Encanto
É diferente quem caminha com o Santo,
Não se vinga, não busca aplauso nem encanto.
Foge do mal, abraça a justiça,
E mesmo em lágrimas, não perde a vista.
Sobre o nada – Se não por muitas vezes encontra-se o tudo. Conheço muitos seres como que por encanto estatiza-se fitando o olhar em algo fixo, ao nada, e quando perguntamos o porque ou oque foi? Ele responde ``Nada´´. Mas como enxergar algo onde nada há? E, oque é o nada? – Muitos explicam. O nada pode ser tudo.
Amar é, sobretudo, não desistir quando o encanto se dissipa. É aí que o amor começa — quando o espelho da idealização se parte, e restam dois humanos, nus de mitos, mas dispostos à verdade.
Entre o encanto e a proteção, reside a dualidade da ilusão: seduzimos enquanto nos enganamos, nos protegemos enquanto nos entregamos à mediocridade.
Quem
Quem poderá resgatar o meu coração?
Coração que se perdeu no encanto de um olhar.
Esse coração que você arrebatou e levou para tão longe de mim.
Coração que mesmo distante sinto bater por você,
Porquanto em mim sua ausência só faz aumentar minha dor.
E aqui onde estou, sem seu amor, sem seu calor, não haverá outro amor.
Quem poderá resgatar o meu coração?
Quem o trará volta para merecer todo o meu amor?
Quem dividirá comigo esse coração sem precisar levá-lo de mim?
Edney Valentim Araújo
A te procurar
Era o nosso momento,
Um tempo de encanto...
Lançastes sobre mim um olhar!...
Arrebatastes o meu coração.
Aonde vai?
Não me deixa só...
Leva-me com você,
Não me deixa a te esperar!
Parei um instante a lembrar...
Teu sorriso, teu olhar,
Aonde vou procurar?
Não me dissestes o teu nome!
Meu coração não fez nenhum alarde,
Apenas a acompanhou por te amar.
Deixou vazio o meu peito
A te procurar.
Edney Valentim Araújo
Nas corredeiras
No encanto dos teus amores
Eu me entrego de paixão
Desterrando-me da solidão.
És tu água pura e cristalina
Que sacia minha sede de amar
Nas corredeiras da emoção.
Te farei a menina dos meus olhos
Que incendeia as chamas vivas
Do meu coração.
E no brilho desta luz
Que ilumina nossas vidas
Nos cobriremos desse amor a cada dia.
Edney Valentim Araújo
Encanto
Onde estão meus pensamentos
Que me deixam tão sozinhos?
Sempre vão ao teu encontro.
O brilho dos teus olhos
Iluminou meu coração
E me ensinou a te amar.
Agora, não me sai do coração
A menininha dos teus olhos
Que me prende ao teu olhar..
Quem me pode resgatar
Da magia deste encanto?
Meu coração já não consegue te deixar.
A vida passa agora tão alheia a nós dois...
Mas a distância que divide nossos corpos
Em pensamento não nos pode separar
Edney Valentim Araújo
1994*********
17, 20 ou 43
Estou vivendo este encanto
Que me fizestes despertar por ti...
São dias que não tem mais fim
De um querer-te sempre em mim.
A vida passa alheira a nós dois
Sem que todo o meu amor
Lhe toque intacto coração...
Só me resta amargar a solidão.
Mas de tudo que o tempo
Ousou negar nos entregar,
Meu coração
Nunca deixou de te amar...
17, 20 ou 43...
O tempo passa,
E mais e mais
Me faz amar você....
Edney Valentim Araújo
1994...
Vem florear
.
Essa flor do meu encanto!!!
Tem perfume e seus espinhos,
Mas não perde o meu amor...
.
O tempo passa
Tão alheio a tua beleza
Sem roubar-lhe a fragrância desse amor.
.
É como vinho envelhecendo
No carvalho do meu peito
Fermentando o coração...
.
Do nascer ao por do sol
Ela embriaga a minh’alma
De encanto e magia...
.
Há!!! Essa flor tão bela,
De estação em estação
Vem florear meu coração...
.
Edney Valentim Araújo
A menininha
.
Uma flor, uma dor, meu amor...
A menininha do meu encanto
É semente do meu amor.
.
Eu te amei no primeiro olhar,
Neste riso que me fez apaixonar
E pra sempre nele me abrigar.
.
Eu te amei como quem veio pra ficar,
Ficar no seu amor
E ele em mim morar.
.
Foi-se o tempo e a menininha está lá.
Minha flor, minha dor, meu amor.
A menininha que eu sempre ei de amar...
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Santarém, Encanto e Magia
Meu DDD é 93, sou do Pará,
Santarém, minha terra querida,
Terra do tacacá, tarubá, tracajá,
Do pirarucu, pacu, aracu,
Piquiá, mapará, araçá no cardápio do dia,
Sabores que contam nossa história, poesia.
Santarém, terra de encantado,
Onde o canto encanta quem dança,
Quem chega, quem vai, quem fica marcado,
Por suas praias que abraçam a alma.
O belíssimo rio Tapajós, espelho do céu,
Alter do Chão, Caribe brasileiro,
Encanto que começa e nunca tem fim.
Das mãos do artesão, nasce a arte em madeira,
Retratos da floresta, joias verdadeiras.
Na música do carimbó e do siriá,
Sente-se o pulsar de um povo que sabe celebrar.
É o boto que surge, mistério e fascínio,
Lenda que navega entre sonho e destino.
Santarém, terra dos Munduruku,
Dos Tapajós e Borari, raízes do meu Pará.
Nos mercados ecoam cantos e cores,
Açaí, farinha, cacau, mil sabores.
Cidade-mãe, guardiã da Amazônia,
Berço de histórias que o tempo não some.
Do pôr do sol no rio que cintila,
À lua que dança na mata tranquila,
És poesia em cada detalhe,
Santarém, meu lar, minha saudade.
Tua paixão é um vício, um doce encanto a me prender,
Em teus braços, sou cativo, em desejos que não cansam de crescer.