Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa
Por mais simples que seja, um olhar, um abraço, um beijo,
quando demonstrado com carinho, jamais será insignificante,
se pararmos para observa veremos o valor de cada gesto
ainda que seja um simples gesto.
Essência
Acordar e viver mais um dia, sentir que tudo está no lugar é bom. Más, acordar e perceber que temos um problema para resolver, um amor para conquistar, e, uma vida inteira para lutar, não tem preço!
O que será de nós se mergulharmos no marasmo de ter tudo em nossas mãos? O que seria das paixões se não tivéssemos que lutar para conquistá-las?
E aquele frio na barriga quando tememos não conseguir?
E aquela felicidade que temos ao alcançar uma graça?
Como é bom está nessa aventura que é viver, e como é bom partilhar todos os dias um pouco dessa história com você.
E como seria não tê-lo ao meu lado?
Não sei! Também não vou esforçar-me para saber! Quero apenas acorda assim, com saudades de você, sentindo teu cheiro em meus cabelos longos, ouvindo o som da tua voz nem que seja em meus pensamentos, descobrindo a cada dia, um pouco mais de ti.
Às vezes menino, às vezes moleque, às vezes "demônio", e, sempre, sempre, meu anjo!
Que Deus te abençoe neste dia, que teus planos e sonhos se realizem e que tua jornada diária tenha muita graça, mas, que também tenha espinhos!
Espinhos sim! Sabe por quê? Porque eles te darão a sapiência necessária para valorizar tuas conquistas e os que lutaram contigo. Quero está ao seu lado para sorrir, e, acima de tudo, para enxugar as tuas lágrimas, te fazer mais forte, te dar colo quando precisares.
Sabe, gosto muito de ti, só quero que você entenda uma coisa, para mim, o importante é te ver feliz.
Um dia a gente encontra alguém que você tem a certeza de que se tornará inesquecível. Te encontrei e já imaginei que seria especial. Cada momento (intenso) e penso será que consigo ficar sem?
Você é tão maravilhoso que te adoro do seu jeito, do jeito que você é e eu quero pra mim.
Só de pensar em ficar sem você me dá calafrios, palpitação e um frio na barriga que adoro. Por você me apaixonei e não vejo defeito, só vejo o que eu poderia fazer para que sinta o mesmo que eu. Porque é muito triste amar alguém e não ser amada. Essa paixão me deixa insegura mas me dá ânimo para cuidar de mim e me amar para que assim você possa ver e me amar e assim eu ter vc pra mim. Adoro o seu toque. Sinto tanta coisa boa quando estou contigo. Quero mais, muito mais de tudo isso se você permitir. Me perdoe por ser tão chata.
Bom, então é isso.
Amor, nós nascemos um para o outro.
Não deixe o nosso amor acabar,
Ou cair no esquecimento,
Devido as nossas brigas dentro do lar.
Como estamos vivendo,
Não dá para suportar a dor,
Que aperta o coração,
Por não conseguir tirar você dos pensamentos.
Desistir de você agora,
É o que não desejo fazer.
Eu te amo… Eu te amo,
E perder você para sempre,
Eu iria muito sofrer.
Eu vou lutar por você,
Até que minhas forças resistam
Ou até que a esperança acabe.
Eu vou insistir, e persistir em te reconquistar
Porque sei que tudo fica mais difícil,
Quando temos que reparar
Os erros por nos esquecer de amar,
Quem tanto nos amou…
Não deixe a ira e as mágoas interferir na nossa vida.
É hora de parar… pensar… refletir,
Esquecer os erros do passado,
e lembrar, das lágrimas que nos fez derramar
Por falta de diálogo e compreensão,
Nas horas de tribulação.
O destino que cruzou nossos caminhos um dia.
É o mesmo que hoje
Está nos deixando separados.
Da forma que me olha e me trata,
Não há sentimento que resista ao tempo,
E nem amor verdadeiro,
Se deixar se levar pela dor e o sofrimento
De não ter sido feliz por falta do meu amor.
