Equilíbrio

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Ninguém discute o poder terapêutico da música para nos colocar no clima de harmonização interna e devolver-nos o equilíbrio que este conturbado planeta nos retira. Mas há instantes em que até ela me chega como infratora, impondo sua presença ao silêncio de que a alma está carente. São nesses momentos que se descobre como o nada pode ser tudo o que se precisa, e do quão precioso pode ser esse encontro do todo universal com o todo de nós mesmos.

Inserida por bodstein

Não tem como negar o fato que nosso comportamento é baseado nas emoções.
Por experiência própria eu garanto que o racional não determina o comportamento.
Aprendi que gerencia tarefas através do emocional é um caminho extremamente maís eficaz e funcional que usa apenas lógica.
Um exemplo simples: A experiência do tédio, parece estranho mas funciona, exercitar a tolerância pelo tédio ajuda a desenvolver o bom senso!
Quando me percebo com algum comportamento exagerado eu sei que necessito vivenciar o tédio para reestabelecer minha sensibilidade e o equilíbrio.

Inserida por majorado

⁠Existe uma grande diferença entre coeficiente emocional e sangue de barata. O sangue de barata quase sempre é fingido e mesquinho.

Inserida por reconceituando

⁠"A terapia ainda é vista como gasto desnecessário ou um artigo de luxo e não como saúde!" (CH²)

Inserida por carloshenriqueH-CH2

...Se instruirmos nossas crianças com exemplos, as chances deles trilharem só o caminho “errado” caem pra um percentual de equilíbrio...

Inserida por dalainilton

A união faz a força. Mas o bom senso promove a paz.

Inserida por joao_valerio_jacinto

⁠Que os vieses se equilibrem entre olhares refinados!

Inserida por sergioslc

"⁠Iluminar-se, é buscar o conhecimento do mundo e conhecimento próprio, e encontrar um ponto de equilíbrio entre ambos, e assim evoluir, não só como pessoa em um meio social, mas evoluir de forma espiritual."

Inserida por AndreMuniz3000

Se cada criança que iniciou uma brincadeira no âmbito das artes fosse incentivada verdadeiramente e num clima leve, descontraído e motivador, teríamos muito mais artistas e consequentemente mais adultos em melhor equilíbrio emocional.

Inserida por acvomotta

⁠O que um monstro descontrolado mais teme é ver o seu reflexo nos olhos de quem se atreve a ser também uma força monstruosa em equilíbrio.

Inserida por acvomotta

⁠De tudo que nos chega, as coisas "ruins" especificamente, temos duas opções de ação e pensamento. Uma nos manterá o equilíbrio, a outra o destruirá.
Qual você escolhe na maioria das vezes?

Inserida por acvomotta

⁠Questiono até mesmo aquilo que acredito.
Tudo que me chega não é aceito e nem rejeitado, mas recebe a minha reflexão.

Inserida por acvomotta

⁠Que sejamos como os raios de sol, que se projetam, iluminam, aquecem, dão vida e JAMAIS se contaminam, até mesmo nas ruas mais sujas de uma cidade

Inserida por acvomotta

⁠Duas reações para cada situação sempre existirão e uma delas não é uma escolha, pois não ajuda, não soma e não resolve, só exaspera.

Inserida por acvomotta

⁠Às vezes, ser um homem bom parece não ser suficiente, mas se não é, o que é suficiente?

⁠Às vezes, no ímpeto de acertar, a alma é um rio que se desvia do seu leito natural, cortando a terra com fúria silenciosa, mas sem perceber que ao querer tanto fazer bem, faz mal. Tentamos, com a pureza de uma estrela solitária, iluminar o caminho dos outros, mas a nossa luz cega, atravessa os olhares e não encontra compreensão.

É no fervor de agradar que nos perdemos, tal como uma flor que se abre demais e se desfaz ao vento. Nossas intenções, como barcos à deriva, colidem com rochedos invisíveis, fazendo-se em pedaços antes de alcançarem a margem desejada. Queremos dar o melhor de nós, mas, em nosso excesso, desajustamos a harmonia do mundo ao nosso redor.

Não lemos os sinais, não escutamos o sussurro das folhas, o chamado dos silêncios. Apressamo-nos, os olhos fixos no horizonte, sem ver o presente que se dissolve como um sonho matinal. Somos egoístas, não por escolha, mas por descuido, pela cegueira do coração que deseja ser amado.

