Encontro Inesperado
Na vida, não existem segundas chances para quem escolhe não valorizar. Cada encontro é único, cada abraço é um presente que nunca volta. Você pode até ignorar o momento, fechar os olhos para o que está bem na sua frente, mas a verdade é cruel: o tempo não espera, e a vida não dá replay. Quando a saudade bater forte, quando o vazio apertar, vai ser tarde demais para correr atrás do que já se foi. Valorize quem está ao seu lado hoje, porque amanhã pode ser só lembrança. E lembrança... não abraça, não volta, não recomeça. A vida não repete momentos, quem não valoriza, perde para sempre.
“Algumas pessoas só entendem, tarde demais, que a vida não dá replay. Não oferece duas vezes a mesma pessoa, o mesmo amor, a mesma chance.”
Dentro da recordação
Encontro no coração
Um tempo vibrante
De sol radiante
Alegria contagiando o ambiente
E você era meu presente
Perdi o tempo do meu viver
E hoje não consigo te esquecer.
Renasci no silêncio da minha dor
Eu fui ao encontro do fim. Não por fraqueza — que essa palavra não se aplique aos que lutam contra a própria existência — mas por exaustão. Cheguei ao limite onde a vida se esvazia de sentido, e o mundo ao redor se converte em espelho distorcido de desprezo, julgamento e perseguição.
Fracassei — ou assim pensei, nos instantes seguintes ao retorno. Foi então que compreendi: não era um fracasso, era um renascimento áspero, sem poesia, sem luz — mas ainda assim, um renascimento.
Não tive escolha senão recolher os cacos da vida que me restava, a mesma que outrora me esmagava. A mesma que parecia, até então, um lugar onde minha presença era um erro, um incômodo, uma afronta. Mas ao tocá-la novamente com mãos feridas e olhar desfeito, decidi: se era para viver, que fosse em meus próprios termos. Não mais sobrevivendo em silêncio, mas reconstruindo com firmeza. Não para agradar, não para caber — mas para me libertar.
Dei a volta por cima. Não de forma cinematográfica, mas concreta, diária. No trabalho, firmei os pés. No corpo, reacendi a centelha da presença. Conquistei espaço onde antes era exílio. Fiz do que antes era prisão uma casa — ainda com ruídos e sombras, mas minha.
Hoje, carrego as marcas daquele dia, não como vergonha, mas como testemunho. Porque viver, depois da queda, é a parte mais difícil, você já tentou curar alguma coisa?
A verdade indo de encontro a realidade, a realidade busca a verdade, ambos contribuem um universo de linha reta onde o ser humano continua perdido procurando um caminho, seguindo no próprio caminho.
Aqui, entre palavras soltas e confissões silenciosas, encontro um abrigo. Neste espaço de letras, há uma multidão invisível de corações pulsando na mesma frequência, traduzindo em frases o que o mundo finge não enxergar. Não estou só. Há quem também transforme a dor em poesia, para que ela não se perca no vento. Aprendi que tristeza nem sempre é sinal de erro. Às vezes, é apenas o único lugar onde consigo repousar sem me ferir mais. Como uma camada fina de proteção, ela me envolve, me tornando menos vulnerável aos choques da euforia repentina. E, no meio dessa melancolia mansa, descubro que sentir, ainda que seja tristeza, é prova de que sigo vivo, respirando entre palavras e esperanças discretas.
NÃO HOUVE O ENCONTRO DE ALMAS
Não houve o encontro de almas...
Que por longo tempo desejei
E nada me fez manter a calma
Só angústias em mim cravei...
E nem tenho como bater palmas...
Se no campo do amor fracassei
Tendo culpa pelo que ambiciei
Restaram a soma dos traumas...
Sendo intolerante a tanta dor...
Um pouquinho melindroso sou
Se é tensa a contínua jornada...
Só há na incompreendida missão...
A grande lacuna em meu coração
Que ficou sem ser completada...
(NÃO HOUVE O ENCONTRO DE ALMAS - Edilon Moreira, Maio/2025)
Anomalia sentimental
E nessa vasta desolação;
Me encontro perdido;
Em uma imensa escuridão;
Em pensamento aturdido.
