Ensina a Criança
Adulto
aquela fase entre ser criança e idoso.
E que todos perdemos tempo não fazendo o que realmente importa...
Enquanto Sonho
Sonho, sim, ainda sonho,
como criança que crê em fadas,
como quem busca um tesouro perdido,
como quem dança sem medo do tempo.
Sonho, sim, ainda sonho,
pois no sonho sou livre, sou tudo,
sou rio que corre sem medo do mar,
sou vento que abraça o infinito.
E enquanto o sol nascer a cada dia,
enquanto houver céu para voar,
sonharei, porque sonhar
é viver além do impossível.
Como você acha que me conhece se nunca me viu chorando feito criança em um filme de romance?!
Ou como eu adoro cantar Pitty em alto e bom tom, com ar de indignação ao pensar nas injustiças sociais?!
Como você acha que me conhece se nunca me viu declamar um poema do meu poeta predileto, o Emílio Dionísio?!
Como não sabe como fico triste quando vejo cãezinhos na rua e n posso adotá-los? Ou até saber que prefiro gatos?
E saber que toda música que ouço sobre um amor não correspondido, um amor frustrado são todas para você?
Como você acha que me conhece se vc nem sabe o que nome do meu pai é Emílio Dionísio?
Como vc não pôde nos dar mais um chance para nos conhecermos?
O sorriso genuíno e a naturalidade da alegria de uma criança, é como o nascer do sol, que ilumina o coração daqueles que apreciam e anseiam por sua chegada!
Miragem
(Quadra)
Ela chega e me encanta
Fico bobo feito criança
É minha menina e santa
Que ama e não se cansa
"Quando era criança eu
chorava de saudade das
pessoas que eu gostava
sem entender o sentimento
Hoje eu sei que ela é a
válvula de escape pra aliviar
as dores da alma quando as
lembranças maltratam"
O Olhar da Criança
A criança é essência que escapa à razão,
é puro mistério em forma de expressão.
Carrega um jeito só dela de ser,
de olhar o mundo, de o compreender.
Atribui sentidos ao que a rodeia,
resignifica o que a vida semeia.
É intensa, é pura, transparente,
carrega a verdade, clara e presente.
Aprende no tempo que o coração dita,
com passos leves, de forma bonita.
Cada gesto, uma forma de dizer:
“Estou aqui, quero aprender!”
O adulto, ao tentar decifrar seu viver,
procura palavras pra descrever
esse ser que um dia também foi,
mas que agora vê de onde já se foi.
Brinca, imita, tenta se encaixar
nos jogos, nas falas, no imaginar.
Mas por mais que tente, é aproximação,
pois lhe falta o código da emoção.
O olhar da criança sobre o adulto, então,
reflete o que vê em sua ação.
Se não lhe agrada o que lhe é mostrado,
não é culpa — é apenas o reflexo formado.
O respeito, o afeto, a forma de amar,
é o que a criança vai memorizar.
E o adulto, se quiser ser lembrança bonita,
precisa ser ponte, precisa ser vida.
As Infâncias de Almeirim
(Um retrato poético das crianças que aqui vivem)
Toda criança que habita este chão,
carrega em si a cultura e a tradição,
de um povo que vive entre matas e rios,
com os pés na floresta e o coração nos desafios.
Filhos de agricultores, de mãos calejadas,
brincam com a natureza, celebram a alvorada.
Colhem frutos direto do pé, em festa com o dia,
vão à capela agradecer com fé e alegria.
Ah, crianças do rio, filhos de pescadores,
que navegam de barco em cantos e amores,
vão ao curral ver a boiada passar,
tomam leite da vaca, sem pressa de amar.
Brincam à luz da lamparina, numa noite qualquer,
vivem a infância simples, de um jeito tão sincero e tão belo de ser.
Vão à escola pelo caminho da ponte,
sobem na canoa e seguem adiante.
E há também as crianças da cidade,
em meio ao fuzuê, sons e ansiedade,
entre carros e motos, no ritmo apressado,
são crianças vibrantes no mundo conectado.
