Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Quando o assunto é você não me escondo: me entrego em taças e garrafas; não tenho vergonha na pele, nem segredos no olhar.
ENTREGA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Quando gosto e confio não escondo nada;
emoções, pensamentos, mágoas nem conflitos;
meu silêncio, meu grito, minhas alegrias,
esperanças, receios, expectativas...
Não me privo de mim pra quem tem meu afeto;
sou exposto, sem casca, pinturas e panos,
nem as perdas e os danos escondo de alguém
que me torne cativo do seu bem querer...
Mostro sonhos, certezas, frustrações e tombos,
ponho rombos, remendos à flor de quem sou
e me dou feito servo por gosto e vontade...
Desembrulho minh´alma, revelo meu corpo,
desnovelo, destampo, desestabilizo
todo senso de aviso, recato e prudência...
Às vezes eu me escondo, me faço de difícil, eu camuflo meus sentimentos, só para me fazer de forte. Quando na verdade dentro de mim há uma festa de sentimentos!
Eu me escondo de tudo e todos. Gosto de parecer invisível. De não ter amigos. Passar horas apreciando a minha doce solidão. Eu sou a minha melhor e pior companhia.
Meu único amigo é o fim.
Às vezes eu corro, às vezes eu me escondo, às vezes eu tenho medo ...às vezes eu não sei mais o que pensar.
Talvez as coisas melhorem um dia ...
Escondo o que sou para poder mostrar aquilo que quero e escondo o que quero para ninguém ver aquilo que sou.
Me escondo atrás de um olhar. Um olhar sincero aos olhos de quem vê, mas enganador na pele de quem vive.
Uso máscaras pra que não me descubram, mas quando as tiro, a consciência me cobra. Os julgamentos não são pelo que realmente sou, mas pelo que penso ser.
Sou um ilusionista da vida, e a vida uma ilusão pra mim, dela não faço o que convêm ao meu coração, e sinto que a vida é somente uma diversão.
Vivo pensando que engano pessoas, mas o espelho, reflete quem é o bobo da história, e ai vejo que as máscaras são auto enganação, para que o medo do julgo não faça mal ao meu coração.
Me escondo dessa plenitude e desse ponto final que você representa. Me escondo dessa linha de chegada que tanto temo querer. Me escondo pelo mesmo vão em que te escapas e retorno pelo caminho das pedras.
E por mais que eu sorria tem algo em minha alma que eu simplesmente escondo. Uma mistura de angústia e dor, que ninguém consegue compreender, eu sei que por mais que as coisas estejam se ajeitando, as fases boas também passam. É tudo questão de tempo.. e é isso que me aflige.
Em meio a esta multidão,
eu me escondo no vazio,
mergulho na dor do nada
e me rendo a solidão.
Será que é tão difícil?
Viver uma paixão,
ter sintomas de amor
pulsando no coração...
Aonde está você amor?
que não entranhas
em meu corpo e
nem aperta a minha mão!
O silencio então impera
triste dor essa
De não amar, nem ter amor!
Desta forma, com esse jeito,
vou passando pela vida
buscando uma saída,
pra gente se encontrar!
Escondo em
verso
diverso,
desconexo.
Atolo no copo,
entrego.
Carrego aqui
sentimento profundo,
devasso.
Encurto o passo.
Adiante o abraço,
entrelaço.
Trago,
cigarro,
sarro,
farto!
Sonho,
deliro,
respiro.
Outro verso,
outro copo.
Sentimento,
passo encurtado,
abraço entrelaçado.
Mais um trago,
um cigarro
e um sarro!
Toque meu coração, viva meus pensamentos. Saiba que por trás do meu sorriso tímido, escondo os sentimentos que os meus olhos condenam.
As palavras de onde me escondo são atitudes de um nobre apaixonado que enfeita o seu chão com as pétalas mais lindas;
Minhas palavras poéticas excitam desejos e partilham beijos nas divinas fantasias dos amantes;
Em um cantar de uma frágil paixão, entendi a pura luz do seu ventre dando-me o sinal da beleza nascente dos seus olhos;
DILÚVIO DE MIM
Sinto-me água deslizando ladeira abaixo, rumo aos bueiros onde escondo os temores jogados pelas janelas da minha alma.
Através desse dilúvio no qual me transformo, e escorre das avenidas dos meus olhos, sou levada pelas enchentes de emoções, onde afogo meus sentidos e me perco de vista nessa correnteza sem direção.
Janelas fechadas,aqui dentro continua noite,
me escondo daquilo q não me faz forte,
desço da cama com os pés fracos,o chão gelado me arrepia forte...
aqui dentro continua noite e a calmaria me esconde,daqueles demônios q habitam lá fora,habitar aquele q temo diariamente,com unhas e dentes luto repentinamente para me livrar deles.
Sumam,Afastem-se,deixe-me ser livre e passear campo a fora.
Sou uma mulher doce, calma... Mas no fundo escondo o meu amargo por de trás da minha plenitude serena. Provar desse amargo é uma ecolha sua.
