Enigma
O ENIGMA
Eu já li muitos livros,
estudei muitas ciências,
Observei comportamentos,
explorei arcabouços do saber.
Mas o maior enigma,
que encontrei em vida,
foi você !
O amor é um enigma que se desdobra em cada toque, uma equação sem solução, mas cuja beleza reside na busca incessante.
Você Foi Uma Ilusão!
Você foi um enigma que tentei desvendar,
de uma história que comecei a contar,
num livro que não consegui terminar,
porque você foi uma ilusão que eu criei,
num sonho lindo que ousei sonhar,
mas a realidade insistiu em me acordar.
O Enigma da Existência
A vida é um quebra-cabeça sem imagem na caixa. Montamos peças sem saber qual figura formam. A inteligência não revela o quadro completo, apenas os detalhes fragmentados.
A Essência da Existência
A vida é um enigma que desvendamos lentamente. Cada experiência, cada escolha, é uma peça desse quebra-cabeça cósmico. Às vezes, sinto-me como um viajante solitário em um trem noturno, olhando pela janela enquanto as paisagens se desdobram.
O conhecimento, essa luz incansável, ilumina os cantos escuros da ignorância. Mas, ao mesmo tempo, ele nos despoja das ilusões. As correntes da inocência se transformam em grilhões da compreensão.
Quando crianças, acreditamos em fadas e dragões. O mundo era um conto de fadas, e a esperança dançava em nossos olhos. Mas, à medida que crescemos, os mitos se desvanecem. A realidade, crua e implacável, nos confronta.
O sentido da vida? Talvez seja a busca. Não por respostas definitivas, mas por momentos de beleza e conexão. O sorriso de um estranho, o calor do sol na pele, a melodia de uma canção.
Deus? Ele é o eco do Big Bang, o suspiro do infinito. Não como um ser barbudo no céu, mas como a essência da existência. Ele não julga, não intervém. É a harmonia subjacente, a equação que nunca resolveremos completamente.
E assim, na quietude da reflexão, encontro um propósito. Não grandioso ou épico, mas nas pequenas coisas. Nas palavras trocadas, nos livros lidos, nas lágrimas derramadas.
Às vezes, olho para o céu noturno e imagino que as estrelas são os olhos deDeus, observando nossa dança efêmera. E, nesse momento, sinto-me parte de algo maior.
Então, continuo a jornada. Não como um gênio exaltado, mas como um aprendiz humilde. As correntes podem ser pesadas, mas são elas que nos mantêm conectados à vida, à busca, à eterna dança das almas.
As qualidades do líder de fé são tão intrínseca ao caráter de Deus que o espelho do enigma não é capaz de revelar.
José Guaracir
A vida é um enigma desvelado no instante em que respiramos pela primeira vez, um sopro fugaz envolto em mistérios insondáveis e certezas inevitáveis. É a travessia de um oceano sem mapas, onde a única bússola é a consciência de que cada dia nos aproxima do porto final. Ainda assim, muitos percorrem este mar como náufragos voluntários, permitindo que a correnteza os conduza, sem jamais erguer as velas rumo ao horizonte do viver pleno.
Existir é o estado bruto, a mecânica dos dias que passam como um pêndulo incansável. É a conformidade de quem apenas ocupa um espaço no mundo, sem jamais questionar seu propósito. Viver, porém, transcende a mera subsistência. É o exercício consciente de transformar o tempo em eternidade, o comum em extraordinário, o efêmero em legado. Viver é, antes de tudo, um ato de coragem, porque exige presença, entrega, e a audácia de abraçar o que é transitório.
Há quem confunda movimento com progresso, respiração com significado, rotina com destino. Contudo, viver é uma escolha deliberada, um ato poético e revolucionário. É sentir o peso de cada instante como se fosse o último e, paradoxalmente, leve como uma promessa de infinito. Viver é tornar-se escultor do próprio tempo, esculpindo memórias que resistam ao esquecimento.
