Epoca de Cora Carolina
Amanheci feliz; tinha algo bom a acontecer. Não ocorreu o planejado. Uma espera de uma hora, um almoço a sós, um agarro, uma reclamação, uma consulta. Mais uma espera. Uma rosa vermelha mencionada e não recebida. Uma desesperança, várias lágrimas, um desengano, uma briga. Silêncio. O otorrinolaringologista disse que eu não estava bem e que ficaria melhor se deixasse de lado o meu emocional que tanto tem refletido em minhas tonsilas.
Passei na floricultura, escrevi um bilhete, comprei uma Gérbera Laranja. Cheguei em casa com a fina flor, fingi transbordar felicidade, - foi com certeza minha melhor performance - tranquei-me no quarto, olhei a flor e dei um sorriso para o espelho. Abri o envelope, peguei o cartão e li: "Feliz um ano ao meu lado". Depois contemplei a delicadeza e simplicidade daquele aglomerado de pétalas em minhas mãos; seu cabo estava cortado, não havia mais raiz e ela estava falecendo.
Tornei meus olhos para meu reflexo naquele grande vidro plano metalizado e percebi o quão patética fui, comprei um presente pra mim para quiçá dar um pouco de coloração naquele meu dia cinza.
Uma pétala caiu em frente aos meus pés. A flor chorava. Deitei na cama com o travesseiro entre as pernas, cobri-me com o edredom, fechei os olhos, dei um suspiro profundo e chorei junto com ela.
A cada dia que se passava menos o relógio alegrava-me com seus blefes supersticiosos dizendo que alguém pensava em mim, o que eu achava curioso, pois era de grande costume ver os ponteiros sempre colaborando com meu ingênuo poder de acreditar com muita fé que números iguais, lado a lado, no visor do dono do tempo, pudessem de verdade fazer um alguém parar um minuto do seu dia e pensar em mim e no que vivemos juntos. Eu sabia que era ele, alguma coisa me dizia isso e meu coração acelerava repentinamente.
Clarice Lispector é realmente a dona da razão. Incrível como seus escritos nos calham em mãos dizendo a coisa certa na hora mais precisa, sempre. É como se ela calculasse o que nos poderia acontecer em míseros fragmentos de segundo e que isso fosse para nos aprontar e fortalecer para o que estava a fim de advir de pior nos momentos mais importunos. As últimas palavras dela que li há uma semana avisaram-me e eu não quis acreditar. Tola. “Eu tenho um amor em minhas mãos que me escapa entre os dedos querendo que eu o recupere”. “O definível está me cansando um pouco.” E era isso, tudo estava altamente definível e não é bem assim que as coisas têm que ser. O amor tem que ser inesperado, admiravelmente abrasador, há tempos o que sentíamos não andava mais assim. Tinha como presumir cada passo, nada mais espantava e por capricho empurrávamos a relação juntos com a barriga somente por estarmos acomodados com o namoro. Frio, cavo, porém namoro.
Quando começou não havia como crer que aquilo perduraria mais do que o nosso primeiro beijo, mas as coisas foram caminhando, passo a passo, e acabou durando até demais. Demais porque eu o amava mais do que podia, vivia por ele e a cada dia olvidava que dentro disso tudo tinha certo mim que mais e mais eu deixava de lado. Não era mais saudável. Juntos passamos momentos maravilhosos, delirantes, inesquecíveis e aprendemos, crescemos. Eu não sabia que ele era capaz de fazer tanto por mim, e fez. O carinho que hoje, cá, tenho por ele não tem como regular, a importância, o respeito é grande demais e a ele só tenho a agradecer. Por mim ele fez uma coisa que há muito tempo eu tentava fazer e me sentia incapaz de. Não podia ter deixado isso ir tão longe, não fazia mais bem nem a mim, muito menos a ele que calado agüentou todas as minhas reclamações e fez com que existissem momentos magníficos ao seu lado que me fizessem esquecer de todos os problemas. Problemas tais que às vezes nem existiam, eu apenas criava para ter um pouco mais de zelo, pois com as brigas eu via o quão ele se importava em só fazer isso crescer, eu me sentia bem fazendo-o sofrer, inconscientemente. Acabou e dessa vez eu sei que não tem mais volta, o que é uma pena, pois eu podia ter feito melhor, eu sei disso.
