Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
rasgo tua carne devoro teu coração
sinto teus gritos em minha mente
pois esta morta...como esta rosa,
que deposito teu tumulo,
benéfico teus sonhos,
na minha presença, com luz do luar,
sinto perpetua o agonia...
pelo ultima gota de sangue...
minhas lagrimas me cegaram
deixaram feridas na parte mais profunda
rasgando todas virtudes...mortas para sempre.
no silêncio da noite que meus gritos ecoam por todo ambiente sufocados no meu ser, seria mais fácil se eu já não pudesse respirar, enfim dar o ultimo suspiro e descansar, meus gritos então dariam o ultimo ecoar e já não mais haveria dor nem medos de fracassar anda que o maior fracasso fosse esse medo de não se ouvir gritar, esse medo de errar, minha mente ecoa, grita, me enlouquece, e zomba de mim todas as noites como se já não mais me pertencesse , ela grita, eu fecho os ouvidos como numa manobra inútil de me proteger de mim mesma, como se eu a pudesse deter... Ela simplesmente me afoga em seus delírios, me invade, minha mente faz com que eu me sinta um nada, só um amontoada vazio e frustrante,
Um grão, só um grão... menor que um grão
Saudade, Tenho saudades de você!
Sinto mais do que falta dos seus gritos
Dos seus ataques, de suas manias e loucuras
Procuro aquele vago olhar que tentava esconder
O quanto se importava comigo
Sabe, Sua implicância comigo faz falta
Preferia tê-la de qualquer modo
Mesmo sabendo da sua suposta infelicidade.
Democracia
Quando ouvi os gritos,
Tampei meus ouvidos.
Quando senti a fumaça,
Cobri meus olhos e nariz.
Quando o sangue respingou em mim,
Apenas lavei minhas mãos.
Quando a minoria estava nas ruas,
Tranquei-me na sala e liguei a tv.
Enquanto o governo coagia,
E a policia batia, minha omissão falava.
Com a coleira de ajuda e salários mínimos,
A sociedade me oprimia.
Só percebi que o caminho não tinha mais volta,
Quando amanhecia o dia.
Manchetes de jornal em sua maioria,
São sempre as mesmas e vazias.
Eu morria sem envelhecer,
Escravo de um sistema brutal,
Disfarçado de democracia.
A ilusão vendida à conta gotas,
Esmola para mentes vazias,
E isto sem perceber, havia me custado uma vida.
Meus gritos somem na multidão Todos escutam e não querem ouvir Todos olham e não querem ver Todos passam e não querem notar Cortaram minhas asas para eu nunca mais voar Congelaram minhas esperanças para nunca mais sonhar Dilaceraram meu coração para nunca mais sentir Deixaram apenas minha memórias abalada para eu viver de lembranças Com o desprezo aprendi viver Com a hipocrisia tive que conviver A vida me deixou várias vezes indignado Muitas vezes tentei renascer Agora já não tenho em que pensar Já não me lembro da última vez que o destino conspirou a meu favor Enfim encontrei a solidão A qual ajudou-me a conviver com a dor Sempre tive empatia por ti Passaste por mim várias vezes Mas nunca quiseste me levar contigo Não me lembro de ficar amedrontada ao ter te visto passar Meu amado e fascinante anjo da morte Finalmente nos encontramos para conversar Te conto minha vida em simples e resumidas frases Te revelo meu grande amor por ti E finalmente te peço para realizar meu único desejo Beije-me e abrace-me Para que eu possa rumar na calmaria de seus lábios E descansar em paz no paraíso de seus braços....
eu
vejo os gritos
mas
não ha voz a clamar
eu sinto
a veracidade das palavras
mas elas
elas são lançadas ao
vento
para que adormecer na
saudade
de um amor
amanhecer molhado em
lagrimas
se foi tu quem quiseste
assim?
se foi tu quem amordaçou
minha voz e
em ausencias de palavras só
para mim calou
minha vontade em te ter
eu que te
sentia
na distancia
eu que
de tão presente me
anulei
não era mais eu
mas sim
a sombra de um amor que
reside em
mim
pois é tu me
habita
tu me consome
tu que não me quer
ainda
persiste em mim
tuas buscas
tuas palavras
teus devaneios
tuas ilusões
o que eu faço com tudo isso se
tu
não me
quer....
tentei fugir...
tentei
abafar os meus gritos ...
vencer
a natureza de meus
atos
e entendi
que a realidade ofuscou a
ilusão
de uma outra vez
voce
despencou no abismo que
havia
entre nós e nas aguas se
perdeu ....
eu viajava em ilusões
sonhos que de
quimera
não tinha nada
passado
lembranças acumuladas em
caixas
no porão
hoje
não sonho mais
no pensamento voce se
faz
mas é tão distante que
calou a
voz
vivo a perambular pelos
instintos
este é meu melhor
lugar
ele ora para um deus
ateu
infinito é teu poder de
buscar
não existe adeus
pois a natureza é ela que me
consola
sou bicho
sou animal selvagem
garras afiadas
finco
no tempo
este é meu desejo
quero
a nudez de um
etermo
fim...