Essa tal confusão mental;
Essa anomalia sentimental;
Nessa jornada infernal;
Com um medo mortal.
O medo de perder;
Que me fez morrer;
O medo da rejeição;
Que me trouxe a solidão.
E é nessa arrelia;
Que segue o meu coração;
Em uma dependência doentia;
Que me leva a escravidão
Se o amor não é uma reação química ou um encontro de almas, então você não sabe com o que está lidando.
oi, as vezes queria te dizer o quanto te amo, mas não encontro palavras que possa descrever o amor que sinto por vc. mas meu amor, eu sempre lhe observo e fico te admirando quando vc esta distraído, a sensação é tão boa de ter vc por perto, ver o teu sorriso tão lindo quanto ás estrelas, os teus olhos castanhos que sempre me perco, seus lábios tão macio quanto marshmallow, seu rosto tão liso e belo, sua pele é tão macia, ah querido(a) o jeito que tu me olhas, eu fico sem jeito e mas apaixonado, sinto saudades dos teus abraços demorados, sinto saudades dos teus beijos que me deixava nas nuvens, queria que nada pudesse empatar o nosso amor, mas o pra sempre, sempre acabar... mas de uma coisa eu sei a cada batida do meu coração é um eu te amo pra vc, eu te amarei até meu ultimo suspiro,
e no meu ultimo suspiro eu te direi que eu te amo.
Intrigante observar o paradoxo humano: ao fugir de seus temores, muitas vezes corre ao encontro deles.
Este mundo, ou a circunstância em que me encontro submerso, não é apenas a paisagem que me cerca, mas também o meu corpo e a minha alma.
Eu não sou o meu corpo; encontro-me com ele e com ele tenho que viver, esteja são ou doente. Mas também não sou a minha alma; encontro-me com ela e preciso dela para viver, ainda que, às vezes, ela me sirva mal por ter pouca vontade ou nenhuma memória.
Corpo e alma são coisas, e eu não sou uma coisa, sou um acontecimento, um drama em movimento; uma luta incessante para me tornar aquilo que devo ser.
“No presente, onde a mente se aquieta e o coração se abre, encontro a paz e a felicidade que sempre busquei.”
Me encontro no quarto turbulento,
sempre na cama, olhando o teto,
perdido no passado — que insiste,
presente em mim a todo momento.
Na minha solidão repetida,
quase igual, mas sempre distinta,
ecoam sensações antigas
de um abandono sem partida —
sem ninguém que me deixasse,
e mesmo assim, ferida aberta.
Hoje, tenho quem me ouça,
quem responde minhas perguntas,
mas me faltam os assuntos
num mundo caótico e mudo,
que conheço por telas vazias.
Me perco em silêncio concreto,
num quarto quieto demais,
onde minha solidão tem metas —
incompletas, desfocadas,
tão perto… porém distantes
o bastante pra me cegar.
As palagras não se esgotam. Muitiplicam-se. E encontro solo fértil para plantar minhas insanidades lúcidas. Vagueio e minha escrita é pluma flutuando no ar. Todos os meus eu se encontram nesse instante. Não preciso buscar as palavras, elas brotam no misterioso caminho das ambiguidades. Posso falar do tempo, posso falar de amor. Nada se esgosta. Pelo contrário, tudo flui magicamente. Então escrevo porque tenho palavras na minha boca e emoção em meu ser. Eu que tanto amo vivo longe do amor em carne, porque meu amor é fluidez e não encontra sólido caminho de realização. Mas eu não me queixo. Deixo-me levar pelo dia como um carrossel. Vou girando como brincadeira de criança. A criença que nunca morreu em mim. Mas sei falar sério. E lanço filosofia metafísica transmutada de perguntas sem responta. Minhas palavras acompanham meus sentimentos. Se estou triste, meus versos escurecem. E a dor se transfigura como um sentimento universal. Mas hoje estou em paz, e posso fluir esse sentimento. Criar. Tirar de minhas entranhas palavras que desconhece e florecer um versos assim tão natural com o resplandecer de uma escrela. Hoje te amo. Amanhã já não sei mais. Se te amo no dia de hoje, desejo seu sorriso e seu peito aberto. Se não me corresponde, por uns instante entristes, mas logo me volto para o mistério de vida e trasnscendo o amor carnal em vagas palavras que alimento. Seu amor desperta