Emmanuel Marinho Pao Velho
Não adianta chorar pelo que se derramou
Já virou passado,filme velho,música arrastada,livro empoeirado...
Vamos seguir,vamos seguir em frente.
A Luz é boa,ela nos guiará nos mares do futuro!
Despir daquilo que é velho, e revestir do que é novo, nos leva a caminhar em direção ao Reino De Deus!
Escrevendo aos 70
Pode-se estar com setenta, mas nem por isso sessenta num velho e arcaico assento circunflexo, conquanto se tenha o respectivo reflexo de trinta. Mirando-se ao alvo duma cabeleira alva pode-se aplicar a tinta, que não vai atingir o alvo daquele que minta. Até se pode tingir a mente; tisnando a alma sem atingir o alvo. Tampouco, esclarecer o que já está claro e alvejado, e de branco acurado pela idade. Uns envelhecem aos vinte, outros encanecem aos trinta, outros aos oitenta continuam pelintras, haja vista à sua cega vista recheada de trincas, paridas pelo mal de sua ignávia vida malgrada, a qual será onusta de ferida robusta, enrubescida de muita burrice já quase na hora de sua triste partida.
É... Meu velho será cobrado pela sua própria vaidade num triste momento da eternidade, e ver-se-á escaravelho velho chafurdante no esterco abundante de seu adquirido tesouro à besouro folheado a ouro.
Envelheceu à penariz, sem ser feliz. Correu atrás do vento em seu empolgante evento, ensacou muita fumaça pra não desmentir à raça, e receberá por graciosa graça a sua taça intumescida de dejeto, bem merecida pela desgraça distribuída e pela qual estivesse imbuído em plena burrice clássica...
Sinto muito, meu velho você não passa de traça tracejada em quebrado espelho de vilanesca raça.
Ainda bem que esta vida passa tão rápida como ninguém...
Viver implica em saber, para o bem-viver!
jbcampos
Amorável lembrança
Amorável e velha lembrança de um velho que ainda ama a esperança de voltar à mocidade, àquela bela idade onde se encontra com a felicidade, porém, com certa idoneidade, recheada de vaidade ao enamorar-se loucamente de uma beldade de sua idade. Na realidade um ano mais velha; aquela centelha qual incendeia a ilusão visionária de um futuro imaginário, assim sonha o expedicionário do amor ordinário. A vida havida torna-se irreverente e completamente diferente, porém, sem abalar o amor de dois viventes quase inocentes. Aquela novela dura também, quase, para sempre. Dois jovens inexperientes casam-se contentes, e pensam tocar a vida para frente. A fila anda e atrás vem gente decente e inocente, logo aquele calor arrefece de repente, nasce o primeiro rebento, pra arrebentar aquela paixão estonteante, para nascer o amor verdadeiro de dois irmãos-companheiros na evolução de se aprender a ser gente. Bem, nasce o primeiro e começa a guerra da sobrevivência real, a responsabilidade apareceu mal, mas a grande verdade está no condicional da vida, e o casal tem de se virar, enquanto, o segundo vem para habitar aquele particular mundo de luta desigual. Assim é o aprendizado do amor, como uma flor que desabrocha e vai murchando, enquanto, o mundo vai caminhando. O tempo vai passando e forma-se uma bela família com três filhos a encerrando, porém, vêm os netos, tão discretos após décadas a segurar a peteca. Assim o casal se separa, mas não se precipite em pensar no azar, não, foi àquela foice fatal a qual a todos espera na hora mortal. Ficou o velho na fila, é... Na fila... Ficou a sós, morreu José, Joaquim e até a forte Dalila... O negócio é ter fé na ciência da paciência em esperar, sempre amando, sem parar, e ir aparando as arestas que restaram desse arresto de vidas, aumentando as feridas desferidas pela vida, mas o amor fica a calejar mais a dor tão doída movida pela lembrança querida, pela qual até parece uma ressurreição real a revivificar a vida do amor incondicional.
Apesar do velho até hoje nada entender desse amor, seja como for, continua a esperar...
Ei... Meu amor me espere, por favor, um dia hei de chegar para amá-la com ardor.
jbcampos
E vou andando nesta minha vida,hoje me sinto
feliz ando meio velho pra começar algumas
coisas,mais as suas oportunidades estão ai e
darei todas elas a você... E continuarei a minha
caminhada.
Todos desejam viver por muito tempo, mas ninguém quer ficar velho, a velhice só incomoda aqueles que esqueceram de cultivar a alma, regue seu espírito e colha os frutos, e depois distribua com você e seu ego, seu corpo agradece:
Hoje estou completando mais um ano de muitas bênção.
...foi quando o céu foi fechado,
...refletindo um passado reservado,
...era jovem velho e bastardo,
...la de baixo viu o povo alienado,
...aguniado, apressado e ferido,
...estava cheio de ódio e ungido,
...no perigo e preso na corrente,
...seu grande irmão o bateu de frente,
...ja agonizando e fardado a derrota,
...faz 1000 anos que ele bate a sua porta,
...no mais alto furor do trovão,
...a furia adormecida cravou seu caixão,
...o bater das asas do gavião,
...era negro e pairava na solidão,
...e no rungido do leão faminto,
...ele virou lenda no choro distinto.