Na ânsia de sermos compreendidos, esquecemo-nos de compreender, de ouvir os murmúrios que nos são destinados. E assim, com as mãos cheias de boas intenções, derrubamos as pontes que queríamos atravessar, ficando, ao final, ilhados na nossa própria solidão.

⁠A virtude de esperar é não pensar no tempo,
É deixar que o sol se ponha e nasça,
Sem pedir que a noite acabe ou que o dia se prolongue.
A paciência é a simplicidade de quem vive,
De quem sente a terra debaixo dos pés,
E sabe que a árvore cresce sem que ninguém olhe para ela.

O segredo é não apressar os rios,
Que correm como devem,
Nem olhar o relógio como se ele fosse o dono da vida.
A serenidade vem de não querer além do que há,
De aceitar que o vento passa,
E que a folha, ao cair, encontra o chão no tempo certo.

A paciência não é espera imposta,
É estar em harmonia com o que é.
O mundo segue o seu rumo,
E nós seguimos com ele,
Simples, como quem sabe
Que tudo chega quando tem de chegar.

⁠Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou o que passa em silêncio,
o que cresce nas sombras,
longe dos olhos que só veem
o músculo tenso, a muralha imponente.

Mas o que é a força, afinal?
Será o grito que se impõe
ou o sussurro que resiste,
a raiz que, sem alarde,
se infiltra nas fendas do chão duro
e ali permanece, paciente,
até que a pedra ceda?

Desprezam-me,
os que se acham donos do mundo,
os que medem o valor
pelo peso que carregam nos ombros.
Mas o que carregam, realmente,
senão o vazio de não entender
que a força também é delicadeza,
que o músculo pode ser frágil
diante do silêncio que dura?

Não sou deles,
nem preciso sê-lo.
A verdadeira força não grita.
Ela cresce,
como a erva que ninguém vê,
até o vento mudar,
e a muralha cair.

A Deusa (In)Justiça

Ela não vê,
mas espreita,
no seu decote repousa o vil metal
e a túnica, branca como a mentira,
negra como o silêncio que pesa na balança.

O tempo, nos tribunais,
gasta-se em voltas lentas,
como quem espera o mar secar.
O réu, cheio de poder e ouro,
ri-se no escuro,
onde os seus passos não fazem eco.

Os outros, pobres diabos,
arrastam-se pelas pedras da espera,
respirando poeira e esperança gasta.
Aqui, ninguém paga a fatura,
resta esperar pela justiça divina.

Enquanto isso, os dias morrem nas esquinas,
os relógios marcam horas que ninguém conta,
e o pó cobre a última palavra,
esquecida nos corredores frios.

Nas sombras, a balança inclina-se de novo,
pressionada por mãos invisíveis,
e tudo se repete,
enquanto o riso do réu ecoa além das paredes.

⁠A passividade é vista, por muitos, como fraqueza — uma árvore que se curva ao vento, sem resistência, sem carácter. Dizem que quem tolera é porque teme, que quem se cala tem medo do confronto, que quem se afasta é um submisso, um "banana". Mas o silêncio não é fraqueza, nem a calma é covardia. Há uma força que se revela na quietude, uma sabedoria que prefere a distância, uma paz que não se oferece à tempestade.

Mas aqueles que julgam com olhos curtos não sabem que, por trás de cada gesto contido, há um limite invisível, um ponto de ruptura que não se anuncia, que ninguém vê até que se quebre o silêncio. Eles pedem para que mostremos as garras, para que nos revelemos como lutadores. E quando, por fim, o tom de voz se altera, o rosto se endurece e o coração se solta, os mesmos que pediam a batalha recuam, como quem teme o fogo depois de o ter provocado. Querem a calma, mas não entendem a violência do espelho que, por fim, reflete a sua própria face.

E eu? Eu sou passivo, mas não estúpido. Calmo, mas não resignado. Aceito o fardo da paciência, porque sei que não sou um boneco de marionete. E quando me chatear, quando o peso se tornar insuportável, os que me pediram para mostrar os dentes não gostarão do que verão. A passividade tem o seu valor — e eu sei, melhor do que qualquer um, até onde posso ir sem perder o que sou.

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