em mim um alegria etéria, uma força magnética que me ergue. Mas se você já me esqueceu, nego-me a acreditar, se esse amor tão vivo vibra em mim. Escreverei a você mim poemas de amor, mesmo que talvez você não os leia. Então transmito para o universo o amor que é um sentimento compartilhado. O amor é sentimento puro, correoi o ódio em suas beiradas. Eu queria falar de vida metafísica, mas seu amor entrou em meu poema. Talvez nunca mais eu te veja, mas meu amor ficará como testemulho de algo belo que existiu. Admirido seu jeito sério, e sua seriedade me sorre e me enche de significado. Desejo ardente que não será realizado. Talvez o tempo amenize essa força com que te sinto. Você será lembrança. E eu continuarei a ser eternidade, se falo, e me ouçam. Para você guardei as melhores palavras. Mas você me responde através de enigmas. E eu queria sua pele aquecendo a minha. A vida é assim, podemos quer tudo que queremos, mas não podemos ter tudo que queremos. Então me resigno. Esse poema não era de amor. Você entrou por entre as frases e transformou o que pensei escrever. Mas sinto alívio se falo de você, porque o sinto e calo. A ninguém falo. Se você me encanta, encanta o mundo. Então te desejo inteiro cumprimindo suas obras de arte e de paz. Se um dia você me ler, sentirei grande satisfação. Ainda que haja grande distância de um beijo, que os lábios correm mundos diferentes. Você lerá e saberá que foi amado, gratuitamente amado. Difícil escrever poema de amor. Dá uma sensação de incompletide e banalidade. Eu escrevi sem rota. As palavras foram escritas quase que sozinha e agora colho ums declaração de amor. Mas esse amor, eu bem sei, nasce em mim e se esvai, na medida de sua incompletude. Agora acordarei serena e talvez não ame mais. E me entregarei ao momento presente, como um feixe de luz. Minha vida basta, é bem verdade. E se te amo é pelo prazer de divagar, mas o sentimento é honesto. Ame-me até o fim, que é o destino dos grandes amores. No final, o que restam são palavras. O amor perde o encanto e a mente questiona com pode ir por caminhos tão frágeis. O amanhã se demora. E prometo de intanste de agora te amar imensamente por hoje. Amanhã amarei o sol e a natureza. Entragarei-me a vida, que é muito mais ampla que o amor carnal. Mas por hoje eu te amo e desejo que você sinta aconchego em seu peito, sentimento único e que te transmito na humilde poltrona do meu quarto. Você para mim é a inspirição que me fez escrever essas palavras. Amanhã, talvez será nada. Sonhamos.
Meu melhor remédio é a palavra. Através dela eu me liberto de pensamentos rígidos e encontro soluções que saem de meus dedos. A palavra é para mim uma flor delicada, cujo aroma energiza o ambiente e torna tudo possível. Aquela dor pesada que comprimia o meu peito é agora parte do passado. Sinto-me bem como um pássaro fluindo no ar. Observo a natureza e sua grandeza e me sinto grande, porque sou também natureza. E tudo transborda em mim, prosperidade, paz, energia. Tudo segue seu ciclo. Silenciosamente agradeço esse estado de espírito, que me transporta para o que há de melhor em mim. Percebi que não sinto mais tristeza. Sinto o coração aconchegado. E uma gratidão suave envolve meu universo. Evoco símbolos como árvores. E me vejo frondosa, proporcionando grande sombra que alivia o sol ardente. Sinto-me ave, porque voo em meu inconsciente e a serenidade é uma realidade palpável. Assim, posso escrever sem ferir as palavras, sem evocar sentimentos ardilosos. Tudo é paz em mim e a paz é uma força poderosa, que com delicadeza anuncia que tudo está bem. Estou viva e isso me basta. Não anseio e nem me desespero. Apenas sinto que a vida está completa e a vida em si basta. Sinto amor, porque é um sentimento. Mas não necessito do amor, se ele brota de mim mesma. Vou andando pela estrada é conhecido, mas novamente penso e reflito. Quão grande é o universo que piso. E se falo de paz, é porque a paz está em mim.
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