Entram no ônibus com seus cadernos e sonhos,
e ao contarem histórias entre risos risonhos,
descobrem que são felizes do jeito que são —
brincando na rua, na praça, com bola ou pião.
Há crianças amadas, cuidadas com ternura,
acolhidas nos braços de uma doce estrutura.
Mas há também as que vivem ao acaso,
sem teto, sem toque, sem carinho ou abraço.
Crianças que clamam por cuidado e atenção,
por amor, proteção e um pouco de pão.
Crianças que brilham como o sol da manhã,
que são o futuro, são alma, esperança e amanhã.
São elas, sim, o tesouro da cidade,
patrimônio terno, riqueza de verdade.
Almeirim pulsa em cada olhar e sorriso —
nas infâncias diversas, mora o paraíso.
me sinto criança
sempre estou exausto
quando penso em você
pois fico muito astuto
te procurando
esperando você magicamente aparecer.
pode parecer infantil
mas você já se tornou minha esperança.
eu te amo,
como uma criança ama doces.
aqueles bem açucarados
que deixam todos atentados
onde a vontade nunca acaba
mas não se confunda
eu só sou atentado com você
pois nosso amor é doce
doce como jujuba.
SONHEI
Quando criança sonhei...
Sonhei em ser piloto,
Caminhoneiro me tornei.
Sonhei em viajar o mundo,
De certo modo realizei.
Sonhei em ser famoso,
Aquela troca de luz e aceno do colega na estrada me faz sentir.
Sonhei ter grandes aventuras,
Com a Proteção Divina, de algumas enrascadas me livrei.
Tive tantos sonhos...
Sonhei, acordei, ri e chorei,
A estrada, na pista e na vida, por onde passei, deixei um pouco de mim, aprendi e ensinei.
(Gilmar Árion)
Cadeira de balanço, história contada,
Criança no colo, vida abençoada.
Minha mãezinha, hoje na eternidade a repousar,
Deixou orações que continuam a me alcançar.
E cada “Deus te abençoe” que um dia ela falou,
Virou caminho de graça, onde a fé me guiou.
quando uma criança nasce é aquela alegria se forma adulto não é mais aquela euforia o sonho começa a terminar quando a idade vai chegando cada um para o seu lado
Quando criança meu sonho era ir para os Estados Unidos. Logo após o ataque as torres, conclui o meu sonho, que na verdade , virou pesadelo. De volta ao Brasil, vejo esses deportados. Acredite, nem me pagando coloco o meu pé lá. Aff
Hoje é Dia da Criança, e quero aproveitar esta data para celebrar a criança que ainda vive dentro de mim.
Neste dia, sinto uma vontade renovada de relembrar as partes de mim que muitas vezes ficam esquecidas. Desde que me lembro, sempre adorei as pessoas e os animais.
Nadar, brincar na lagoa, fazer arte, colher frutos, andar de bicicleta, subir em árvores—tudo isso sempre fez parte da minha essência. A criatividade e a exploração eram (e ainda são) minhas melhores companheiras.
Uma das minhas particularidades desde pequena era a liberdade de escolher minhas roupas. Vestir-me de acordo com o que me alegra sempre foi uma forma de expressar quem sou. Acredito que a maneira como nos vestimos pode contar muito sobre nós, e isso sempre me fascinou.
As músicas, as danças e a coberta quentinha em dias frios me traziam um conforto indescritível. Acordar aos domingos com o cheirinho de bolo assando ou receber uma xícara de chá de minha mãe—como é bom relembrar tudo isso! Lembro que não gostava de leite como minhas irmãs; eu já era diferente.
Recentemente, adotei o hábito de beber café sem açúcar e faço questão de comer um bolinho aos domingos. Não é apenas um capricho, mas uma forma de reviver momentos bons da infância. Aceitei que isso faz parte de mim e que não há problema em adorar essas pequenas coisas.
