Época
Trabalhando em hospital em época de pandemia: Covid-19
Quem chega as 8h, tem a sensação de ser 2 horas da tarde, devido a movimentação.
Não há isolamento; não há quarentena;
Há tensão, que só aumenta na medida que os números são atualizados.
O quadro de avisos que antes informava a data de aniversário dos colegas, hoje informa o número de óbitos.
A pergunta diária se resume a "quantos novos casos temos?"
Nos corredores máscaras nos rostos e distanciamento recomendado.
Elevadores são evitados; a não ser que você vá do 10º andar pra cima.
A cada 3 metros dispensadores com álcool em gel abastecidos.
Evite PS e UTI, existe a chance clara de contaminação.
Antes a biometria que era obrigatória para registro de ponto, foi substituída, afim de precaução de contato.
Quando surge a notícia de um colega infectado, há tristeza.
A morte de um médico: luto profundo!
Olhares angustiados e sorrisos escondidos.
Hora de ir pra casa, rever a família, descansar e se preparar pra mais um dia no hospital.
Pré-adolescência: a época em que achamos que sabemos tudo, em que buscamos afirmar nossa identidade e nossos sentimentos.
Vivemos uma época que provoca espanto. Sábios procurando a paz, se afastam e se calam diante dos tolos, para serem felizes sozinhos.
A bíblia virou espada nas mãos dos novos inquisidores.
Nossas crianças viraram moedas de troca. Ninguém se entende, todos se agridem, se atacam, e se matam.
O caos se instalou! Isso agrada quem?
Uma época de espantos, onde a proteção dos direitos fundamentais aparece como prerrogativa elementar do "Estado democrático de direito", disposto a garantir efetivamente as liberdades subjetivas iguais, e as principais democracias atuais parecem conviver, sem grandes fricções, com práticas políticas cada vez mais abusivas e desumanas.
Desarmam o cidadão, protegem criminosos, dividem os povos por classes, por cor, por etnias, gêneros. E quem puder mais chora menos.
Essa é a época! Governada por espíritos das trevas. Onde vence o seu amor! Amor ao erro, aos abusos, às opressões aos mais fracos.
Venceu o amor ao derramamento de sangue inocente!
As famílias dessa época são estranhos íntimos. Convivem, mas não se conhecem....outros mal se falam, outros nem se cumprimentam. G.M.
CARTA DO PASSADO AO FUTURO
Um convite me foi dado anos atrás, na época, eu não conseguia perceber tamanha dimensão do que estava sendo proposto a mim. Nunca me imaginei vivendo tudo isso que estou vivendo hoje. No fundo no fundo, eu sentia que algo incrível estava por vir. Algo me falava isso. Eu já conseguia sentir as entrelinhas que eu poderia viver um dia. Do interior, vim! Do interior, me vi! Enxerguei potencial suficiente para conseguir tudo aquilo que eu queria ser, para viver tudo aquilo que me foi convidado. Eu não sabia o que me esperava e o que estava preparado para mim, vivia numa corda bamba. Outrora balançava muito, me questionava como pessoa e se eu seria capaz de viver um dia os meus sonhos. Outrora, do outro lado da corda, eu conseguia sentir a sensação do que é viver tudo àquilo que sonhei um dia. Quando me foi dado o convite, velejava à deriva, à medida que o convite foi tomando forma, encontrei a minha bússola, o meu norte. Comecei a vislumbrar os horizontes. Algo me fascinava à medida que eu me aproximava do horizonte, comecei a perceber que eu nunca iria alcançá-lo, isso me dava mais força para desbravar o que estava reservado para mim! Quando fui convidado a viver o que sonhei um dia, muitas coisas se passaram em minha cabeça! Mantive o foco em pensar vivendo tudo aquilo que me esperava. Deu certo! Eu consegui! O convite foi entregue com sucesso ao destinatário. O destino do convite? É lindo! Único! Mágico! Surreal! Como dragões imaginários... sim! Não existem! Eu quem construí para poder existir! E o destino é o horizonte! O horizonte me mostra que quanto mais me aproximo dele, mais eu preciso sonhar para chegar onde nunca cheguei. Isso me fascina!
"Se o apóstolo Paulo vivesse em nossa época, certamente muitos poderiam pensar que ele estaria em pecado ou desviado. No entanto, a cada provação que enfrentava, uma nova igreja era plantada ou alguém era evangelizado."