Ele deve saber que eu o amei e o amo muito, que não vivi nada de tão absorvente e duradouro antes disso. Ter conhecido sua família, ter me apegado tanto a todos eles foi um dos passos mais importantes que demos, pelo menos pra mim. Fez parecer mais palpável, que aquilo tudo não era somente mais uma de minhas quimeras irrefreáveis. E eu ainda me recordo da primeira vez que ouvi eu te amos saírem por meio de seus lábios. Fico feliz por saber que mesmo após o fim eu consegui fazer ele me amar assim como eu o amava muito antes de compartilharmos suores, isso pra mim, de início, parecia-me impraticável. Ele foi e é a razão de muitas coisas que hoje me rodeiam. Ele despertou em mim uma vontade incontrolável de escrever, ele foi a grande causa do nascimento do meu blog. - Obrigada. – Ele me fez sonhar, planejar e me fez acreditar em cada vírgula que dão vida às minhas palavras avulsas.
Não há como resumir esse todo muito que vivemos. Não importa a quantidade de páginas e de vocábulos teatrais. Nada nunca delineará cada minuto ao lado desse grande homem que fez de mim mulher. Essa é apenas uma forma de evidenciar o meu orgulho por ter vivido isso, pra dizer o quão ele ainda me é importante e que eu não vou querer me manter longe dele, jamais. A amizade me seria muito formidável, ainda mais vinda de uma pessoa que tanto me instruiu.
Após chorar mil lágrimas desesperadas, e ouvir o derradeiro “não vou voltar atrás” vindo do telefone, eu engoli o pranto, vesti minha armadura e fiz de mim mulher forte. Cheguei ao quarto e me desfiz de cada folha, pétala, flor seca, tampa de garrafa, tudo que ele me entregava nos dias que passávamos juntos e que eu guardava em uma caixa com muito carinho obrigando-me a manter aquilo vivo até darmos o nosso último adeus. E se foi. Deletei mensagens, apaguei fotos, fiz de um tudo, mas ainda sinto um vazio. Acabou, pois era triste amanhecer sozinha sabendo que ele ainda estava anoitecendo. Nunca andamos ao mesmo compasso. – Infelizmente - O que me inquieta é que após tudo isso eu consegui adormecer, coisa que antes eu não faria. Dormi, e dormi muito bem. Parece que foi porque eu me senti mais leve em saber que agora ele está alforriado, livre para mais pra frente, quem sabe, encontrar uma outra flor que desabroche no mesmo tempo que ele. Foi bom enquanto durou e hoje eu posso dizer que por mais que durante essa história de amor tenhamos passado por muitas brigas e desalinhos, ele foi o melhor erro de toda minha vida.
Que renasçam os jardins! Que me venha a Babilônia! A ti pertenço, divino mundo permeado de mitologias patéticas nas quais me encaixo perfeitamente. Patético ser perverso simultaneamente submisso às doçuras e encantos vedados da carne humana, seja qual for, basta ser carne. Deliciar-me-ei do fel derramado pelas ruas onde passei, dali nascerão flores negras e meu nome estará lá, assinado. Os olhos cerrados e os braços abertos pro mundo – que me venha o que for de menos necessário, eu quero o fútil. As pessoas que por mim passaram... Ah! Passaram, elas sempre passam. “... E eu passarinho”. Abri as asas. Voei.