Água Preta
O rio da minha infância
liko Lisboa
No velho água preta
Subia e descia canoa,
Era a coisa mais bonita
Água quebrando na proa,
Homem rio fauna e flora
Conviviam numa boa.
No rio da minha infância
Pesquei traíra e beré,
As antas e capivaras
Corriam de jacaré,
Passarim batia asas
Com medo de caburé.
Meu anzol de linha longa
Ia onde não dava pés,
Era no poço dos anjos
Entre os verdes aguapés,
Que morava o temido
O maior dos jacarés.
No rio das estripulias
Numa tarde eu vi Bita,
Fugindo dos soldados
Rumo a Manoel Batista,
Um salto mortal da ponte
Num mergulho sumiu Bita.
Guilermina e o água preta
O água preta e Guilermina,
Confundem a minha cabeça
Mas depois tudo germina,
O que fizeram com o rio
Fizeram com Guilermina.
Mas que pecado cometeu
Pra receber tal castigo,
Quando era um rio bonito
Tinha o povo como amigo,
Hoje velho e decrépito
É sinônimo de perigo.
O velho água preta
Era de utilidade pública,
Servia todos e a cidade
Como isso hoje explica
No seu leito perecendo
E ninguém vê a sua súplica.
O meu rio de contos
De belezas naturais,
Era o mais bonito
De todos mananciais,
Hoje agonizando
Em coliformes fecais.
O rio água preta
Velho triste e doente,
Mesmo morrendo a míngua
Ainda serve humildemente,
Carregando dia e noite
O lixo de nossa gente.
O novo quando chega
O que tá vira passado,
É preciso evoluir
Mas que fique explicado,
Rio é como provérbio
Nunca fica ultrapassado.
Liko Lisboa.
Será que o mais puro néctar que aquele cansado e velho colibri tanto procura está na beleza daquela linda flor?
DE TUDO QUANTO É VELHO
O MAIS VELHO É O AMOR
TANTO MAIS VELHO QUE O HOMEM
NASCEU ANTES QUE O MUNDO
QUE A LUA E O SOL
E NINGUÉM É O SEU DONO
NEM O SEU INVENTOR
TÃO VELHO
QUE COM OS INÍCIOS SE CONFUNDE
É FEITO BALÃO DE GÁS
OU BOLHA DE SABÃO
NA MÃO DE UMA CRIANÇA
ENCANTADA E QUE BRINCA
EM ASSOPRAR E ESTOURAR
AS BOLHAS DE MATÉRIA
LUMINOSA NO ESPAÇO
FLUTUANTE E SEM FIM
O AMOR TALVEZ SEJA ESSA CRIANÇA
QUE TUDO CAUSE E NADA SOFRA
QUE POR TUDO PASSE INDIFERENTE
QUE VEIO ANTES QUE TUDO
QUE NUNCA ENVELHECE NEM MORRE
E NÃO RECONHECE ASCENDÊNCIA
O AMOR –
UM VELHO MENINO BRINCANDO COM VIDA…
O VELHO DA BANDEIRA
Colori a minha linda bandeira
De papoilas vermelhas no verde campo
Entre o trigo, a cevada e o centeio
Feita da mais pura seda já vista algum dia
Vejo a partir da minha janela um velho
De olhos enrugados com pedaços do céu
Com o coração aberto ao longo inverno
Talvez à espera do quente verão
Tarde em silêncio, misturada de oração
Caminhada alegre, tocando o chão
Oprimido, anda nas tramas do seu corpo
Cronologia alinhada de uma metáfora fragmentada
Dignidade presumida de um vendaval
Terapia de discursos roubados em sonhos de liberdade
Incontrolável sentença, na sua débil resistência.
Propriedade alheia sendo Danificada, Depredada, Saqueada.., Nos faz lembrar Filmes do Velho Oeste,,; Onde esta o Xerife...
AO SAUDOSO AMIGO RAIMUNDO DO GALETO:
O ano era 1964, na comunidade denominada Sitio Velho município de Esperança-PB, nascia Raimundo Fernandes dos Santos, sexto filho de uma família de dez, dos inesquecíveis, Paulo de Duda e sua esposa dona Luzia, aquele menino ainda franzino logo se destacara dos demais, como sendo um exímio comerciante, ao coordenar as vendas de leite da família, quase sempre entregues de bicicleta, incentivadas por seus pais, que percebendo o dom do garoto para lidar com aquela atividade, logo tratou de deixar a vida bucólica do campo, para fixar residência na sede do município, onde a principio, o inseriu na escola com o intuito de lhe oferecer uma melhor educação e, dotar- lhe de conhecimento que mais tarde viria lhe auxiliar na condução dos negócios da família.
