Emmanuel Marinho Pao Velho
O Velho Indio Sábio Do Rio
O velho índio sábio
Tantas vezes um homem sério
Hoje finalmente ele sorriu
Pois ele é quem guarda e conhece
Todos os segredos
E mistérios do rio
E como a palma da sua mão
Conhece também
O profundo vazio
Que cerca e invade
O seu coração
O teu sorriso vivia esquecido
Até que um dia ele se abriu
Foi como de novo ele ter nascido
E tudo que é anjo do jardim saiu
Muita história ele tem pra contar
Algumas até são de arrepiar
O indio sabia de tudo
Mas não queria falar
Por isso fingia de cego
E outras vezes de mudo
Pois tinha medo do abismo
E de ser jogado no fim do mundo
O indio sabia demais
De todos os Mistérios
E segredos do rio
Desde ali até o cais
E até dentro do navio
O indio conhecia
A alma de cada pescador
Como quem conhece a cara
Que silencia um pecador
Ele sabia onde o seu calo apertava
E quem te causava essa dor
Quem botava a lenha na fogueira
E acendia a chama do amor.
Quanto mais velho fico, mais me pesa tudo o que não fiz, onde fracassei, onde me recusei por preguiça ou dureza de coração, por ambição de poder, por egoísmo. Feliz daquele que acredita num Deus a quem pode pedir humildemente: Senhor, perdoa-me.
A diferença de um velho sacerdote para um sacerdote velho é que o sacerdote velho perde a visão e não sabe discernir quando alguém ora de fato no Espírito como Ana orou, e ainda a tem por embriagada.
A ARTE DE SER VELHO
É curioso como, com o avançar dos anos e o aproximar da morte, vão os homens fechando portas atrás de si, numa espécie de pudor de que o vejam enfrentar a velhice que se aproxima. Pelo menos entre nós, latinos da América, e sobretudo, do Brasil. E talvez seja melhor assim; pois se esse sentimento nos subtrai em vida, no sentido de seu aproveitamento no tempo, evita-nos incorrer em desfrutes de que não está isenta, por exemplo, a ancianidade entre alguns povos europeus e de alhures.
Não estou querendo dizer com isso que todos os nossos velhinhos sejam nenhuma flor que se cheire. Temo-los tão pilantras como não importa onde, e com a agravante de praticarem seus malfeitos com menos ingenuidade. Mas, como coletividade, não há dúvida que os velhinhos brasileiros têm mais compostura que a maioria da velhorra internacional (tirante, é claro, a China), embora entreguem mais depressa a rapadura.
Talvez nem seja compostura; talvez seja esse pudor de que falávamos acima, de se mostrarem em sua decadência, misturado ao muito freqüente sentimento de não terem aproveitado os verdes anos como deveriam. Seja como for, aqui no Brasil os velhos se retraem daqueles seus semelhantes que, como se poderia dizer, têm a faca e o queijo nas mãos. Em reuniões e lugares públicos não têm sido poucas as vezes em que já surpreendi olhares de velhos para moços que se poderiam traduzir mais ou menos assim: "Desgraçado! Aproveita enquanto é tempo porque não demora muito vais ficar assim como eu, um velho, e nenhuma dessas boas olhará mais sequer para o teu lado..."
Isso, aqui no Brasil, é fácil sentir nas boates, com exceção de São Paulo, onde alguns cocorocas ainda arriscam seu pezinho na pista, de cara cheia e sem ligar ao enfarte. No Rio é bem menos comum, e no geral, em mesa de velho não senta broto, pois, conforme reza a máxima popular, quem gosta de velho é reumatismo. O que me parece, de certo modo, cruel. Mas, o que se vai fazer?
Assim é a mocidade- ínscia, cruel e gulosa em seus apetites. Como aliás, muito bem diz também a sabedoria do povo: homem velho e mulher nova, ou chifre ou cova.
Na Europa, felizmente para a classe, a cantiga soa diferente. Aliás, nos Estados Unidos dá-se, de certo modo, o mesmo. É verdade que no caso dos Estados Unidos a felicidade dos velhos é conseguida um pouco à base da vigarista; mas na Europa não. Na Europa vêem-se meninas lindas nas boates dançando cheek to cheek com verdadeiros macróbios, e de olhinho fechado e tudo. Enquanto que nos Estados Unidos eu creio que seja mais... cheek to cheek. Lembro-me que em Paris, no Club St. Florentin, onde eu ia bastante, havia na pista um velhinho sempre com meninas diferentes. O "matusa" enfrentava qualquer parada, do rock ao chá-chá-chá e dançava o fino, com todos os extravagantes passinhos com que os gauleses enfeitam as danças do Caribe, sem falar no nosso samba. Um dia, um rapazinho folgado veio convidar a menina do velhinho para dançar e sabem o que ela disse? - isso mesmo que vocês estão pensando e mais toda essa coisa. E enquanto isso, o velhinho de pé, o peito inchado, pronto para sair na física.
