Encontro entre Amigos
Preciso de um detector de estômago vazio. Sempre acabo achando que estão, mas encontro caroços de azeitona engolidos por acaso.
A obsessão do amor.
Me encontro em desespero, desespero em te querer, desespero em te ter só pra mim, sou sim muito egoísta, egoísta até de mais, mas ando aprendendo a não ser tão egoísta. Machista eu? Um pouco, sei que tu tens sua liberdade e eu tenho a minha, mas te quero a todo segundo, pode até ser enjoativo para você, mas pra mim é enlouquecedoramente apaixonante, por mais tempo que passo com você mais eu quero você para mim. Obsessão? Exatamente sou muito obsessivo, te querer só pra mim não é novidade, te amo loucamente, sei que isso pode te dar medo, mas não tenha, te quero só pra mim, mas também te quero bem, se você for ficar melhor sem mim, fique, pois prefiro te ver sorrindo longe de mim, do que te ver triste ao meu lado.
Sabe Branquinha... você sempre foi especial pra mim e sabe disso. Mas sempre te encontro reclamando dos amigos, das companhias, da solidão que você sente. Por que isso? Se você sabe que os tem, por que não os procura? Estou sempre aqui te esperando pra conversar e você sabe disso. Sabe tudo o que eu sinto! Assim como eu lhe conheço com a palma da minha mão. Você se sente só, mas tem um namorado. Compartilhe tudo com ele, pois tenho certeza que é isso que ele quer (eu sou assim, sempre esperei isso de você).
- Au revoir
Olho no espelho e não me vejo mais, não me encontro mais. Vejo apenas um reflexo banal, fútil. Isso me assusta, será que valha a pena perder minha essência, será que vale a pena, me destruir por você? Chega, agora está na hora de eu voltar, esta na hora de eu viver. A partir deste momento, você não passa de uma lembrança. Adeus!
Fuga para o encontro
Percebo-te partindo...
Antes mesmo de haver chegado,
Mudando o seu caminho
Em passos descompassados...
Percebo-te indo embora,
Antes mesmo de ter voltado!
Tentas resistir,
Ao que já está incorporado;
E fugir,
Do que te mantém aprisionado.
Tentas esconder,
O que nos olhos teus, está escancarado;
Submergir deste mar que estás mergulhado;
E sequer percebes que estás ancorado!
Inútil querer separar
O que está homogeneamente misturado.
Ou ignorar a felicidade
De estar completamente apaixonado!
Fechar os olhos à doçura deste pecado,
E punir-se temendo não ser perdoado!
Inútil querer acordar
De um sonho já começado
Ou desistir de um caminho que já foi traçado!
13 de Junho
Ao leve frio do inverno em cor
Noite bela que clara incendeia
A dois um encontro se pôs a compor
A deslumbrante magia da lua cheia
Um vinho tinto e o leve ardor
Nossas histórias, nossos relatos
Recende em brasa a pele em flor
Inocente talvez - Incerto de fato
Tênue barreira dentre teus lábios
Em despedida a pôr-se afora
Retraídos em nosso temor
Firmou-se claro num beijo roubado
O principio de nossa história
O nascer do nosso amor
(Des)_encontro de Amor
Houve um tempo no tempo confuso
Houve uma espera do querer obtuso
Um rosto desenhado na tua saudade
De um não confessado contentamento
Houve uma resposta não falada
Eventual encontro na madrugada
Duas almas embalsamadas no sonhar
Ambos encarcerados n’arte de amar
Houve um encontro de amor
Esdrúxulo, eventual, furta-cor
Perdurou apenas uma estação
Mas restou, na alma, toda emoção
No Recreio
.
Falaram-me de lanches
De uma fila cotidiana
Encontro de olhares
Arrisquei
Me expus mais
Cogitei maior
Tirei os olhares e coloquei vidas no lugar
Eu compreendi
Não apenas pelo fato em si de entender
Entendi por que pensava o mesmo
Sentia igual
Confesso meu ódio mortal
Esperar
Mas não me importei
Estava ali todos dias
Aguardando por um lanche frio
Esperando a tal troca
Não a do dinheiro pela ficha
Ou da ficha pelo salgado
Mas a do saber da existência
Sobre A Luz das Velas
Encontro-me com as mais valiosas
Ferramentas em minhas mãos
Pelos meus dedos escorrem letras
Em um mundo extremamente frio e amargo
Meus olhos fixam-se naquele pedaço de papel branco
A melodia escrita nas rimas
Refleta o mais puro dos sentimentos
Pois é fascinante a combinação
Do lápis e daquela folha
Mas por que as palavras ainda não fluem?