Uma mulher não quer uma cantada prefere um sentimento,com a pessoa serta e a hora exata,no clima do momento.
ESTRADA DE UM PENSAMENTO
Quando eu pensei em voltar
Tudo parecia desabar
Pensei qual estrada parar
Fiquei olhando o tempo passar
Pedi a Deus para me ajudar
Se ele me escutar juro rezar
A Rua que está minha casa não tem onde estacionar..
Tentar marcar hora é se julgar.
Se eu plantar pode não vingar...
Pensar em voltar é apostar em chegar...
Chego comigo.... chego sozinho ....
Vejo o vizinho seguindo seu caminho....
Paro para olhar e vejo um lugar.....
Quando eu pensei em voltar, tudo parecia mudar....
Gira mundo gira estrada, girassol na parada, não deixando sair as palavras, de lá, giro a vagar querendo chegar....
AUTORA: ANA TEREZA DE ARAÚJO BULCÃO
Você ouve minha voz, você ouve aquele barulho
Como um raio, vou fazer o seu chão tremer
Você me derrubou, mas me levantei
Prepare-se, porque já cansei
UM RASCUNHO DA RELAÇÃO ENTRE CASAIS
Somos, os dois, muito confusos e infantis. E é muito fácil que isso um dia acabe com a gente.
Mas não é por que me enganei que vou desistir (pois não sou fraco para não lutar pelo que quero).
Nossa vida sempre foi muito difícil ursinho, e isso é a única coisa que ma leva a crer que nosso amor é realmente fortíssimo, mas como nós sabemos mesmo a maior arvore, se não receber água e sol, acaba morrendo. E nem eu nem vc sabemos se será fácil reconstruir cada galho dessa árvore. É o que vc diz: “_se tiver de ser, será”. Mas pelo menos eu não quero arriscar, de forma alguma. Eu confio mais no ditado: “é melhor prevenir do que remediar...”.
Essa é uma historia que acontece muito, é verdade: um casal precisa receber o choque da separação para se dar conta do quanto eram infantis e não sabiam o que era de verdade a linda vida que tinham juntos. Mas mesmo assim eu sugiro que não deixemos isso acontecer. Não por medo de ficar sozinho não, mas com certeza por medo de não encontrar no mundo alguém como vc e que faça o que vc faz por mim. De acordo com a ultima frase vc deve estar se perguntando: “_SE SOU TAO BOA PARA VC, POR QUE SIMPLESMENTE NÃO ESQUECEMOS TUDO E FICA TUDO CERTO???”.
Não é tão simples assim bê, vc sabe. Há um limite para o que suportamos como dor, ou para o que abrimos mão pelo próximo, e as boas ações que vêm acopladas a essa dor ou a essa negação de si próprio.
Não deixemos chegar a um extravasamento desse limite.
Não foi uma frase de quem queria espetar seu companheiro, mas de quem não gostou de não ter sua reclamação atendida.
Deixemos que o outro resolva, apoiando-o e não o cobrando a cada hora que se passa.
A ENERGIA
É extremamente difícil para um aluno iniciado na oitava série do ensino fundamental adquirir eficientemente o conceito de energia. A primeira definição a que se expõe tal aluno é, com certeza, a seguinte: “energia é a capacidade de realizar trabalho”, e ponto final. E trabalho é o deslocamento de um objeto por determinada distância (T=f.d). Quer dizer, eu realizo um trabalho quando desloco uma caixa de sapatos pelo chão. E esse trabalho será tão maior quanto o for a distância pela qual eu empurrar o caixa. É algo que dá pra começar, mas não é o suficiente.