Socorrista ou taxista do Universo,
Ouça meus gritos ou leia meu versos.
Tudo aqui é pesar,
Por sorte, ainda posso fazer o apelo: venha me buscar!
O conflito generalizou,
Entre raças, etnias e classes
Já nem sei quem eu sou
O de que lado tenho ficar.
Muito azar, não?
Eu que tanto já mudei,
Do mel do fel, já provei.
Não sei, logo pensei
Em provar uma nova dimensão.
Já que nessa não há mais solução.
No aguardo da resposta,
Desta liminar!
Rebenta a manhã como um punhal
de gritos
na caserna
O arame farpado
que serve de paredes frágeis a este quartel
improvisado
foi cortado durante a noite
Há marcas evidentes do inimigo
e da sua passagem traiçoeira
por aqui
Estremece o sangue nas veias
a raiva corta os pulsos
e o medo apodera-se de todos nós
Não há heróis,
existe apenas
a cruz de guerra entregue ao pai
ou ao filho que o pai não conheceu
e a memória sentida
escrita no mármore da sepultura
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
O Menino sem destino:gritos gritos lágrimas caindo sobre meu rostinho tao bonitinho,minutos passando divagarzinho passando levando todo meu tempinho,nao me reconheço mais já nao sou o mesmo dos anos atrás,a dor levou toda a minha vontade de viver e cà deixou apenas a saudade me comer,me sinto longe de tudo e de todos me sinto um mudo um animal indefeso.. Gritos gritos lágrimas caindo sobre o meu corpo sem destino,ainda oiço a vôz da noite gritando meu nome pra segui-lo mas infelismente eu nao tenho como chegar là póis sou que nem um menino sem destino fixo.
ABAFANDO OS GRITOS
Eu e essa mania de tentar escrever coisas que provavelmente sinto. O problema é que muita das vezes eu não entendo ou não sei explicar o que se passa comigo, então fico aqui assim, como agora... Empacada, sem saber como escrever o que estou sentindo no momento. O pior é que escrever é a única maneira que definitivamente consigo me desfazer de tais sentimentos. Escrever é a forma que encontro pra desabafar, desengasgar, sair do casulo, me libertar das algemas... Assim me liberto de meus sufocantes pensamentos que me fazem ter vontade de gritar o tempo todo. Eu me calo, abafo meus gritos dentro de mim e quando eles (os gritos) ficam mais altos que todos os sons externos, acabam fugindo pelos meus olhos.
Hoje confesso que não sei se o que eu sinto é a pura saudade, medo do que não estou me permitindo sentir, ou apenas tristeza. Não se engane, não é esse tipo de tristeza que estais a pensar... Falo tristeza vinda da decepção. Decepcionei-me comigo mesma. Eu jurei, prometi a mim mesmo que não iria mais me apaixonar, depois das coisas que me aconteceram, eu queria esperar. Mas eu me iludo fácil, crio expectativas pra tudo... Adoro abraços inesperados, uma implicância com pitadas de carinho, amo receber elogios e se eles não forem ligados a minha beleza são melhores ainda! Gosto de saber que a pessoa gosta do meu jeito de ser, assim eu não preciso ficar preocupada quando quiser usar minhas camisas super largas, andar descalça e sem maquiagem pela casa.
Tenho uma mania feia de me importar com as opiniões alheias, mas isso depende do meu humor. Tem dia que eu estou de bem com a vida e não me importo com nada, mas também tem aqueles que qualquer comentário acaba comigo. Em um dia posso ouvir "Nossa, sua cara é horrível" e continuar bem, no outro dia posso ouvir "Sua unha do dedinho mindinho é feia" e cair em prantos. Mas o "Zé" -o chamarei assim para manter a identidade do indivíduo preservada- apareceu justamente no dia em que eu não estava me importando com absolutamente nada, nem mesmo com a sua presença em minha casa.
