Epígrafe de Livro
NIHIL SUB SOLE NOVUM
Expressão latina, "Nada de novo sob o sol", do livro "Eclesiastes", narrativa da biografia do Rei Kohelet.
hoje como todos os dias até hoje
acordei dentro de mim
amanhã já não sei se acordarei
mas hoje tenho a certeza que sim
acordei não sei se por obra
de três de dois ou apenas de um
deus
só sei que tomei consciência ao acordar
que "nihil sub sole novum"
sim leram bem o meu despertar
estupidamente não me deu nada de novo
nem junto nem disperso
apesar de desde ontem ser tudo novo no universo
talvez por isso...
amanhã se não acordar
é que será o dia em que tudo será novo
tanto dentro como fora de mim
deixarei de ter um corpo e de ser do povo
passarei a ser uma espécie de pó de cinza de fumo de alegria
passarei a ser sabedoria
devo dizer que nos dias em que acordava
a sabedoria
nunca foi uma preocupação minha
o prazer sim sempre foi uma preocupação minha
e era isso que me salvava
devo também dizer que nesses dias em que acordava
ser importante também não era objecto do meu estudo
ser importante para quê?
eu sempre soube que a morte nivela tudo
que a importância para além de ter prazo de validade
não servia para nada
hoje tenho a certeza que acordei
a pensar e a escrever
e apesar de "nihil sub sole novum"
assim quero continuar a ser
aproveitar o meu "momentum".
©ArthurSantos
Depois de sentir a direção, de ler o final, a gente aprende a escrever o livro de outra maneira. Com cuidado e intensidade. Com o coração.
Vovó ou vovô
Não me chame de travesso
Mas o que mais aprendi com vocêS
Nenhum livro ensina
Valores tão puros
Que chamais esquecerei
E onde eu estiver carregarei vocês
No coração repleto de sorrisos
Pedindo abrigo no lar de vocês
Pois é lá que tudo vira magia
E até mesmo poesia ...
E os livros, livros por todos os lados. Cada superfície plana era ocupada por um livro. Tampo da mesa, armário, criado-mudo, mesinha de cabeceira. Nenhum bibelô, Nenhum suvenir. Nenhum porta-retratos. Só restaram os livros. Para que ele soubesse quem fora realmente a mãe, teria de abri-los e ler. Teria de ler cada página de milhares, milhões.
O meu livro de instruções de poesia,
comprado num quiosque junto ao rio,
contém várias regras
sobre o que evitar e o que seguir.
Mais de duas pessoas num poema
é uma multidão, eis uma.
Mencionar que roupa usas
enquanto escreves, é outra.
Evitar a palavra vórtice,
a palavra aveludado, e a palavra cigarra.
À falta de um final,
coloca umas galinhas castanhas em plena chuva.
Nunca admitas que reves.
E – mantém sempre o teu poema numa só estação.
Tento estar atento,
mas nestes últimos dias de verão
sempre que elevo os olhos da página
e vejo uma mancha queimada de folhas amarelas,
penso nos ventos glaciais
que brevemente me atravessarão o casaco.
Sabemos que está escrito no Livro Sagrado (Bíblia Sagrada), o ensinamento seguinte:
"Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. ... Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que, a tua esmola fique oculta (Mateus, 6,2 e 3)".
Porém, quero aqui dar a Cesar o que de César e a Deus o que é de Deus (Mateus 22:21), pois, diante de toda a tragédia acontecida com a Maior Enchente de todos os tempos aqui em Castelo, ES, deparei-me com pessoas de coração tão bom que mal cabe no peito de tamanha generosidade, como é o caso das pessoas que estão recolhendo donativos para os menos favorecidos ou trabalhando na confecção das marmitas e servindo-as nas Comunidades, recebendo e separando as roupas e outros donativos para distribuí-los aos mais necessitados, além dos que estão colocando a mão na massa e retirando os entulhos e bens perdidos na enchente e colocando-os nos caminhões para descarte, limpando e lavando as avenidas, praças e ruas, para um novo recomeço de vida.
A essas pessoas guerreiras, generosas e bondosas, só posso dizer o seguinte: muito obrigado por tudo que fizeram pela nossa gente de Castelo, ES e que Deus as abençoe e proteja sempre. Amém.
Na profundidade dos seus olhos consegui ler o seu amor.
Um livro romântico e lindo, um livro de um sonhador...
"Os escritores espirituais, que falaram da maneira de ler um livro para dele extrairmos o alimento de nossa alma, aconselham a parar de ler assim que a alma se sinta atingida. E a mais bela imagem que se pode fazer da leitura é a daquela mulher que Corot pintou e que sonha ou contempla, tendo na mão um livro em que ela repousa um dedo. No fundo, o que o escritor deseja é terminar numa alma. Ele nos oferece entrelinhas, margens, para que escrevamos as nossas ideias entre as dele. Nada mais comovente que um livro aberto na mesma página sobre um olhar atento, enquanto se espera pelo ruído da folha que não é virada"
Em "O trabalho intelectual", p. 87
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