Eu achei a cena uma graça só, mas não sei se teria sentido o mesmo aqui no Brasil, se ela se tivesse passado no Sacha's com algum parente meu. Porque, no fundo, nós queremos os nossos velhinhos em casa, em sua cadeira de balanço, lendo Michel Zevaco ou pensando na morte próxima, como fazia meu avô. Velhinho saliente é muito bom, muito bom, mas de avô dos outros. Nosso, não.
Minhas pernas e costa doem,.
Percebo que estou ficando velho e doente novamente.
Agora vou esquecer minhas dores e vou seguindo o meu caminho.
Guilherme Arantes. Pseudo
Almeida Jefferson
As fases mais difíceis são aquelas em que nós tentamos mudar algo que já é um velho hábito. Tentamos novas falas, novos comportamentos; outros ambientes, outras pessoas... Acabamos entrando num caminho já repetido, com dois fins: ou você muda completamente, ou acaba voltando ao que você era e ainda se sente culpado pela tentativa fracassada.
Fogão de lenha
Ah! O velho fogão de lenha
O fogo estalando o graveto
Panelas empretejada e prenha
Exalando seu tempero secreto
Só saudade, razão quem o tenha
Na fornada os biscoitos de goma
D. Celina. Quem duvidar, que venha
Provar, do pão de queijo, puro aroma
Velho fogão, assim, faz sua resenha
Envolta os causos e mexericos soma
Ao café no bule, que na alma embrenha
Só tu pode e guarda em seu fogo lento
O poetar que meus versos ordenha
Lembranças de um tempo de contento
És tu velho e bravo fogão de lenha!
Luciano Spagnol
Reflexão diária
Única solução meditar orar e refletir
No meu velho modo de vida andava tanto na sombra da escuridão, que não enxergava a violência que acerca os dias de hoje, na verdade aquele mundo em alguns momentos até me fascinava e não via quantos livramentos me foi dado por Deus. Hoje vivendo uma vida nova fico sensível com as noticias que ouço, porém pouco posso fazer a não ser agir de forma pacifica meditando orando e refletindo, tentando transformar os dias de tumulto em dias de paz.
VIDA
Viver é um calvário, uma via sacra
Afinal a vida é um velho cemitério
Uma mortalha de linho sem morada
Onde os que vagueiam sem propósito
Esperam um lugar virado talvez para o céu.
╲\╭┓
╭★ ╯ ★ ♥ ★
┗╯\╲
Hoje sou jovem, mais amanhã serei velho, pois o tratamento que dou hoje, será com o qual serei tratado.
'' Que grande ironia, a cada dia que se passa eu fico mais velho. não me refiro ao tempo, pois sei que ele de fato e o grande senhor do destino. me refiro ao espírito''
não sei quanta dor esse velho coração pode aguentar...tão ferido por amar...não quer aceitar que você seja o remédio para lhe curar
NUNCA ESTAREI SÓ!
Tenho sempre ao lado, meu velho violão Tárrega, meu cachorro vira-lata e o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO! Três companheiros inseparáveis, que nunca me deixam só. Os dois primeiros, basta invocá-los para ouvir respostas; quanto ao Onipotente, sinto sua presença, aqui, ali em todo lugar!
Velho Chico.
Volta chuva pro sertão
molha o pobre e molha o rico
enche aqui meu coração
que de tristeza não fico
traz de volta o nosso irmão
que se foi na solidão
das águas do Velho Chico.
Viver
Viver é uma eterna surpresa, onde o passado dá lugar ao futuro, o velho ao novo, o medo à esperança e, em sua infinidade, ó Universo, tiro o pessimismo e deixo o otimismo, deixo-me viver entre a linha tênue da tristeza e da felicidade.
A LUTA
"Vá em paz, meu velho pai, que Deus lhe espera com a paciência que, os dias de calor, pouco lhe deram. O teu nome - forte, em todos ecos da pronuncia - agora é clamado pelos nossas bocas ressecadas. Os nossos dias prosseguirão nos leitos dos rios que fluem, e rolam frouxos, em cada crivo das tuas rugas. As nossa diária luta marcial já nos prepara aos lutos e relutâncias. Vá, meu pai, que o que é teu vai romper as gerações famigeradas. Nunca hei de me dar ao hiato, pois teu timbre treme todo meu corpo. Respeitável seja a tua ida - que, agora, vem para sempre."
Mexa-se
O que me move é a certeza que todo dia é NOVO.
Ante eu mesmo
Velho em cada passo
Caminha o ontem jovem
Em compasso futuro
A vida em suma é cíclica
O que me atinge
Atinge a você também.
O que me destrói
Promove mudanças
Boas ou más
São mudanças.
O que me fortalece,
Fortalece o entorno de mim .
E são nessas mudanças constantes, às vezes parecendo imperceptível pela demora, com que tudo se mexe, eu vou vivendo...
correndo e dizendo:
O que molda um homem são as escolhas que ele faz. Não é maneira como ele começa as coisas, mas como ele decide terminá-las.
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