Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Por que ninguém escuta meus gritos? Será que não estou sofrendo o suficiente? Será que já não basta tudo o que passei na minha vida? Entendi agora: não consigo gritar nem para uma pessoa à minha frente, imagina para várias. Acho que é por isso que nunca saio desse poço.
Vai...
Se você for que vá de inteiro
Não deixe a metade na minha mão
Não leve os gritos e os exageros
Leva só o que ainda tem razão
Não fuja de mim, não fuja de você
Vai que se encontra no meio do mato
Vai que se cura, vai que se vê
Vai que descobre o amor no exato
Porque amor que sufoca não é amor
É um espelho quebrado, é um favor
E eu não vou mais mendigar atenção
Eu quero paz no meu coração
Vai, vai, vai do teu jeito, do teu tempo
Vai, mas não finge que não dói nem que nunca mais
Vai, mas se um dia voltar, que volte em paz
Não com culpa nem com tanto faz
Mas com alma limpa e olhos iguais
Não quero te ver tentando esquecer
O que o coração nunca esqueceu
Você me ama, eu sei, sem querer
Mas o que dói em ti não é mais meu
Você tentou me ferir com silêncio
Mas meu silêncio virou oração
Você gritou pra chamar atenção
E eu respondi com evolução
Porque quem se conhece sabe parar
De repetir o que só faz sangrar
Eu escolhi não sangrar por nós
Escolhi crescer com minha própria voz
Vai, vai, vai do teu jeito, do teu tempo
Vai, mas não finge que não dói nem que nunca mais
Vai, mas se um dia voltar, que volte em paz
Não com culpa nem com tanto faz
Mas com alma limpa e olhos iguais
Vai curar tua criança ferida
Vai dizer pra ela que tá tudo bem
Vai entender que o amor não é prisão
Nem um jogo que alguém perde ou tem
E se no meio do caminho você lembrar do meu carinho
Que isso seja só farol e não mais o teu ninho
Vai, mas leva contigo o que aprendeu
Que o amor só é real quando a livre é teu
Vai, e se a vida quiser que a gente se reencontre um dia
Que seja leve
Minha caixa torácica é um livro aberto,
capítulos de suspiros, capítulos de gritos silenciosos,
que ninguém lê completamente,
mas que diz tudo,
cada vez que eu respiro,
cada batida do coração
é uma frase que escapa,
uma verdade que insiste em se mostrar,
mesmo quando eu tento calá-la.
"Se medidos avivamento a choros e a gritos, iremos reduzir avivamento como uma final da Libertadores."
Ficaria bem explícito que se surtisse efeito os gritos de pedidos em templos lúgubres, não existiriam tantas enfermidades e guerras destruindo vidas e a natureza.
III. Quando o grito se disfarça de silêncio
Há gritos que ninguém ouve porque se disfarçam de silêncio. E há silêncios tão densos que carregam em si o estrondo de mil tempestades internas. A mente, quando já não suporta traduzir a dor em linguagem, recua. Fecha as janelas. Apaga as luzes. Cria mundos paralelos onde, mesmo distorcida, a realidade se torna suportável.
Nem sempre a loucura é ruído. Muitas vezes, é ausência. Ausência de conexão, de resposta, de chão. É o exílio interior de quem ainda está presente no corpo, mas já não habita a lógica comum. E nesse exílio, o tempo não segue sua ordem. As palavras não obedecem significados. O real se dissolve em fragmentos que só fazem sentido para quem ali está.
A sanidade, do lado de fora, observa, mede, intervém. Mas nem sempre compreende. Porque compreender exige mais do que escuta técnica, exige atravessamento. E poucos suportam atravessar a dor do outro sem se perder de si mesmos.
Talvez a maior ponte entre a lucidez e a ruptura esteja na empatia profunda, que não tenta apagar o delírio, mas se ajoelha diante dele como quem respeita um altar de sobrevivência. Porque ali, naquilo que chamamos loucura, ainda pulsa a centelha de quem resiste, não por desordem, mas por excesso de verdade que o mundo não conseguiu conter.
Não carecemos de gritos, tampouco de bravura vã;
Jesus enfrentou a guerra mais cruel da história humana...
E venceu — em silêncio, sem clamar por fama.
Viver é estar no agora nos risos, nos gritos, nos imprevistos, no abraço do tempo, no passo torto, no susto, nas dores e nos sabores.
Hoje você ama o pecado, mas e amanhã? No inferno não tem romantismo, só gritos e ranger de dentes. Pense nisso!
Agora que sou mais velho, ainda ouço vozes, clamores e gritos do passado. Choramingos da vaidade, queixumes do orgulho e desaforos do meu ego mal educado.(Walter Sasso - Autor dos livros "Dobre Púrpura" e "Sem Denise")
As coisas podem está meio confusas agora mas o que Deus tem reservado pra você fará você dar gritos de alegria.
Cecília Cavalcante
Confesso que, tu não só me arranca suspiros
mas também me arranca gritos.
gritos de dor, gritos de dúvidas.
