionalidade e com a moderação. Se quero ser reconhecido algum dia por algo, que seja por pregar a compaixão aos ímpares e a paz aos pares. Aos antipáticos, paciência. A mim, humildade e perseverança.

⁠“É isso que o presente é, um pouco insatisfatório, porque a vida é insatisfatória.” — Woody Allen.
A todo momento sentimos que estamos fazendo pouco, que não somos tudo aquilo que poderíamos ser, e que, o presente poderia representar a melhor versão do eu, pensada e idealizada por nós mesmos, no intrínseco do desejo humano.
Estamos tão abarrotados de obrigações e responsabilidades que esquecemos quem somos, por essência, por alma, e até, espírito, os quais traduzem os mais íntimos desejos básicos de prazer e de vivência, naturais a qualquer um no cotidiano.
Buscaremos sempre mais, mesmo que estejamos completos, ou até mesmo, quando nos sentirmos incompletos, exploraremos ambiciosamente as oportunidades de crescimento individual e de contentamento pessoal, nas diversas áreas da vida.
Escrevo porque acho a vida bonita. Bonita por ser insatisfatória, por ser incompleta e, acima de tudo... por ter presentes imperfeitos.

⁠Escrevi para ti.
citei Nelson,
ouvi Tom.
Percorri em palavras,
esmiucei os pensamentos,
revirei lembranças.
cheguei lá.
Mas o navegador travou,
reiniciei.
As palavras sumiram,
viraram nada.
Preferi assim,
talvez melhor depois.
Não sei o que houve,
Também não sei o que aconteceu entre nós dois,
não sei porque nos perdemos
e nos deixamos para depois.

A inveja era a protagonista
de um furor que só!

Era proibido tê-la.
fazê-la.
ao menos pensá-la.

Dizia-se nunca
terem...
Aquela que tivesse,
sobre ti,
estava feita a intriga.

Eram todas de índoles
incoercíveis.
Almas imaculadas.
bem-apessoadas.

Nos corredores,
nenhum cochicho.
No almoço,
boas conversas.
Nos grupos,
juras de amizade.

Mas era sábado,
após o escritório.
nos pagodes espetaculares.
o certame estava na arrumação,
no batom,
na bolsa,
no trejeito.

Na mesa
eram três,
a do meio se ausenta.
iria ao banheiro,
retocar a maquiagem.

Ficou sobre a mesa,
3 taças de dry martini,
meio maço de cigarro,
e 3 bolsas da melhor grife.
E claro...
Um murmúrio.
Sobre o que era,
talvez,
o vestido azul
mais tosco,
ultrapassado
e ralé
que as duas já viram.
De cara retocada,
a do meio retorna a mesa.
Olhos revirantes,
sorrisos que doem até os dentes.
Elogios insidiosos.
Uma cortesia divina.
Ficou tão alegre,
agradeceu pelo afago.
Ficou feliz,
por terem gostado...
do seu vestido azul...