Entregar
Iniciar a semana sem planejar é como dirigir um carro desgovernado, pois não há direcionamento, não se tem definido o que é importante entregar. O planejamento dá as diretrizes, o caminho a ser percorrido e onde chegar – resultado.
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Ela não tem medo de entregar o seu coração, pois ela sabe que algum dia em algum lugar vai ter alguém que mereça esse poço de sentimentos que ela carrega no peito.
Fecho os olhos para lembrar dos dias em que eu não sentia a hora passar...
São esses momentos que me forçama suportar, a rotina sufocante,
longe de tudo aquilo que fazia minha alma ascender, e meu corpo queimar.
O procrastinador consegue tempo para tudo, menos para entregar o resultado abordado em algum compromisso.
Diante de meios caminhos, meias verdades e choques de realidade.
Quão incerto e certo uma coisa pode ser? Talvez um cigarro ajude a esclarecer.
Não há como negar que a cada passo, estamos um pouco mais ligados.
Mas porque há tamanha dificuldade em se entregar? Por minha parte, eu já aguento mais sufocar.
Talvez tudo esteja rápido demais, mas eu nunca gostei de coisas lentas.
Estranho, achar algo sem ao menos procurar.
Não há mais meio termo, meio acerto e tão pouco meio declínio.
Talvez as coisas estejam acontecendo por um grande motivo, mas qual seria este que outra hora sempre me puxa para o abismo?
Entregar ou segurar, se arrepender ou tentar?
Talvez seja melhor desligar a consciência desta frequência que nos importuna e seguir a diante.
O verdadeiro amor não está escondido nas vielas religiosas.
Está manifesto em cada um de nós, na pessoa de Cristo. Quando o Mundo entender isso, estaremos avançando na escalada evolutiva, dando um salto quântico no aprimoramento do Amor verdadeiro, que tolera, se doa e se entrega sem nada em troca!
Quantas vezes te ouvi dizer
Que faria tudo só para me ter
Mas você está tentando escapar
Botar outra em meu lugar
Faz de tudo para não se entregar
As vezes Deus permite que a situação saia do seu controle para mostrar que é Ele quem controla sua vida.
Tentar apegar ao passado, à sua maneira de ser e resolver não vai adiantar.
Tem horas que é preciso somente orar e entregar.
Desistir do falso controle é a única maneira de receber o que Deus tem reservado pra você!
Para alguns não basta ser apenas a primeira opção, tem que ser a única. Se entregar de corpo e mente.
Sua culpa o leva a beber para controlar seus impulsos. Contudo, acaba se entregando a eles, convencendo-se de que fazia um bem à sociedade.
Sou apenas um corpo, uma alma e um coração, como pode me ter, se não, tocar meu corpo como quem segura uma rosa na mão sentindo seu perfume, como pode sentir minha alma, se não, como quem sente uma fragrância desvendando suas notas aromáticas, como pode ter meu coração, se não, como quem guarda um tesouro com medo de ser roubado.
Antes de entregar o coração para uma pessoa, certifique-se de que ela também tenha um coração que possa entregar para ti.
Levo-me de forma amorosa e agradável aos meus pensamentos, que são frequentes, onde estou apenas contigo e, de ti, abusar de todo o seu carinho e, entregar todo o meu amor.
Passatempo...
(Texto dedicado aos filhos Evandro, André e Renato Martins, às noras Tatiane e Daniela, às netas Júlia, Beatriz, Rafaela e Laura)
Eu não tenh ‘inda setenta, eles passam dos noventa
São mais velhos do que eu, vê se dá pra’acreditar
Ou se devo, eu não sei.
Já viveram muito mais, muito mais já viajaram
Já amaram muito mais, muito mais já se entregaram
Já sofreram outro tanto, mais ainda renunciaram
Eles passam dos noventa, e eu? Não cheguei ‘ind’ aos setenta!
Sei que ando devagar, eles correm, e muito mais
E percorrem mais o mundo, crescem mais, são bem maiores
Vitamina não lhes falta, e se mexem, se aborrecem
E reclamam, e proclamam, s’enrolam, e me enrolam
S’ enganam e me enganam, se descobrem e se amam
Se descobrem e m’ encobrem, s’ enobrecem e m’ esclarecem
É uma pena, sei que é, gostaria de andar junto
Mas são muito, muito e muito, mas são muito mais ligeiros
Não consegui ‘inda os setenta, eles passam dos noventa
E já foram mais além, logo chegam aos cento e tantos
Eu não sei se chego lá, a distância é muito grande
E eu ando devagar, eles não, são bem ligeiros
Com seus passos sete léguas, que, acredito, nem conheçam
Viram mundo, vão a fundo, são teimosos, atrevidos
Sempre‘ sempre decididos.
Com seus gostos descabidos, seus desejos divertidos
Que n‘entendo, eu confesso, mas compreendo, não censuro
Não critico, isso eu juro! Só constato, isso é fato
Que são muito verdadeiros, e deveras lisonjeiros
Mas são muito, muito e muito, são muito mais ligeiros
Eu demoro pros ‘ setenta
Eles logo, logo, logo, chegam fácil aos cento e tantos
Cento e trinta, e quarenta, e quem sabe, aos duzentos
Se acertarem o compasso, e andarem par-i-passo
Não sei não, eu não duvido, irão juntos, de mãos dadas
Conhecer outras paradas, descobrir outras histórias
Com os passos sete léguas, que o que é, já saberão
Mundo afora, vida adentro, sempre unidos, protegidos
Vão ouvir outros poetas, vão cantar outros cantores
Ser felizes, certamente!
Seguirão outras correntes, crescerão ainda mais
E serão bem mais contentes
Pois os frutos, mar adentro, pros’ que andam mais ligeiro
São macios, saborosos, nutritivos, mais gostosos
Não cheguei ‘inda aos setenta, eles passam dos cento e tantos
Sei que quando eu chegar lá, terão ido muito além
Como andam mais ligeiro, passarão fácil, bem fácil
Passarão é dos duzentos, pois são três, eu sou só um
Não cheguei ‘inda aos setenta, e eles foram muito além...
Dentro em pouco, bem pouquinho, terão passado dos cem!