Com único chamado
Meu outrora amado
Fez-me descer rapidamente
De sorrisos escondidos
Um frio cortando a pele
Após abraços e abraços
Tomei sua orelha e um beijo ardente
Talvez em mim bata saudade
Disfarçar sei com ousadia
Nem Vinícius descreveria
Com seus versos de Moraes
Um tomar nos braços quentes
Com vontade tão voraz.
Amei-te surpreendido
Hoje mais ousados, há eras, unidos
Mas agora, logo agora, separados.
Nunca há de ouvir minhas preces
Inverno surge, tu esvaeces.
Um aroma entorpecente
Corpo a corpo, frente a frente
Ao meu pesar seu olhar mais franco
Minha pele negra sobre seu corpo branco.
As flores da invernia encobrem as ruas em rubro e rosa e nem sequer escuto mais o crepitar das folhas de outono. Eu te amei em ventos de maio, mas te odiei em cores de verão. Em primavera a pele desbotada te vestia tão mais desejável... Hoje é inverno e eu delicio outros doces, dos mais confeitados, aquele tipo que alimentam os olhos, engordam o corpo, mas não matam a sede da boca seca.
Os últimos devaneios não me caberiam assim tão épicos líricos. A cada gota que me faço, desfaço-me em migalhas, aquelas quais espalhei pelo chão para saber o caminho de volta a casa, regressar não vem ao caso. De cretinices em cretinices aquelas quais diluo-me em prazeres impudicos fodidos e mentirosos de outrem, encontro-me cheia de más intenções e discursos vazios - a felicidade cheira a shampoo barato. Chamaria plenitude se vago não fosse o emaranhar das línguas de mesmo sabor e textura - sabe, não há atrito. Desconfio que só ele ame minhas insanidades e as aprove e desfrute como se fossem saborosas feito mel. - Não me julgues assim, não podes desejar-me tão apaixonada. - Estive a pensar nisso “minhas últimas utopias ainda me batem forte a cara” e quando menos percebi, estava a criar peixe nos olhos. Recordo que enquanto dormia eu desenhava palavras de amor invisíveis no corpo dele. Eu o tocava naquele espaço grandioso que era meu futuro na constelação de pintas de seu ombro. Mas ele não entendia os meus signos. E de repente eu não me basto, há tempos nos despedimos sem tom de fim. Faz alguma diferença eu tentar explicar? Preciso de mim, dele, de nós, não sei, preciso. De nós, aquele nós que nunca foi a gente. Eu, então, faço-me inverno, declaro-me Sibéria.
Vaidade.
Um espelho, Narciso.
O mais grave dos sete pecados.
Atrair atenção, atrair olhares teus.
Cobiça. A vaidade quer aplauso.
Golpe.
Aquele álcool que viajou por minhas veias, retardou meus reflexos, fez-me deliciar nos graves braços do ignorado que me beijando os lábios calou-me as palavras. Larguei por distração. Ouso dizer que algo me prende onde não deveria. O odor de fumo encravado em meus fios de cabelo relembra-me do instante em que virei deixando marcas de batom; joguei-me de cara aberta, sem minha espada e armadura, pensando no ineficaz, abocando em mim uma cobiça daquele corpo, desejo frígido, consternação, com uma breve pretensão de assassinar, trucidar por despeito. Sinto-me obtusa.
Hausto.
Em meio a murmúrios de versos abafados pelas gargalhadas, encontro-me, minúscula, debilitada por uma hipnose descuidada. Olho a minha volta, melancólico júbilo, ecoei sublimemente, refleti afastada. Egos, ostentações dispersantes, rompidas.
Eu, outrora entusiasmada por mãos robustas, pujantes, vigorosas, já amei servilmente, estoicismo era minha dita muda. Hoje não, apenas desejo, ambiciono o acesso dos encantos vedados, um desses cujo desdouro possui a mesma fórmula intensa que o rosto de um idiota.
Vou pra casa descansar. Deleitar-me-ei, beberei, traçarei o rum aos grandes tragos.