Século vinte um, plena época digital
Encontro alguém que mantém a própria essência
Em meio a gente que só vê a aparência,
Buscando uma vida superficial
Logo me apaixonei, sim, é oficial.
Ela valoriza o amor, a inteligência
Tudo o que eu precisava era uma evidência,
Pra ter certeza que ela era mesmo real.
Tomei coragem pra falar com ela
Mas fiquei com medo de sua resposta
E se ela me visse só como um amigo?
E naquele dia, numa tarde bela,
Vi seu sorriso com a minha proposta
"Aceita para sempre ficar comigo?"
O Tempo
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Não tenhas pressa de crescer, pois virá a época em que desejarás que a carruagem do tempo ande mais devagar.
Nessa época de crise pandemica temos que fortalece os relacionamentos,dá valor quem está do seu lado é época de evitar conflitos desnecessários,é hora de se colocar no lugar do outro.
Nos poetas temos uma missão muito importante nessa época de hoje. A de jamais deixar a beleza e o amor morrer.
Sinto falta de uma época que se foi. De um tempo perdido, talvez, nem vivido, como em um sonho. Uma época que minha alma, de alguma forma, sente saudade!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Porque a nossa época é essencialmente trágica, recusamos encará-la tragicamente. O cataclismo deu-se, estamos entre ruínas, começamos a construir novos pequenos mundos, a ter novas pequenas esperanças. É um trabalho bastante difícil: deixou de haver um caminho ameno para o futuro, mas contornamos ou galgamos os obstáculos. Temos de viver, por mais que os céus tenham desabado sobre nós.
Chutar o pau da barraca coisa é para os fracos do passado, da época dos acampamentos. Hoje, a maior demonstração de virilidade é chutar a coluna do edifício e correr para não morrer soterrado. Detalhe: com o pé quebrado, se conseguir ou não fazer desmoronar a estrutura.
"Sempre recordaremos uma época de romantismo com "músicas", que "tocavam" nossas almas de eternos apaixonados!"
Otávio Abadio Bernardes
Gyn, 24 de novembro de 2024
É inacreditável, mas chegamos numa época que os que são sábios, bem informados e instruídos, precisam ficar em silêncio para não “ofender” quem é superficial.
Geração pode ser o conjunto de pessoas que vivem numa mesma época, ou às condições de um ser humano gerar o seu semelhante ou ainda pela física nuclear o conjunto de nêutrons liberados a um só tempo quando se provoca a fissão de um núcleo atômico. UAL! Eu nasci na geração Coca Cola, aprendemos a comer alguns lixos enlatados, mas eram alguns, hoje parece que quase tudo é lixo e aprendemos a valorizar nossos direitos, mas ainda existia respeito. Vamos pensar na geração Android ou Iphone fixados numa tela de celular, vivemos na era digital e tecnológica, em constante transformação, a cada segundo desatualizados, correndo o tempo todo para não ficarmos para trás. Engolimos muito mais que enlatados, engolimos lixo eletrônico, e sobrevivemos de teclar o tempo todo, de cabeça baixa, sem olhar um passo necessário que se tem que dar para frente e almejar novas conquistas, é onde vivemos o perigo de tropeçar no próprio destino e acabamos esquecendo de priorizar o ser orgânico pois somos carne, osso, alma e puro pensamento.
Serenata...
Acredito que foi a época mais romantica que já houve...
Amava-se mais com a alma e o coração
do que com o sexo...
Um olhar, um suspirar, o som de um plangente violão,
conquistavam qualquer romantico coração...
SAUDADE DA SERENATA
(Marcial Salaverry)
Eita saudade danada
da serenata para a amada...
Daquela música cantada só para ela,
chamando-a para a janela...
"Lua... Manda tua luz prateada,
despertar a minha amada..."
E ela vinha, toda alvoroçada...
"Não há oh gente, oh não,
luar como esse do sertão..."
E dava aquele calor no coração...
"Tu não sabes como eu sou tão carinhoso..."
E se lançava aquele olhar malicioso...
Serestas, época que não volta mais,
e quanta saudade nos traz...
O romantismo pairava no ar,
era mais gostoso se amar...
A donzela pura e casta,
e o bravo pai a dizer : Basta...
Pegava-se na mão,
e era uma enorme emoção...
" Taí... eu fiz tudo pra você gostar de mim",
e com a janela aberta, amamo-nos, enfim...