No teatro da existência, poucos assumem o papel principal. A maioria se contenta com a plateia, assistindo ao desfile dos dias sem jamais subir ao palco. No entanto, a vida exige protagonismo, pois é breve demais para a apatia e valiosa demais para a negligência.
Entre o estar vivo e o viver, reside uma escolha essencial. A vida não se mede pelo número de anos, mas pela intensidade dos momentos. E, ao final, quando o pano cair, o que mais importará não será o tempo que tivemos, mas o quanto fizemos dele uma obra-prima.
#VivaDireitinho
escrevo um poema
como se fosse um enigma
vou decifrando palavra por palavra
até descobrir que tudo
é passado, acabou o momento
e não sobrou lembrança de nada
a vida passageira
e eu perdi o tempo
esperando você voltar.
Um enigma é deixado para o leitor:
“Na dança que pulsa entre o silêncio e o infinito, há um compasso oculto que só os ouvidos atentos podem captar. O que é visto nunca é o que é, mas aquilo que o coração reconhece. Onde está a resposta para aquilo que nunca foi perguntado?”
Quão tolo é o homem ao achar-se no domínio de tudo, a vida é um enigma, os passos traçados são vaos, o amanhã guarda revelações.
Somos insignificantes: o nosso tudo, nada é.
Na jornada da autotransformação, um sábio enigma se revela: toda evolução interior e melhoria pessoal residem no silente esforço individual. É nas escolhas diárias, no comprometimento incansável consigo mesmo, que se esculpe a verdadeira metamorfose, guiando-nos para um despertar consciente.
Na vida, a verdade revela-se: toda evolução interior dependem do esforço pessoal. Em cada passo em direção ao autodescobrimento, é a aplicação dedicada do nosso ser que nos molda, construindo um caminho de transformação e progresso.
Somente Deus decifra o coração sincero; a multidão se confunde com o enigma sedutor da aparência.
1 Sm 16:7; Mt 5:8
Instantes
A vida é boa, de fato.
Mas a felicidade
é um enigma sem tradução,
uma chama que dança
no vento do acaso,
iluminando breves instantes
antes de se perder
como areia escorrendo
pelos dedos distraídos
de quem tenta aprisioná-la.
Não há palavras
que a definam,
nem mapa que revele
onde repousa.
Ela surge sem aviso,
num sorriso que rompe
a monotonia dos dias,
num abraço que se prolonga
além da urgência
e da insegurança.
É indescritível,
porque não se fixa
no intervalo de uma frase
nem se dobra
ao tempo de uma vida.
Quando nos toca,
é silêncio e pulsar,
uma vertigem de ser
sem o peso da identidade,
um vislumbre de essência
quando esquecemos
de existir.
O tolo perde tempo tentando decifrar o enigma entre humildade e ignorância, sabedoria e arrogância. Para ele, tudo parece a mesma coisa.
Se nada mais faz sentido, então o que faz?
Se essa pergunta fosse um enigma a se descobrir, a única pessoa capaz de respondê-la com eficácia seria o próprio sujeito interessado.
A reflexão sobre a existência e as próprias angústias, possibilitam muitas respostas.
O próprio questionamento por si só, é fruto de elevação mental. O que é a dor, o medo, a felicidade e o desejo?
Por que “eu” estou sentindo isso?
Por que estou pensando desta forma?
Por que estou buscando respostas? Soluções? O que eu quero de verdade?
Se nada mais faz sentido, então o que faz?
Qual é o remédio para a cura, de todas as angústias?
O que você procura em uma sessão de psicanálise?
O que você procura da vida? O que espera de você?
O que você ainda não fez? Que deveria fazer?
As mulheres intensas possuem um enigma secreto,
um frisson, um carisma escondido em sua essência
que poucos conseguem enxergar.
Quando você esbarrar em uma, vai saber:
Não é pelos seus belos olhos,
não é pelas curvas capazes de causar nosso mais prazeroso acidente,
nem pelos brilhos que adornam seus cabelos.
A beleza de uma mulher intensa jaz em sua alma.