Contudo, o menino já na pré- adolescência, não externava muita familiarização com as letras, seu forte, claro, rapidamente se evidenciou na habilidade patente com a manipulação comercial, ainda muito jovem, abortou as relações de negócios com seu genitor, pois almejava alçar voos com suas próprias asas, o qual havia lhe inserido na lida do mercado financeiro, pessoa agraciada com o carisma que tinha como peculiaridade, inicia uma saudável amizade com o senhor Romeu Eloy, gerente do banco do Brasil agencia local, responsável por sua ascensão comercial, com a cooperação oferecida pelo amigo mais recente à época, que na qualidade de gerente oferecera-lhe acesso a bons empréstimos, o que lhe proporcionou a criação do Aviário Bruna numa alusão a sua única filha à época, uma das maiores revendedoras de aves vivas da região, Raimundo, data vênia aos seus familiares, poderia eu chama-lo de um inveterado boêmio, porém, sempre externou ser um pai carinhoso e presente. Aviário Bruna crescia em escala estonteante era década de 1980, e o jovem empreendedor expandia seus negócios para outros estados como – Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Nesse mesmo ano, preconizava uma nova amizade com o ilustre Teixeirinha, que vinha de uma celebre campanha eleitoral, na qual foi o deputado estadual mais votado da historia do município em termos proporcionais, daquela amizade, iniciava-se seu interesse pela vida pública, em seguida, apresentou e financiou a campanha de seu irmão Ronaldo do Galeto ao cargo de vereador, infelizmente, sem lograr êxito, mesmo assim, o simpático comerciante, não perdia seu apreço pelos movimentos políticos partidários, herdada de seus pais as boas amizades com políticos de renome no estado e sua inserção na vida politica, tinha sua casa visitada por varias autoridades publicas tais como – Gilbran Asfora, Robson Dutra, Ronaldo Cunha Lima, e o próprio ex vice governador, o saudoso Raimunda Asfora, que alimentava grande simpatia por nosso protagonista.
Todavia, a vida nos reserva não só boas como ruins surpresas, e o nosso dileto amigo Raimundo, não fugiu à regra, depois da bonança, o grande guerreiro amargava momentos de aflição, não só de cunho financeiro, como no plano emocional ao perder seu pai acometido de um CA, ainda relativamente moço , diante de toda essa provação, decide migrar para o estado de Rondônia onde permaneceu por uma década e também construiu um grande patrimônio. Ora! Não sei se por ironia do destino, ou acometido de saudade do seu torrão, retorna ao nosso convívio e de maneira abrupta, deixa esse plano terreno, e muita, muita, saudade a seus familiares e amigos.
Porém, deixa também um legado de boas amizades, simplicidade e humanidade, quando da adoção de um de seus três filhos que ficaram para dar seguimento a sua trajetória prematuramente interrompida. Quiçá, lá onde esteja, tenha convicção de nossa admiração.
Certo de que não precisa voltar
Existe uma doce saudade lá fora
Passa o tempo, velho calabar
Não passam as horas, não adianta agora
Voltei para ver se minha pequena
Que de tão doce me perdoou
Ficou um pouco mais amena
Sem dizer se ainda o sou
Tem pressa em chegar?
Diz se tenho algum motivo
Se posso partir, se posso amar
Fale das coisas do mundo
Explique qual seu incentivo
De dizer "só por um segundo"
Que ruim né?
Crianças crescem tão rápido,
De repente a gente se sente velho,
Não tem mais jeito com crianças.
Elas, as crianças, tomam seu rumo,
A gente não será consultada.
Gente velha é coisa vencida.
Será que sou velho?
PERGUNTAS
Eu queria saber o que era amor
E a todos quantos via perguntava:
Ao velho, ao jovem que na vida entrava,
Ao inocente, ao justo, ao pecador.
De minha mãe às vezes, indagava.
Ela estranhando, repetia: "amor!"
"Leia o vocabulário" me ordenava
O meu velho e sozinho professor.
Fui percorrer então o dicionário:
Amor... amor... amor... sentido vário
De mil explicações em labirinto...
Não cheguei a entender. E fiquei triste.
Ou o amor em verdade não existe,
Ou só existe aquele amor que eu sinto.
CHICOS
O velho Chico é um poeta
Que alimenta o nordeste,
O Chico velho faz rimas,
Encanta primos e primas
Cantando histórias da vida,
Cantou a prima geny,
Idolatrou o meu guri
E ergueu sua construção
O Chico velho desce a canastra
Corre pra Bahia e pernambuco
O Chico velho viu negros,
Indios e mamelucos
Presos e mortos na ditadura
O velho chico tem uma candura
Que traz farturas e irrigação
O Chico velho já germinou
Tantos frutos no meu coração
Aprendi com meu velho a gritar a briga por aquilo que acho correto mas a mais importante das coisas que aprendi com ele foi não dormi com raiva ou ódio e de sempre pedi perdão a Deus pelos meus erros.ANDRE CLEMENTINO
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