Esse é mesmo um conceito de difícil definição. Percebemos isso ao ver que a Física não oferece nenhuma informação sobre o seu valor absoluto, trabalha somente com variações da energia total de um sistema, que é o que importa na realidade (sabemos que a energia pode existir de diversas formas, como térmica, cinética, potencial elástico, potencial gravitacional, nuclear, química, eólica, elétrica, luminosa, etc; a soma de todas essas formas constitui o que chamamos de energia total). Mas intuitivamente aceitamos e entendemos o que seja energia. Energia atômica nuclear para reduzir os impactos ambientais das hidroelétricas. Energia que precisamos ingerir diariamente para manter nosso metabolismo e nossas atividades cotidianas. Colocamos sobre os telhados células fotoelétricas para converter a energia solar na água que sai do chuveiro. Sabemos que um veículo precisa de combustível para funcionar (isso significa que precisa da energia química contida nas moléculas da gasolina, do álcool, do óleo, do gás natural, ou o que seja).
Um corpo em movimento possui a dita energia cinética. Na realidade, esta é uma função não só da velocidade, mas também da massa do objeto. Ao estar dotado de energia cinética, um carro em movimento pode transferi-la para outro carro e também para o ambiente durante uma colisão. Mas como? Os carros ficam amassados (em termos físicos, sofrem deformações), ouve-se um grande barulho sonoro, tanto da batida em si quanto da fricção dos pneus com o chão resultante da freada. Neste último caso, diz-se que parte da energia cinética se transformou na energia térmica (calor) do atrito das pastilhas do pneu contra a borracha deste.
No entanto, mesmo estando em repouso um ponto material qualquer pode ter energia. Isso depende da posição que ele ocupa em relação ao solo. Essa é a chamada energia potencial gravitacional. Considere por exemplo um caderno sobre a mesa. Se você “retirar a mesa” (não se assuste, esse é apenas um experimento mental, daqueles do tipo que Einstein imaginava ao percorrer um raio de luz com uma bicicleta!) o que acontece? O caderno cai, claro. E por quê? Energia potencial gravitacional atuando, ou seja, a Terra nos puxando para seu centro. Outra forma de um material estar parado e possuir energia é o caso de uma mola comprimida ou um arco-e-flecha. Agora se trata de energia potencial elástica. É fácil entender. Faça-se a pergunta: “como é que a bola do pimball parte tão rápido?”. Ou imagine como pode a flecha ir tão longe. As energias potenciais são armazenadas e podem ser usadas a qualquer momento.
Um evento interessante sobre a energia é sua teoria da conservação. Este diz que a energia é transformada de um tipo em outro, mas nunca se perde, ou seja, nunca é criada ou destruída. E diz também que o total de energia antes de qualquer transformação é sempre igual à quantidade que havia antes da referida transformação_ é como se no final de dez anos você continuasse com a mesma idade que tem agora; ou ainda como se, ao fazer uma trajetória, você terminasse no ponto de partida; enfim, o estado final de algo é o mesmo, mas houve intercâmbios as partes desse algo. As leis de conservação em física são válidas desde a mecânica clássica até o submundo microscópico da mecânica quântica.
• Quando um corpo cai, a força peso realiza um trabalho “para baixo” que aumentará a energia cinética. Se o corpo é lançado verticalmente para cima, a força peso continua realizando seu trabalho para baixo e, por isso, a energia cinética diminui (o corpo pára e depois cai).
• Einstein nos mostrou, com sua teoria da relatividade, que massa e energia são expressões do mesmo fenômeno, são interconversíveis. Ao se colidir partículas de alta energia, parte dessa energia é convertida na massa de novas partículas.
A Evolução Viola as Leis da Termodinâmica?
Um dos argumentos mais comumente feito pelos centros criacionistas gira em torno das leis da termodinâmica. O argumento de que "a Segunda Lei da Termodinâmica torna a evolução impossível" é provavelmente o mais difícil para os cientistas evolucionários responderem -- não porque o argumento tenha qualquer validade científica, mas porque gira ao redor de conceitos que são completamente estranhos para pessoas sem conhecimento científico, o que dificulta a compreensão por parte delas. A maioria das pessoas comuns não tem a menor idéia do que significa "termodinâmica" ou "entropia", o que permite aos criacionistas disseminarem uma enorme quantidade de tolices que soam cientificas mas que estão totalmente erradas.
