Ensino Tradicional
NEUROCIÊNCIA E SUA IMPORTÂNCIA NA CONSTRUÇÃO DO ENSINO NA EDUCAÇÃO
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Você aqui vai saber um pouco sobre a neurociência, e isso poderá lhe ajudar em seu dia a dia, portanto, com muita atenção no texto, venha com Nilo Deyson.
Por muito tempo o foco da educação esteve voltado para ensino mecânico e direcionado a um grupo homogêneo de alunos, sem dar a devida atenção à especificidade, a individualidade e a forma com que cada um aprende.
As informações eram “transmitidas” pelo docente e os alunos as recebiam e aceitavam sem questionamento. O problema é que essas informações eram perdidas, sem ser assimiladas, uma vez que os alunos não conseguiam relacioná-las as vivências ou conhecimentos anteriores.
Além disso, o processo de aprendizagem não se dá da mesma forma em cada indivíduo, cada um tem seu ritmo, cada um tem sua habilidade, sua modalidade de aprendizagem; além das influências externas que podem ser decisivas nesse processo.
A escola tem a função de ensinar, mas não pode, nunca, ser confundida com produção em massa. Afinal o “produto da escola” é o mais valioso de todos: o ser humano, com ideias, opiniões e sentimentos. Neste caso o termo ensinar acaba tendo uma conotação bem diferente do que antes; pois hoje sabemos que a escola tem um papel que vai além de ensinar conteúdos como: auxiliar o aluno a perceber sua individualidade, tornando-o também responsável pelo ato de aprender, proporcionar a otimização de suas habilidades, facilitar o processo de aprendizagem e criar condições de aprender a aprender. Ensinar a ter autoria de pensamento.
A principal questão a ser analisada é: será que escola está preparada para isso?
Como um professor pode conhecer melhor nossos alunos? Como podem atender as suas necessidades?
O processo de ensino/aprendizagem é bem mais complexo do que se pensava há algumas décadas, e as escolas não podem continuar ensinando as gerações atuais por meio de metodologias arcaicas.
Hoje, temos a disposição uma infinidade de recursos, além de estudos e pesquisas científicas que podem nortear nossa prática.
A Neurociência é um desses valiosos recursos para os educadores. Nada mais justo, se pensarmos que a aprendizagem se dá por processos neurais, onde se concentram os estudos da Neurociência.
Compreendendo o processo de aprendizagem
O primeiro passo é lembrar que cada ser é único e embora haja a necessidade da escola trabalhar conteúdos, estes podem ser aprendidos de forma prazerosa, utilizando recursos e métodos que atendam a todos. O professor precisa conhecer seus alunos.
Eu, Nilo Deyson, penso que, um erro comum é o fato de muitas vezes o professor conhecer o perfil de seus alunos, mas esquecer da importância do próprio aluno se conhecer também. A compreensão de como é possível lidar com certas características pessoais ajudará o aluno a identificar, mobilizar e utilizar suas características criativas e intuitivas, pois cada um aprende no seu próprio ritmo e à sua maneira.
Através de sua prática, o professor deverá oferecer um ambiente que proporcione estímulos do ponto de vista intelectual e emocional. Daí a necessidade do educador, consciente de seu papel, buscar estruturar o ensino de modo que os alunos possam construir adequadamente os conhecimentos a partir de suas habilidades mentais. E para isso, é imprescindível que conheçam os significativos estudos da Neurociência, uma vez que esses, sem dúvida, influenciam na compreensão dos processos de ensino/aprendizagem.
A Neurociência traz para a sala de aula o conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as interpretações das imagens que fazemos mentalmente, as imagens que formam o pensamento e o próprio desenvolvimento infantil. Os neurônios espelho, que possibilitam a espécie humana progressos na comunicação, compreensão e no aprendizado. A plasticidade cerebral, ou seja, o conhecimento de que o cérebro continua a desenvolver-se, a aprender e a mudar, até à senilidade ou à morte também altera nossa visão de aprendizagem e educação.
Essas informações são imprescindíveis para a ação do educador, e nos faz rever o “fracasso” e as dificuldades de aprendizagem; uma vez que existem inúmeras possibilidades de aprendizagem para o ser humano, do nascimento até a morte.
Enfim, sei que não sou dono de nenhuma verdade, porém, como eu lido todos os dias com pessoas que não desenvolveram a inteligência emocional, logo pensei em escrever esse texto afim de deixar registrado o desejo de ver um dia, os educadores, professores, dialogando sobre os altos, uma vez que isso ajudaria muitos alunos.
Quero deixar claro que, eu, Nilo Deyson, não sou professor, no entanto, me considero um educador no sentido de melhorar o condicionamento do sistema emocional das pessoas através de palestras e diálogos.
Por fim, que a educação deixe portas abertas para neurociência.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
A filosofia do ensino oferecido pelo MEC, segundo o filósofo Nilo Deyson, apenas ensina decoreba, que não deixa de ser importante e indispensável, no entanto, não é só isso, deve-se permitir que a essência da filosofia seja revelada, isto é, fazer o estudante pensar, criar pensamento próprio com profundidade e não apenas repetir de outros o pensamento já existente. Quem entende de verdade sobre filosofia, sabe que falo sobre técnicas das vertentes da filosofia em sua amplitude. É preciso ensinar de verdade.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
No ensino de Filosofia para Crianças aprendi o quanto é fascinante esta rica e desafiadora experiência.