Intacta; para ele.
É tudo o que lembro, estávamos com pressa, o momento era de pura diversão e o álcool retardou nossos reflexos, só queríamos ir para a outra festa. Música alta, ele, perfeito, no volante e eu no banco de carona. Paramos no sinal vermelho e começou a tocar o refrão da nossa música. Beijamos-nos, o último beijo e eu ainda posso sentir seus lábios nos meus. Em meio a braços e abraços escuto uma buzina, abro os olhos, farol alto, um caminhão. O sinal ainda estava vermelho, eu juro. A culpa não foi minha, não foi dele, somos inocentes.
Acordo como se tivesse passado apenas uma noite, deitada em uma cama de hospital, o barulho dos aparelhos médicos me irritava e ao mesmo tempo uma pessoa chorava e gritava:
- Ela acordou! -... Era minha mãe.
- O que houve?
- Você estava em coma por três meses e graças a Deus acordou.
- E o Felipe?
- Acho melhor você ver com seus próprios olhos...
... E fui. Corredores, macas, pessoas passando mal e eu tinha acabado de ganhar a vida, novamente. Branco, tudo branco, frio e um aroma de remédio no ar. Hospital, como eu odeio. De longe vi o quarto 154 e o meu amor a dormir. Ao entrar naquele recinto vi enfermeiros controlando os aparelhos e me pedindo pra manter silêncio. O desespero começou a afrontar-me e, desesperada perguntei como ele estava e se voltaria logo pra casa. Nada. Disseram-me que estava em estado vegetativo e não respondia a sinal algum. O caso era grave. Ainda me recordo do pranto. Eu queria vê-lo, senti-lo nem que por um ínfimo instante qualquer. E lá fiquei.
Felipe após voltar a falar, sabendo que nada mais traria sua vida de volta, ciente de que sobreviver artificialmente estaria prejudicando tanto a ele tanto a mim, pediu para que eu desligasse os aparelhos, acabasse com meu último fio de esperança e oportunidade de sentir seu cheiro. Pior decisão de minha vida e o “eu te amo” mais sincero. Desliguei.
Hoje, a saudade é grande, não resisti. Três anos depois, ainda me recordo bem, foi o dia em que, pela segunda vez, eu morri.
Curva dos S.
Singelamente poder dizer-te amor.
Singularmente poder sentir-me tua.
Separadamente de outrem ter meu peso sobre ti.
Supinamente repartir do mesmo devaneio.
Simplesmente eu, inteiramente você.
Conflagração.
A tempestade fluindo pela vidraça, adágios além-mar, o frio cortando-me a tez crua e a fragrância intensa penetrada em minhas madeixas trazem-me a nostalgia. Encontro-me entorpecida e ainda sinto seu gosto doce, aturado, por entre meus lábios. Meu corpo sente falta dos braços teus e unhas ferindo-me o dorso. Fechar os olhos, dormir, acordar e reviver tudo do mesmo modo numa magnitude muito mais elevada. Num inevitável incêndio libertino, senti-me manipulada por alguns dons artísticos dele no tocar-me.
Pra quê?
Pra que há guerras, que não acabam mais?
Pra que há morte e rendas desiguais?
Pra que há pobreza? Pra que destruição?
Por que não um sorriso? Ou um aperto de mão?
A culpa, na verdade é nossa.
É da humanidade.
É do homem que cansou de dizer não e
Que se acomodou com essa realidade.
A culpa de um mundo assim,
De um mundo que parece perto do fim,
É de todos e não é de nenhum.
É do homem que resolveu matar,
São dos muitos que preferem roubar,
A culpa é da bala perdida e da bomba que caiu do céu.
A culpa é da corrupção
E é da lei que não prende ladrão.
Na verdade a culpa é minha e sua,
Que resolvemos nos acomodar.
De nós que fechamos nossos olhos a noite,
Sem em nossos irmãos pensar.