Basicamente, o argumento criacionista vem com algo parecido com isto: A Segunda Lei da Termodinâmica lida com algo chamado "entropia", que é uma medida da quantidade de desordem em um sistema. Na maioria dos sistemas, a entropia tende a aumentar com o passar do tempo. Isto é baseado no fato de que há uma quantidade limitada de energia livre em qualquer sistema fechado, e uma vez que uma energia é usada para fazer trabalho (e deste modo produzir ordem) torna-se inacessível para qualquer trabalho futuro (e portanto a ordem produzida tende a colapsar com o passar do tempo). Posso usar energia para fazer trabalho e construir uma casa, por exemplo. Mas uma vez que a energia é consumida, a casa começará a se deteriorar e sucumbirá em desordem -- a não ser que eu continue gastando mais energia livre para mantê-la em pé. Na ausência de energia livre adicional, a casa eventualmente colapsará. E a menos que eu adicione energia ao sistema através da realização de mais trabalho, os pedaços colapsados nunca serão reunidos novamente. O sistema sempre tende na direção da desordem, não do aumento da ordem. E este aumento da desordem ou entropia é a essência da Segunda Lei.
Os criacionistas assumem que esta tendência em direção a desordem e desorganização é um princípio universal de todos os sistemas:
"Todos os processos manifestam uma tendência em direção a deterioração e desintegração, com um aumento em cadeia naquilo que é chamado entropia, ou estado de aleatoriedade ou desordem, do sistema. Isto é chamado de Segunda Lei da Termodinâmica." (Morris, 1972, p. 14)
"Existe uma tendência universal para todos os sistemas de partir da ordem em direção à desordem, como anunciado na Segunda Lei." (Morris, 1972, p. 19)
"A Segunda Lei (Lei do Decaimento da Energia) declara que todo sistema deixado por conta sem interferência sempre tende a mover-se da ordem para desordem, sua energia tende a ser transformada em níveis menores de disponibilidade, finalmente alcançando o estado de completa aleatoriedade e indisponibilidade para trabalhos futuros." (Morris, Scientific Creationism, 1974, p. 25)
A evolução, entretanto, os criacionistas sustentam, constantemente cria ordem desde que parte de pequenos organismos menos complexos para organismos maiores e mais complexos. E este processo de ordem crescente, eles asseguram, está violando a Segunda Lei da Termodinâmica, a qual, eles alegam, especifica que nenhum sistema pode ir de um estado de simplicidade para maior complexidade. Deste modo, a progressão evolucionária da vida, eles concluem, não poderia ter acontecido.
Os argumento dos criacionistas é baseado em uma incompreensão elementar da termodinâmica e da Segunda Lei. As leis da termodinâmica somente se aplicam dentro de um sistema "fechado" termodinamicamente, no qual nenhuma energia livre pode entrar vinda de fora do sistema. Sob tais circunstâncias, a energia livre disponível é consumida e degrada até que não possa mais realizar trabalho, levando ao decaimento termodinâmico e aumento da entropia e desordem, assim como a casa de nosso exemplo que inevitavelmente se deteriorará em ruínas. Entretanto, como eu mostrei, há um caminho para manter a ordem e reverter esta tendência em direção a desordem -- se eu consumir uma energia nova e realizar mais trabalho. Um sistema no qual energia livre está disponível a partir do lado de fora é um sistema "aberto" termodinamicamente, e em um sistema assim é possível reverter a entropia (pela adição de nova energia livre). Esta energia nova tem um custo, entretanto -- reduz a quantidade de energia livre que está disponível em qualquer outro lugar e assim aumenta a entropia do sistema inteiro. O próprio universo, por exemplo, é um sistema fechado termodinamicamente. Nenhuma energia livre nova pode entrar vinda de fora, então sua entropia inevitavelmente aumenta. Na verdade, a entropia inevitavelmente o destruirá, exaurindo e consumindo toda a sua energia livre e reduzindo-o a uma região inerte e fria onde não há nenhum fluxo de energia, uma condição conhecida como "morte quente."
