Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Quem se importará com os teus gritos estridentes e aflitos se você se desesperar? Quando você está sozinha quem sem interesse egoísta vem te procurar? Quando você está com medo ou agonia com quem você pode conversar? Se você chorar quem vai tentar fazer você sorrir? Quando você partir quem cuidará das flores deste pequeno jardim onde em momentos sonhadores você tanto zelou? Quantos sonhos você realizou?! Quando?... Quando foi que você acordou?!... Quem cuidará da tua casa se acaso você precisar estar ausente?... E se de repente você ficar doente quem vai esperar você voltar... olhando lá para fora... contando as horas achando que você demora a retornar!... Quando você precisou quem lhe disse sim e quem lhe disse não?... Quem segura as tuas mãos quando termina o dia e cai sobre os teus ombros todo o peso do mundo levando embora toda a tua ilusão?... Quem?!
Na caminhada da vida, há momentos em que nossos gritos são silenciados, nossas respostas caladas e nossas cabeças se abaixam diante dos desafios que enfrentamos. O choro se prende dentro de nós, e o sorriso parece ter sido destruído, deixando-nos doentes em um mar de angústia. É fácil se sentir perdido e desamparado, mas é preciso entender que somo mais fortes do que imaginamos.
As pessoas ao nosso redor, essas cascatas de nós, também são sensíveis ao extremo. Cada um carrega consigo suas próprias batalhas invisíveis. Mas é nesse momento, quando nos deparamos com nossos desafios, que a verdadeira coragem se revela. Não deixemos nos enganar, pois, não estamos sozinhos nessa jornada. Compartilhamos a mesma humanidade, a mesma luta interior.
É preciso encontrar a força para levantar a cabeça e encarar o mundo com espiritualidade. Por mais assustador que seja, é quando enfrentamos nossos medos de frente que podemos superá-los. Precisamos soltar o choro reprimido, pois é na expressão das emoções que encontramos, felicidade e cura. Precisamos chorar e se afogar nas lágrimas. Cada gota que derramamos é um passo em direção à libertação.
Possuímos uma resiliência que vai além das aparências. Não nos deixemos enganar pelas circunstâncias difíceis que nos cercam. Dentro de cada um de nós há uma centelha de esperança, pronta para acender o fogo da transformação.
Acreditemos em nós mesmos, mesmo quando tudo parecer sombrio. Acreditemos na capacidade de superar as adversidades, de encontrar soluções e de se reinventar. As cicatrizes que carregamos são testemunhas do nosso poder de sobrevivência. Elas são marcas de coragem, de uma alma que não se encontra diante das dificuldades.
A sensibilidade é uma dádiva, uma conexão profunda com as emoções humanas. É através dela que podemos compreender e apoiar uns aos outros. Encontremos força no apoio mútuo, na empatia compartilhada. Ergamos a mão para ajudar aqueles que também estão lutando no silêncio. Juntos, podemos construir uma rede de resiliência, onde as cascatas se tornam abraços, as lágrimas se transformam em sorrisos e a cura se espalha como uma brisa suave. Afinal, mesmo no meio à escuridão, é possível encontrar a luz que guiará o seu caminho.
Mesmo que muitas vezes achamos difícil...
Cicatrizes
Marcas que vão além do corpo
Gritos que não gritei, e mesmo assim fiquei rouco.
Lágrimas que não caíram no chão, fortes mágoas no coração.
Coisas que não digo pra ninguém, a sorte é que a alegria me detém, mas desde muito cedo eu fiquei neste desdém.
O PAVÃO
Por lá o Outono chega anunciado
pelos gritos agudos do pavão
dilacerando o ar; é só então
que se percebe o dardo
vindo da sombra, o arpão
da última luz nas folhas de um para o outro lado.
O outro lado das sombras que se estiram no chão
como mais um bordado
de Penélope fria que tece a escuridão.
Pobre animal! Começa o baile temporão
e ele anuncia aos gritos, seu leque depenado
pluma por pluma na penúltima estação…
Quando acabar de se fechar a mão
que a luz cadente estende ao povoado
das sombras que não vão
a parte alguma, o último emblema do Verão
irá ciscar sozinho, como que envergonhado,
nas agulhas caídas do pinheiral gelado.
É por isso, por causa da desaparição
de um Estio tão breve num bailado
tão rápido, é por isso que o pavão
trespassa o ar, grito por grito apaixonado,
e a reverberação
da luz nas folhas se parece tanto a um dardo.