Sem pensar no tiro, sem pensar na morte,
Sem pensar na agressão.
Na verdade a culpa é nossa,
de nós que esquecemos o que é ajudar.
Carinhoso.
Nosso delírio
Teu desvairo
Meu frenesi.
Doce insensatez
De puro encanto
Porte dote.
Minha graça
Tua poesia
Nosso poema.
Meu fascínio
Tua atração.
Meu trovador
Meu bardo
Meu poeta
Meu amor.
amar é divino, é pra poucos.. ser amado então, é muito mais raro, mais delicado, mais sutil, mais honesto..
aprendi que não sei o que sinto, e isso é bom,
por que o verdadeiro amor, é indescritível..
coração vagabundo! como pode se entregar tão fácil pra quem não gosta de você?
chega!
vc está preso!
vc não vai mais sair por aí, se machucando..se prejudicando..
tá maluco? quer se perder de vez, e nunca mais voltar? me deixar sem alma, sem vontade de amar?
ei, volte aqui!
...
fiquei sem coração..
aquele vagabundo me deixou!
...
olha lá, ele...
vem vindo, todo machucado...eu disse!
escute bem, mocinho...você nunca mais vai sair daqui, entendeu? nunca mais você vai atrás de ninguém!!!!
...
quem é esse?
esse coração que se aproxima?
olha, ele tá pedindo pra entrar...
olha, meu coração, esse coração quer ficar no seu lugar!
mas, eu já aviso...aqui, quem entra, não sai!
esse novo coração me olha e diz:
não se preocupe, eu vim pra ficar,
pra sempre..
mas e o meu coração?
o que vai ser dele?
e se ele se perder de novo?
e se se machucar?
o novo coração diz:
ele vai ser muito bem cuidado..
lá de onde vim,
tem muito amor pra acolhe-lo..
então, eu me rendo!
pode entrar, a casa é sua.."
Póstumo rubro caústico.
Sair da base, bater as asas, quebrar as estruturas. Isso que farei. Desafinarei o piano e arrebentarei as cordas do meu bom e velho violoncelo. Não agüento mais a monotonia de nossas vidas, as reuniões de família em pleno alvorecer, ter de jantar com vários homens que nem conheço sendo apresentada em casamento só porque eles são bem sucedidos. Cansei do chá das cinco, de cuidar dos meus irmãos. Gostaria de exceder minhas fronteiras, esvaecer. Pular do nosso século dezenove diretamente para o século vinte e um, era da perdição. Lá eu viverei ao som de “Highway to hell – AC/DC”, a ilustre liberdade, meu livre-arbítrio. Tenho certeza que não há nada mais completo do que isso.
Enfim optarei com quem casar isso se o fizer. Desculpe-me desde então se isso ferir seu orgulho papai, mas apreciarei vários homens, sairei com eles, beijá-los-ei e irei pra cama com todos. Pagarei minhas dívidas com o corpo, viverei da minha tez e minhas pernas nunca impedirão miúdos varões de deleitarem-se do meu néctar, do meu mel. Não serei mais forçada a ir aos saraus da cidade, tendo que voltar “tarde” pra casa, às dez horas da noite. Sairei de casa nesse horário e chegarei ao amanhecer seguido de um nascer do sol sendo levada no colo após uns grandes tragos de rum e várias doses de merlot.
Tomarei pílulas anticoncepcionais e usarei a nova invenção contraceptiva, chamada camisinha, para não cometer a ousadia de ter uma família com sete componentes, feito a nossa. O custo de vida médio de lá é muito baixo e fica difícil existir muitas famílias com mais de três filhos. Por fim, em uma de minhas futuras saídas pela madrugada afora, sofrerei meu primeiro porre, esquecerei das pílulas, da camisinha, logo engravidarei de um desconhecido aos meus quinze anos de idade. “Au revoir.”
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