Empurrar de um Penhasco
Estou bem...
Quando decidi pular do penhasco?
Foi escolha minha?
Fui obrigado?
Perdido estou nestas águas escuras e frias.
Seguindo só num barco furado e vazio.
Sigo. Cheio de cicatrizes.
Qualquer toque estarei em cacos novamente.
As águas turbulentas... barulhentas não me deixam ser totalmente restaurado.
Mas... estou tão bem em não estar bem.
Um consolo.
Um doce masoquismo?
O escuro não me deixa ver o quanto estou ferido...
A luz brilhante do sol só vai mostrar o quanto estou perdido.
Então, sigo.
Sigo acreditando na grande mentira que criei pra mim.
Que me importa a turba em alvoroço?
Só as batidas do meu coração é o que realmente ouço.
E ele bate em sintonia com toda a minha agonia.
Estou bem em conseguir me sentir tão bem.
"Nós todos estamos na beira de um penhasco.
Todo o tempo, todos os dias.
Um penhasco que todos iremos pular.
Mas nossa escolha não é sobre isso.
A escolha é se queremos ir a força e gritando
Ou se queremos abrir nossos olhos e corações
para ver o que acontece enquanto caímos."
A adrenalina de se dirigir em alta velocidade ou pular de um penhasco pendurado por uma corda nos pés não se compara a de se viver ao lado de uma mulher por uma vida inteira.
Quão alto o homem consegue cair do penhasco e encontrar uma coisa boa no final? Eis que surge o cético dentre todos os consumados; e quanto ele consegue se manter questionando até se dar conta de que a verdade é algo que ele manteve escondido dentro da ilusão achando que encontraria algo bom no final do penhasco?
Interlúdio — Com O Amor
No penhasco da solidão
Eu te vejo partir sem olhar pra trás
Levando contigo o meu coração
E deixando em mim um vazio sem paz
Eu grito teu nome na imensidão
Mas só o vento me responde com frieza
Eu choro as lágrimas da desilusão
Mas só a chuva me acompanha com tristeza
Eu tento seguir em frente sem você
Mas só o tempo me mostra a dureza
Eu busco um sentido pra viver
Mas só a vida me oferece a incerteza
No penhasco da solidão
Eu te espero voltar pra me abraçar
Trazendo contigo o meu perdão
E me dando uma chance de recomeçar
Penhasco
No alto do penhasco,
A solidão me abraça.
O vento frio corta
A minha pele machucada.
Olho para o mar,
E vejo a vida passar.
As ondas quebram na pedra,
E o som é como um lamento.
Lembro das pessoas que amei,
E que agora se foram.
Lembro dos sonhos que tive,
E que se desfizeram.
Sinto-me sozinho e perdido,
Como um barco à deriva.
Não sei para onde ir,
Ou o que fazer da minha vida.
O penhasco é o meu refúgio,
O meu lugar de tristeza.
É aqui que eu choro,
E que choro a minha vida.
O sol ouço-te, ferver quando vaga te e vence o penhasco rude; quando na floresta o silêncio e sua plenitude...
Eis-me contigo as sombras ainda distante tu não te evades
Posto o sol, com o céu cintilante amor em queda chora em declínio agonizando no horizonte
Sinto saudades do mosto molhado e entre a grama as flores na relva do campo embandeiradas flores no reflexo das gostas de orvalho...
E logo vem a tarde aquecida que é arrastada...
A tarde boreal vai campando os dias mas antes que a noite vem e eu adormeço sobreas folha de papel
As quedas das folhas amareladas filtrado os raios solares e no horizonte as nuvens vão se enferrujadas estrangulando os últimos dias de outono
Mas o que adianta se palavras voem mas não acha pouso
sozinhas sem destino clama em gritos assombradas
e eu sussurro no ouvidos dos ventos ame me e que eu seja o último...
Efêmero como a luz se vai no íntimo...
“Quando tu alcançares
O ápice do teu penhasco
E apresentar-te com altivez
Os estigmas das adversidades
Deploráveis que venceste,
Serás e terás o incomum
Da acepção do ser;
Assim não o sendo...
Almas mortais
Jamais irão cessar de existir.”
(Rogério Pacheco)
26/01/2024, Teófilo Otoni/MG.
E na ponta daquele penhasco, de braços abertos, era como se o mar, o céu e o vento me engolissem, uma sensação de liberdade indescritível. Era uma simbiose com a natureza.
"Carnaval, festa muito antiga, que arrasta o povo para o penhasco da folia, se não houver o equilíbrio necessário do centro de energia de cada um"
Confiança é seguir em frente
de olhos vendados,
atravessar um penhasco
por uma ponte feita de cipó,
sendo guiado por um amigo.
Ás vezes me sinto como um daqueles aventureiros que atravessou um penhasco se equilibrando numa corda e agora fica lá do outro lado só gritando ,vem gente ,vem que é facil e se admirando de ver as pessoas tentando segui-lo e caindo.Eu não devo ser seguido,talvez eu nem mesmo possa segui-los.Talvez o meu caminho seja só meu.
Amar, é se jogar de um penhasco de olhos fechados e braços abertos, sentir a brisa no rosto e voar como se fosse para sempre...
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