Epitáfio
EPITÁFIO PARA A MORTE
Essa tal morte...
Queria poder, para sempre, matá-la.
E à sua própria sorte, ninguém
ousasse ressuscitá-la.
Essa que destrói sonhos!
Que fecha uma boca risonha,
antes do seu último pronunciamento.
Essa que traduz humor em dor e lamento!
Poder matá-la! Oh, sorte!
Oh, quem me poderia vingá-la,
e escrever o seu epitáfio:
“Onde estão os teus grilhões?”
Oh, desgraçado anjo? Maldita morte!
MEU EPITÁFIO:
Quando eu morrer, és tu que vais desaparecer. Minhas lembranças indomináveis povoarão tua mente, mas não te percebo, são iguais para todos. Só Deus, que domina o nada, continuará existindo para mim: esta será minha ressurreição. Então, de novo, Não foi eu quem morreu, pois existo em tudo que restou de mim, e tu me percebes, mas, foi sim, tu que morreste para mim, não posso te perceber.
Epitáfio
Essa é a última vez em que estarei entre vocês portanto digam o que quiserem. Aos amigos e familiares agradeço o apoio, a ajuda, o carinho e o respeito. Aos inimigos também agradeço por ter me dado a chance do aprendizado de lutar e me defender. Quanto a morte que ora encerra a minha jornada que, com certeza, me desejaram em vida sinto em lhes dizer que ela também virá lhes buscar. É questão de tempo talvez horas, dias, meses ou anos mas ela virá.
by Elmo Writter Oliver I
12.06.2025-19:30h
Meu epitáfio será o vento, o silêncio, a maré vazante.
A morte vai ficar chateada
Porque não haverá carpideiras
Nem lágrimas no meu velório.
Ninguém precisará ficar triste,
Porque tudo que existe
Será como o vento, o silêncio e a maré vazante.
Quando eu morrer, quero música.
Epitáfio
Nem sempre tudo são flores.
É preciso espernear,
se infiltrar nos amores,
conhecer, devanear...
Ouvir quem conta uma história,
seja triste ou indecente.
Ou até um poema insano
desse poeta insolente.
Visitar a Pedra Grande,
despir quem me incendeia.
Balbuciar nos ouvidos:
- Você é linda, Serra Feia!
A indecência chega a ser boa
na medida do prazer.
O epitáfio dos loucos?
Poetar, sonhar, viver.
Autor: Renan Castro
Poema que faz parte do livro Guapó, Nossa Gente, Volume 2, de Claudenilson Fernandes.
Epitáfio
Li numa lápide: “Hoje sou o que tu serás”, ao verificar quem fora o dono da frase deparei-me com meu velho professor Gilberto, um filósofo de primeira linha. O mestre Giba com certeza tinha a esperteza de saber de que nada somos na ordem do dia, era só alegria ao viver o seu singelo dia a dia preconizando a simplicidade de viver a despretensiosa felicidade. Já que ministrava aulas de filosofia, sendo muito culto rivalizava o aspecto entre as vidas universais, demonstrando a insignificância do planeta Terra envoltos num lastro universo a engolir a Via Láctea.
Quem somos nós perante os universos?
Então por que tanta empáfia e orgulho bestial?
No entanto, somos micros universos, portanto, é bom respeitarmos o universo humano independentemente da condição social de cada um.
Somos tudo e somos nada, absolutamente nada quando a nossa visão é cega.
Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos.
“ ha de vir o epitáfio “
No vazio do dia
Há de vir o sol
E se ele não nascer
O que ira acontecer?
No brilho da lua,
Que ela insiste em roubar
Se o sol nao sofrer
Como a lua ira se gabar?
Na solidão barulhenta da vida
O movimento se faz constante
De um ciclo errante,
Que há de acabar
E no silêncio da pré-noite,
Que há de vir essa solidao
Onde nossos neurônios trabalham
Para por pouco tempo descansar,
E a gente reclamando nesse lugar
É so pensar no trabalho constante
No movimento uniforme do nosso corpo,
Que mesmo relaxado
Há de ter a tônus muscular
No relógio infinito do universo,
Que talvez um dia há de parar
Os batimentos o compõem
Para no final repousar
Repousar no vermelho ou no azul e no branco
Eterno infinito, real infinito,
Que há de vir no limbo
Onde no silêncio de um moribundo
Súbitos suspiros exalaram
Para por fim na nossa inércia solidão.
Epitáfio... mesmo que seja cremada.
Espero ter tempo para ler tudo o que gostaria e com quem falar sobre as leituras.
Epitáfio
E o seu como será?
Foi um bom homem/mulher, quando não foi?
E como acabou?
Da mesma forma como viveu, ou seja, um nada.
Hoje estou
me sentido puto,
descobri mais
um adjetivo que
posso adicionar
ao meu epitáfio.
Eu não suportava
mais ninguém.
EPITÁFIO D’UM AMOR
Fui extenso, limitado, fui belo, fui pródigo, fui profano,fui...Hoje nada sou, de mim resta quase nada, muito pouco, não mais o bastante, talvez lembranças, sonhos, mas foram-se as ilusões. As esperanças devoram-me dia após dia como um vapor que leva a última gota do que já foi um oceano, mas não me rendo, vou até o fim, mesmo que não mais me percebam, que não falem mais de mim, ainda estarei aqui, alimentando-me do que me devora, e quando tudo de mim se for irei ao meu mausoléu e lá ficará em memória esse meu epitáfio, que aos poucos se diminuirá, mas jamais se findara totalmente, pois, não fui eterno mas o que restará de mim será.
Quando for-me deixarei tudo preparado para um próximo, meu espaço vazio, minhas duas metades desfeitas, ambas buscando outra metade, que provirão dois amores, mais duas histórias de amores que podem terminar igual a mim.
Ola gente,aqui estou eu Lala novamente com mas um belo poeminha para vcs.
Epitáfio de um sorriso♥
Nasceu um sorriso
no canto dos meus lábios
banhado pela a luz do seu olhar.
Era um sorriso disfaçado
mas já dava pra notar.
Sutilmente expandindo-se
Como ondas no mar
Era forte e sadio, mas tinha medo de se entregar
Nutrindo-se,abrindo-se
Meu sorriso apareceu
Mas foi só por pouco tempo
Pois a ilusão acabou,
seu olhar se foi
a luz apagou
eo sorriso morreu.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp