Emmanuel Marinho Pao Velho
O Brasil, tal qual alguns apregoam, e até em canções entoam está que nem um inferno, ora velho ora moderno, num sofrimento eterno, cheio de boas intenções. A galera, de celular na mão, carregada de emoções querendo o bem da nação e amor nos corações. Dentro das redes sociais, onde tudo é bom demais, é grande a revolução gente apregoa emoção pra tudo quanto é lugar, dar um grito vai parar! / a maioria acha bonito alguns acham esquisito esse tipo de ação, muito embora basta um clique pra mudar de opinião. Que País de faz de conta e a gente barata tonta, sem saber como agir/ como vamos ingerir tão grave situação? / Caminhoneiros parados e cobertos de razão, pois precisam trabalhar com a mínima condição, provando que o país precisa do caminhão, alguns até apanhando por quem está se achando a azeitona do empadão! Ah... minha gente precisamos e urgente ter foco e ter noção, de que o Brasil é formado de uma enorme multidão, de quem tem e quem não tem, na sua individualidade todos querem se dar bem mas na coletividade, ninguém reparte um vintém/ e lá vamos nós de novo o governo ferra o povo, contanto que se dê bem!
Um velho ditado de Khalil Gibran: “Ame o seu inimigo! Eu o obedeci e amei a mim mesmo”. Se pararmos para pensar e justamente assim que funciona a vida, nós somos inimigos e prisioneiros de nós mesmo a todo tempo, nos colocamos em situações desnecessárias rotineiras. Pensamos, por muitas vezes nos extremos (8 ou 80), deixando a emoção (elemento água) falar mais alto e perdemos o equilíbrio (Yin e Yang), e neste momento perdemos a razão justamente pelo “impulso”, “raiva”, “magoa”, “rancor”, “fofoca”, etc... Não tomemos atitudes impulsivas no auge destes sentimentos (sentimentos que só tendem a fazer mal a nos mesmo), afinal somos o que vibramos a todo instante e o universo conspira e dá voltas, coloquemos na balança a razão e emoção, façamos um equilíbrio e logo depois tomamos as devidas providencias, já na calmaria mental. E ainda finalizo com a seguinte frase “o peixe morre pela boca”.
Sou um velho guerreiro, que ousou sair do estereótipo de bisavô, e que de lança em riste, continua conquistando, os ainda, verdes campos da mulher amada!
Sou um velho homem, que prefere as caminhadas na praia, à cadeira de balanço, que prefere um papo direto com Deus, do que ir à igreja, a cerveja de fim de semana, aos viciantes, e destrutivos químicos receitados pelos “deuses” de branco, um sexagenário, que desafia os conceitos,que não se verga, e nem se envergonha da sua posição de amante .
Sou um velho soldado, que enfrenta as trincheiras de sarcasmo, cavada pelos inimigos infantes, e de bandeira erguida, demarca o seu território.
Sou um ser que se torna amorfo, ao escrever sentimentos, no mais das vezes, inspirados pelos sentidos, ao cantar em versos as formas da mulher que amo!
Sou assim, apesar da idade que tenho, e a que supõe os incautos, um Sátiro que me alimento do amor,que verso e pratico nos sagrados espaços férteis de desejo, da alma que se fez mulher, para os meus caminhos...
Odair Flores
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VELHO TRAPO
O velho trapo agora aposentado
só serve para cama do gato...
Gato velho sorrateiro desconfiado
esta sempre sonolento, sobre o velho trapo e
deitado. O velho trapo um dia já foi bandeira
e como tal, bandeirou o vento sobre o varal e
assinalou a direção das aeronaves da capital.
O velho trapo já foi enxugador de prato,
marcador de direção em beira de estrada,
sob encruzilhadas e também já serviu como
assombração em noite de farras sob o luar
e o silencio da escuridão.
Já bandeirou sob janela de trens e de veículos
deu recado, editou os seus versículos....