Eu estava com um short jeans, blusa larga, cabelo meio doido (leia-se desarrumado) e sem maquiagem. Eu sempre vou dando de mim para as pessoas aos poucos, pois tenho certo medo da forma que elas podem me julgar. Mas a diferença é que fui eu mesma, sem limitações. Mostrei como sou sem nem pensar se ele gostaria ou não, e se não gostasse também... Não faria a mínima diferença, pois como já disse eu não me importo com a opinião dele. Continuei sendo a quase mulher de 20 anos, boba, desengonçada, de risos histericamente descontrolado. Permaneci falando coisas idiotas, fazendo gestos toscos com as mãos, fazendo minhas danças idiotas, expressando minhas opiniões de maneiras enroladas, e mostrei a dependência que tenho pela minha mãe.
A única coisa nele que reparei foi aquele jeito ridículo de chamar atenção e querer ser bom em tudo, e na boa? É uma das piores coisas que um cara pode ter e com isso ele só ganha meu desprezo. Sempre que eu posso dou um fora nele e digo que ele se acha. Mas sabe o pior de tudo? Ele gosta... Eu gosto... Gosto da maneira que ele me olha, gosto de quando ele diz que estou bonita, gosto quando ele fica dando nomes à maneira que me visto no dia... Gosto mais ainda quando ele diz que tem mais que uma queda por mim. Só que eu não posso. Não posso permitir tais pensamentos, tais sentimentos. Ele tem namorada e eu prometi não gostar de alguém tão cedo! Não faz nem um mês que tive mais uma decepção amorosa para a minha coleção e ele aparece me dando carinho.
Zé: - Olha a carinha dela de triste quando eu falo que vou embora!
Eu: - Aff garoto, se enxerga... Só porque você fica triste com a minha ausência não quer dizer que eu fique com a sua.
Mas ele tinha razão. Meu coração dói. Eu sinto falta dele e fico contando os dias para ele aparecer. Eu queria algo para pelo menos matar um pouco da saudade que sinto dele, então acabei pegando emprestada uma pulseira de tecido dele. Quando deitei para dormir parecia que o Zé estava ao meu lado... Seu cheiro estava muito forte e eu achei que estava louca por estar sentindo. Mas quando aproximei o meu braço em meu rosto, pude perceber que seu perfume estava fortemente na pulseira. E ali adormeci.
E assim eu sigo escondendo, abafando, fingindo e ignorando qualquer sentimento que vem de você.
Amemo-nos
Amemo-nos no silêncio externo
Nos gritos dos desejos interno
O que se assemelha a sede no deserto
Amemo-nos pelas palavras não ditas líquidas nos lábios
Pelos desejos lascivo em ebulição
Entre olhares escorregadios de pensamentos hábil
Quanto o aroma exacerbado do feromônio da tentação
Amemo-nos, pois já somos servos da paixão
Porque é mais vasto o pensar e o sonho que nos elabora
Permita-nos sem demora
Amemo-nos, pois só assim nós nos existiremos
Neste tempo pouco ameno, nos amemos
Mesmo porque as almas tem sintonia e isso é tudo que sabemos
Noutros tempos mais sinceros, que nunca nos esqueceremos.
Tire sua armadura
Deixe transparecer sua alma
Prq te esconde de mim?
Cheguei pelos seus gritos
Trouxe a cura de muitos males
Mas, o maior dos males é você.
Seus olhos dão a direção
Seus lábios dizem os pormenores
E seu coração é o cemitério.
Quem se guiou por seus olhos, hoje jaz num vale, onde muitos estão.
SOLIDÃO INQUIETA
Inquieto no peito os soluços e os gritos
Do silêncio que rege uma tal despedida
Há choro, lamento, e tarares contritos
Para, infeliz, galgar o prosseguir da vida
Teu cheiro, nos meus dias viraram ritos
O meu capricho está sempre de partida
E os meus ineditismos estão proscritos
Sem tu, o coração é uma imensa ferida
Mas tua alma ficou, tatuada na poesia
E assim os sonhos confidencias pra lua
Das noites de devaneios, amor e magia
E nas trovas de solidão inquieta e nua
O poetar é de dor em forma de agonia
De quem vagueia despovoado pela rua
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 de junho de 2020, Triângulo Mineiro
Sertão da Farinha Podre
Olavobilaquiando
As feridas se abrem e sangram
As dores consomem e corrompem
Os gritos permanecem abafados
Em uma infinita melancolia
A morte é esperada com a certeza
Do alívio e repouso do corpo e da alma.