No turbilhão da discórdia, nos perdemos,
Gritos ecoando enquanto o carro avança,
Corações dilacerados, palavras ferinas,
Em meio ao caos, nossa dança.
Nossas visões se chocam, diamantes ásperos,
Cada qual um universo a explorar,
Mas no calor da ira, esquecemos,
As nuances que nos unem a amar.
Lágrimas vertidas em travesseiros molhados,
Desculpas sussurradas na noite fria,
Mas o vazio persiste, profundo e cortante,
Como se a alma se despedaçasse, vazia.
Responsabilidades, fardos que pesam e sufocam,
Cuidados que entrelaçam, laços que se formam,
Num mundo onde a luz parece desvanecer,
O fardo se torna montanha, difícil de se erguer.
E assim, no silêncio da aurora, a vida inteira,
A tragédia se insinua, sombria, passageira,
O peso das mágoas, da adversidade,
Esmaga nossos espíritos, sem piedade.
Sem verdades...
É preciso algo a mais para fazer a diferença: nossos gritos de protestos jamais encontrarão refúgio duradouro se não formos antes de tudo pra casa e pensar o nosso país. E pensar é refletir, raciocinar, analisar e concluir pra só depois agir!
Deus da Justiça
No silêncio de nossas orações e nos gritos de nossas aflições, há uma certeza que nos sustenta: Deus é um Deus de justiça. Através das páginas da Bíblia, encontramos inúmeros exemplos de Seu julgamento justo, Sua misericórdia e Seu compromisso inabalável com a verdade e a retidão.
A Justiça Divina na Bíblia
Desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento, Deus é consistentemente retratado como o justo juiz. No livro de Salmos, Davi declara: "O Senhor é conhecido pelo juízo que executa" (Salmo 9:16). Esta declaração reflete a confiança de que, mesmo em tempos de aparente injustiça, Deus está no controle e trará a justiça a Seu tempo.
No Novo Testamento, Jesus personifica a justiça de Deus. Ele ensinou sobre o reino de Deus, onde a justiça prevalece, e, em Sua morte e ressurreição, Ele mostrou que a justiça de Deus é inseparável do Seu amor. Como Paulo escreveu aos Romanos, "Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas" (Romanos 3:21).
Justiça na Vida Cotidiana
A justiça de Deus não é apenas uma doutrina teológica, mas uma realidade prática que deve moldar nossas vidas. Somos chamados a viver de acordo com os princípios da justiça divina, buscando a retidão em nossos relacionamentos e em nossa sociedade. Miquéias 6:8 nos lembra: "Ele te mostrou, ó homem, o que é bom; e o que o Senhor exige de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus."
Um Chamado à Esperança
Em meio às injustiças do mundo, podemos nos sentir desencorajados. Mas a Bíblia nos dá esperança. O profeta Isaías profetizou sobre um tempo em que Deus trará justiça completa: "Pois eu, o Senhor, amo a justiça; odeio o roubo e toda maldade. Em minha fidelidade, eu os recompensarei e com eles farei aliança eterna" (Isaías 61:8).
Conclusão
Deus da justiça é aquele que vê cada injustiça e promete corrigi-la. Ele é o refúgio dos oprimidos e a esperança dos desesperançados. Que possamos confiar na justiça de Deus, vivendo de maneira que reflita Seu caráter justo e amoroso, e aguardando o dia em que Ele estabelecerá plenamente Seu reino de justiça.
Guerra de Flores
Em meu sonho, a guerra é outra história,
Não há sangue, gritos ou destruição,
Os homens lutam com outra glória,
Armados de flores, paz no coração.
Os campos não se enchem de feridas,
Mas de cores que a terra abraçou,
Rosas, jasmins, em batalhas floridas,
Cada pétala um gesto de amor que brotou.
Soldados marcham com ramos em mãos,
Espalhando perfume ao invés de temor,
E ao invés de dor em seus clarões,
O brilho é de esperança e calor.
As trincheiras são jardins secretos,
Onde lírios crescem em cada canto,
E o som da guerra, doce e completo,
É um hino cantado por pássaros em encanto.
Se o mundo vivesse essa utopia,
Onde o combate fosse doar e cuidar,
A guerra de flores, com sua poesia,
Seria a única que iríamos desejar.
vivi uma vida em meio a gritos agonizantes das minhas antigas versões, até o momento que elas me tomaram.
Podemos levar a vida de um jeito mais leve, sem gritos, estresses excessivos, brigas e etc. Basta reconhecermos que isso não é saudável, e querermos realmente mudar.
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