A vida adulta nos faz assumir responsabilidades e, muitas vezes, esquecemos de cuidar da criança que ainda vive dentro de nós. Ignorar essa parte de nós pode criar um vazio difícil de preencher.
Num mundo ideal, sempre que ouvíssemos a vozinha interna nos incentivando a brincar ou explorar, atenderíamos ao chamado. Contudo, com o tempo, as obrigações falam muitas vezes mais alto, e adiamos essas pequenas alegrias.
Uma característica que nunca perdi foi a curiosidade. Sempre tive mil perguntas na cabeça e, até hoje, isso me mantém viva e interessada no mundo ao meu redor. Manter essa curiosidade acesa é uma maneira de alimentar a criança que está dentro de mim; para mim, o tempo nunca é escasso. Não me canso de aprender e de me colocar na posição de aprendiz, pois a humildade de não saber me leva a descobrir sempre mais.
Cresci rapidamente e, como muitos, por tempo demais assumi responsabilidades que não eram minhas e necessidades que não me pertenciam.
Hoje, decido priorizar o que realmente importa e dizer "sim" às minhas próprias necessidades, mesmo que isso signifique dizer "não" a outras demandas. Se não estou bem comigo mesma, será difícil ajudar os outros.
Sei que não estou sozinha nessa jornada. Muitas vezes, nos deixamos levar pela pressão de suportar tudo, e nossa criança interior acaba sufocada, mas isso é uma escolha. Gosto de lembrar: deixar ir quem foi… porque já foi!
Que este post sirva como um lembrete: vamos fazer mais do que alimenta a nossa criança interior e dar-lhe o amor que ela merece.
Giovana Barbosa
O teu olhar, Criança
Criança de olhar tristonho
Vejo teu corpo franzinho
Tua pele fresca mas nua
Quisera ser eu teu sonho
E, transformar-te em menino
Menino, mas não de rua
Rua que te viu nascer
Teus passos encaminhou
Crescendo minha amargura
É dor esse teu viver
A tua infância ficou
Presa na minha tortura
Infância que passa breve
Nesta vida malfadada
Pela falta de carinho
Transforma tua pena leve
Tua alma desolada
E, sê apenas Menino
Quero teus olhos risonhos
Criança que tanto amo
Afugenta a solidão
Quero embalar os teus sonhos
Que oiças quando te chamo
E, sentir teu coração
Feche os olhos por um segundo. Consegue ouvir? É a voz da criança que você foi. Aquela que sonhava alto, acreditava em finais felizes e enxergava magia em tudo. Ela não desapareceu... só está em silêncio, torcendo por você em cada passo. Ela não liga para os erros, não cobra perfeição, não desiste de você. Ela só quer te ver seguir em frente mesmo cansado, mesmo machucado, mesmo duvidando. Porque, para ela, você sempre foi e sempre será a pessoa mais corajosa do mundo. Então continue. Por ela. Por você. Porque ninguém quer mais ver você vencer... do que aquela criança que acreditava que tudo era possível.
Havia um menino minúsculo. Não pequeno como uma criança — mas minúsculo como um grão de areia num mundo onde tudo era enorme, frio e sem rosto.
Ele caminhava por um chão infinito, de pedras duras e sombras altas. A cada passo, objetos colossais caiam do céu: blocos, livros, palavras pesadas, gestos invisíveis. Eles não o esmagavam de imediato... apenas o cobriam, lentamente, como se o mundo tentasse enterrá-lo em silêncio.
O menino corria, tropeçava, e gritava sem som. Ninguém ouvia. E então, quando menos esperava, uma sombra gigantesca surgia no céu — maior que todas as outras, algo sem forma, mas cheio de peso, medo e fim. Era isso que o fazia acordar: não o impacto, mas o medo de sumir por completo, de ser engolido por algo que ele nem entendia.
Ele despertava com o coração acelerado. Com a garganta apertada. Com a certeza de que, ali dentro, havia algo gritando para ser libertado... mas ele não sabia como.
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