Acenou adeus flutuando sob suas lagrimas
e as retinas dos olhos meus.
Velho trapo que um dia foi mastro e bandeirinha
de futebol, já foi arrogo de um povo, fralda de
menino novo... Foi espantalho de passarinhos,
agora abandonado no canto seco e sem pranto...
Não passa de aconchego de gatos e gatinhos.
É meu velho trapo... Eu admiro o seu uso!
Que mesmo velho sob desuso...
Nunca ficou sozinho.
Antonio Montes
Triste estava aquele velho homem pensando ter estado a vida inteira regando aquela árvore esperando que desse frutos ou flores e, ela nunca floriu ou brotou. Passou a vida inteira ao lado dela, na sua refrescante sombra e não notou.
E quando eu ficar mais velho, que minhas dores sejam acalmadas pelo verde e o ar puro que ainda restam...
Hoje, amanheci um pouco mais velho, porém, com a garra e a força de um jovem guerreiro, graças a Deus!
Que sorriso é seu
o que me deixa delirante com infelicidade.
O velho boêmio que cheira mal era um elogio ao encanto do canto da boca.
Nada sei de mim..de onde venho, onde nasci, devo ser fragmento de um velho livro,ou sou parte do pó, da poeira que se espalha, do sacudir da tralha de um andarilho só...
Sou daqueles caras que nunca teve um grande amor na vida ,e mesmo depois de velho se a vida me dar um por pura pena,nunca vou aceitar.
Sentir que o que passou não volta, mais sinal que se perdeu no tempo o velho sentimento. Agora, por algum motivo seu sentimento por uma pessoa ainda bate constantemente no seu coração é que o sentimento ainda persiste a ficar por toda eternidade!
Shirlei Miriam de Souza
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Alzheimer
É um velho sem rosto
Sentir certos desgostos e falar coisas sem nexo.
É sala de estar, sem estar.
Ouvindo o chiado da TV e ser incompreendido por não recordar.
De pé, sentado ou deitado.
Pouco importa esse estado, sou um móvel de madeira.
Às vezes eu entendo o rumo da conversa, mas conduzo a imbecilidade para não transparecer a rara lucidez.
Não quero histórias de ontem, quero que o sol hoje apareça e toque a face quieto.
Pode invadir meu corpo, mas deixem minha alma.
Não me perguntem nomes e o que cada qual representa - isso me deixa irritado.
Posso agredi-lo com a bengala ou palavras duras, mantenha uma distância segura.
Eu também faço isso.
Sempre quero fugir daqui, porque me sinto preso.
Ainda tenho sentimentos, e sei discernir o amor de desprezo.
O fardo é pesado e lhe peço por favor.
Não se recorde do que me tornei, apenas tente buscar uma lembrança boa.
Uma que te faça sorrir.
Despeço-me antes que eu esqueça.
Estou aqui sentado na varanda, venha me ver.
Sei que não é hora de comer, e digo sobre me abraçar fora das obrigações.
Te quero assim, involuntariamente.
Amanhã, se eu ainda estiver leia este bilhete, não para me fazer relembrar o que escrevi.
Sim, para te fazer sentir que eu existo.
UM NINHO
Em um velho tronco seco
Encontrei um ninho abandonado com apenas um ovo
Tão pequenino
Tão solitário
Um ovo que não se quebrou de dentro para fora
Guardou em si um passarinho que nunca voou
Pensei aonde estariam todos os outros
Talvez por aí visitando telhados
Construindo novos ninhos
Fazendo música em nossas manhãs
E ovo solitário do ninho abandonado?
Ah! Esse teve sua missão
Bem diferente dos seus irmãos
Me ensinou que para ter vida
Que para voar
É preciso se quebrar
De dentro para fora.
O apego impede a libertação do velho. O desapego libera espaço e proporciona a abertura para o recebimento do novo.
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