Resisto firmemente a amargura
Com uma armadura metalica
Com letras douradas
Que protege-me diante de tanta ignorância
De tanta bobagem e de tanta cegueira
Dirijo-me ao meu refujo
Onde encontro a liberdade
Junto a chave sagrada para os portões.
Negros que tentam bloquear meus pensamentos.
Voando por um mundo azul
Onde meu corpo movimenta-se
Conforme o vento toca as árvores.
De repente acordo
Com o vinho derramado sobre mim
E vejo-me no espelho
Refletindo A luz das velas
A luz de minhas ideias.
O limbo da educação
Mesmo batizada logo nos primeiros meses de vida, encontro-me no limbo. Há quase três anos, o vaticano decretou o fim do limbo para os não-batizados, mas eu - mulher de 22 anos, batizada, que já não sou mais bebê faz tempo, mesmo após o decreto feito pela Igreja Católica, ainda me encontro no limbo.
Já vivo nesse limite faz tempo, sempre tive consciência da minha situação. Mesmo quando tudo me fazia acreditar no contrário, eu sabia que essa margem, quase invisível, ainda estava ali. Não quero dizer que preferia estar de um lado ou estar do outro. Apenas quero gritar aos sete ventos que ainda estou viva e que tenho o dever de viver. Quero apenas o que me é de direito, no caso, a educação. Cansei de ser uma morta-viva sem voz.
Sou uma quase rica e uma quase pobre ao mesmo tempo. Tenho renda, mas não o suficiente. Falta-me renda, mas não o bastante. Sou branca com antepassados mulatos e índios. Tenho sangue azul, amarelo e preto.
Se puxasse a pele do meu avô materno, talvez pudesse me declarar parda, mas não, minha pele nega o meu sangue e eu sou negada por não ter a cor da pele. Negada também por, a duras penas, ter feito, exatamente, metade do segundo grau em um colégio particular. Negada por ter feito um esforço descomunal para ter acesso a um bom ensino, que deveria também ser direito de todos os seres humanos, e que agora me é negado novamente.
Estou realmente no limbo. Entrei para Universidade, mas não tenho mais como pagar, talvez nunca tenha tido realmente condições, mas eu, com o ensino defasado, resultado de idas e vindas entre escolas públicas (que nunca realmente supriram todas as necessidades que me são exigidas hoje) e particulares, não tive outra opção a não ser penar, endividar-me e tentar pagar.
Não existem cotas para brancos de sangue negro. Também não existem cotas para quase pobres. Não tenho direito a PROUNI porque sou uma quase rica, afinal estudei metade do segundo grau em um colégio particular, não é. Sou uma quase rica que não tem mais como pagar a faculdade. Sou uma quase pobre que não tem prioridade na Universidade e, se depender disso, vai ficar no quase para sempre. Quase rica, quase pobre, quase formada, quase cotista, quase lembrada, porém esquecida.
A igreja diz que Deus quer que todos os seres humanos sejam salvos, mas ele não me poupou. Ótimo que os negros e os pardos, que realmente merecem auxílio por todas as barbaridades que viveram e infelizmente ainda vivem - e que, mesmo tendo preferência, ainda não são um número representativo dentro das Universidades, tenham sido lembrados; concordo também que aqueles com renda familiar baixa e que estudaram em (deficientes) escolas públicas recebam ajuda.
Mas e eu? Enquanto isso eu continuo vivendo no limbo, entre a porta de entrada da Universidade Federal e a porta de saída da Universidade Católica, à margem do direito ao ensino. E vivendo nesse limite, a única coisa que me resta é chorar e berrar feito um bebê, talvez, somente assim, eu seja realmente lembrada. O MAIS IMPORTANTE PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SADIA É A EDUCAÇÃO.
naftalinne@gmail.com
Ao teu encontro
Neste momento difícil
Vim te ajudar
Te dar afeto e carinho
Quando se sentir sozinha
Segurar tuas mãos
Para te levantar
E prosseguir teu caminho
Te abraçar e te aquecer
Quando sentir frio
Te amar com todo coração
Sempre que me desejar
Serei teu anjo a guardar
Mas se de mim não precisa
Ao encontro de outra
Pessoa vou ajudar
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