Dedicado ao ensino brutalmente, prá satisfazer-te, pela linha de equilíbrio em graça, que verdadeiramente lho mereces.
Eu gosto que as pessoas sintam e experimentem o que eu ensino e não que apenas recebam novas teorias!
Não sigo todas as regras. Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia por descuido, inocência ou maldade. As pessoas julgam, eu julgo. Tenho meus limites e respeito meus sentimentos. Mudo de opinião, mas não de princípios.
Voltas da vida
Curvo-me para a vida
Para seu ensino invisível
Com voltas legíveis
Para os cegos do insensível
Que teimam em achar
Qualquer lugar
Para o poder de machucar
Mas a vida lhes oferece
Um punhado de pedras
Sujas com suas merdas
E com sabedoria
Faz surgir do invisível
Cegos bons e sensíveis
Para suas voltas da vida
Um País que trata Telenovela como obra-de arte, músico como intelectual e o ensino da história como um assunto secundário jamais conseguirá cultivar a memória de seus habitantes ou transmitir os valores da cidadania.
Se você sabe, não se prive de ensinar quem não aprendeu. O ensino é como o sol criando um novo dia: A mente clareia para quem ensina e ilumina-se para quem aprende!
Se há um trabalho, complexo, que as pessoas demoram três horas para fazer, opte, antes de iniciar, perder duas horas lendo os manuais.
Mentalizar a criação de pequenas idéias é como garimpar ouro numa mina: de repente pode-se encontrar um grande filão!
Ao realizar uma tarefa inicie pela parte mais fácil e diminua o risco de cometer erro, pois é mais difícil errar o fácil do que acertar o difícil...
Diante de um trabalho de alto custo do material, é prudente fazer antes uma simulação, um molde, ou simplesmente um rascunho. Com essa providência você dirimirá dúvidas e evitará uma série de erros.
Ninguém é dono da razão. Se você deu uma ordem errada, retroceda e desculpe-se. Jamais responsabilize o executor. Tenha humildade para reconhecer que errou e assumir o erro.
Relacione-se bem com os superiores, sem se esquecer dos subalternos. Tenha a ‘porta aberta’ para a diretoria e a produção, mantendo um relacionamento desenvolto e cordial. Se você comanda, é o elo de ligação para as ordens chegarem da nascente ao destino com clareza e fluidez.
Se você conquistou um bom trabalho, um lar, uma boa família, mantenha suas conquistas. Ande no caminho do bem e da integridade. Se optar por ‘atalhos’, meça bem o que vai ganhar e perder. Tenha como alerta que, tão difícil quanto conquistar é manter o que conquistou!
Quando você recebe uma ordem de trabalho, esclareça todos os parâmetros antes de iniciá-la. Se houver mais de uma forma de executá-la, opte pela mais prática. Demonstrar sabedoria no que faz é ganhar prestígio dos superiores.
Para ser feliz ninguém precisa ter tudo, e, sim, ter tudo que precisa!
Não cobice. Batalhe e conquiste. Deus fez os homens com dois braços e duas pernas para todos competirem em condições de igualdade.
Se todos os seres humanos procurassem seguir o Grande Mandamento que o Mestre dos Mestres nos ensinou, com certeza o AMOR E O PERDÃO seriam constante.
Achas que é um perdedor? Que não tem nada? De graças a Deus que teve pelo menos um ensino pra ler essa mensagem.
Foi em uma rara noite chuvosa de dezembro, final de ano, fim do ensino médio. Eles foram deixados, propositalmente, para trás, e riram, satisfeitos com a situação. Martini, cereja, moedas, sorriso, silêncio.
- Vam'bora daqui? Esse cara cantando tá me deixando doida!
Passos incertos em meio a calçada deserta, chuva, vento, liberdade. O silêncio fez mais pelos dois que qualquer frase ensaiada, era mútua a confiança, a cúmplicidade. Passaram juntos por mil situações ao longo do ano, sem jamais precisar falar demasiadamente sobre nenhuma delas, era o olhar, era o sorriso, e bastava. Riram de tudo, deixaram-se enxarcar e chover também, nessa noite não era só do céu que caíam as gotas, a presença dele coloria o céu nublado e aquecia a outra alma deserta, fugitiva. Contaram passos, casos, passado. Cantaram, sentaram no meio da madrugada da cidade. Relembraram, planejaram, enterraram.
Tiveram chance e até intenção de ir além, por instantes imaginaram soltar-se e deixar os instintos e os impulsos agirem, e quem sabe, um leve toque de lábios, uma leve mudança de hábitos, de quem-sabe-o-quê, porque isso é normal, sentiam que era, mas sempre existe alguma coisa, alguma voz lá no fundo que insiste em lembrar que consequências não desistem, e que nenhum dos dois estavam dispostos a arcar. Não havia medo, receio, teor algum de desconforto diante da presença um do outro. Havia só a chuva, o tempo correndo numa outra dimensão, não contabilizada pelos relógios de pulso, um tempo que contava um sentimento nutrido por anos em algumas horas na madrugada chuvosa daquele final de ano, inseguro e confuso.
Não sabiam, não pensava, apenas sentiam.
Cheguei em casa com cabelos, corpo e alma lavadas, o guarda-chuva que carreguei a noite inteira, continuava fechado e agora divertia a lembrança da madrugada mais livre, simples, e justamente por isso, mais incrível do meu ano.
O que a política pode fazer pela paz, não supera o que o ensino pode fazer através do aprendizado do homem para viver em paz com seus semelhantes.
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