Contrário às afirmações criacionistas, entretanto, a Segunda Lei e a entropia crescente não se aplica a "todos os sistemas" -- somente naqueles sem afluxo de energia livre. A Segunda Lei é aplicada somente dentro de um sistema fechado. A vida na Terra não é um sistema fechado termodinamicamente -- está constantemente recebendo energia livre vinda de fora na forma de luz e energia solar. A vida na Terra é capaz de canalizar esta energia livre para realizar trabalho e assim diminuir a entropia e na verdade partir de um estado de desordem para um de maior organização.
Entretanto, ao mesmo tempo em que a Terra está usando esta energia livre do sol para diminuir sua entropia, o sistema solar como um todo está experimentando uma entropia crescente, e inevitavelmente se extinguirá assim que o sol consumir toda sua energia livre e alcançar sua morte quente. Até que isto aconteça, entretanto, a energia livre está disponível na Terra para realizar trabalho e reduzir a entropia localmente, e isto permite que a vida se torne cada vez mais organizada (menos entropia) mesmo que o sistema solar como um todo esteja perdendo energia livre (mais entropia).
Uma analogia pode ser útil aqui: todas águas correntes e rios correm ladeiros a baixo, mas próximo à rochas e outra obstruções pequenas porções da corrente podem usar a energia cinética para temporariamente e localmente reverter este fluxo e na verdade turbilhonar para cima por um tempo. As moléculas d'água usam energia livre vinda de fora para realizar trabalho e assim temporariamente enganar o fluxo da gravidade. O fato de que partes de um vórtice fluem para cima não invalida os efeitos da gravidade sobre a água, do mesmo modo que o fato de que a vida localmente diminui sua entropia não invalida a Segunda Lei. Ambos processos são temporários e completamente dependentes de uma fonte externa de energia.
Por conseguinte, a evolução da vida não viola a Segunda Lei -- meramente usa energia livre disponível para enganá-la temporariamente, assim como algumas partes de um vórtice de água se movem contra a corrente sem violar as leis da gravidade. A Segunda Lei diz que a energia livre tende a ser reduzida com o passar do tempo. Isto não significa de modo algum que a energia livre não possa ser temporariamente usada para realizar trabalho e deste modo reduzir a entropia em uma área localizada -- mas mesmo assim, a energia livre total do sistema continua a declinar. Ao passo que a vida na Terra reduz a entropia pela utilização de energia livre, o sol, que proporciona esta energia livre, queima e aumenta sua entropia. No final a entropia vencerá, e o sistema solar (na verdade, o universo inteiro) perecerá em uma morte quente no estado máximo de entropia. A vida na Terra é um passo temporário no processo de decaimento universal. Neste meio tempo, entretanto, processos locais podem reverter este fluxo e temporariamente produzir pequenas áreas locais de organização e de uma menor entropia -- áreas estas que chamamos de "vida".
A vida não é o único processo onde podemos observar uma diminuição na entropia e o aparecimento espontâneo de ordem a partir da desordem. Flocos de neve, por exemplo, são formados quando moléculas de água movendo-se aleatoriamente usam energia para organizarem-se em um padrão cristalino ordenado. Charcos d'água, nos quais as moléculas de água movem-se aleatoriamente, podem usar a energia da luz solar que cai sobre elas para formar células de convecção ordenadas e regularmente construídas.
Os criacionistas, ao se darem conta que a ordem pode afinal vir da desordem sem violar as leis da termodinâmica, vêem-se forçados deste modo a mudar seus argumentos -- eles agora asseguram que tais mudanças somente podem vir através de algum tipo de "mecanismo", o qual, no caso da vida, afirmam, somente pode ser Divino na origem:
"A desordem nunca pode produzir ordem através de qualquer de tipo de processo aleatório. Deve estar presente alguma forma de código ou programa, para dirigir os processos de ordenamento, e este código deve conter ao menos tanta 'informação' quanto a necessária para proporcionar esta direção. Além disso, deve estar presente algum tipo de mecanismo para converter a energia do meio-ambiente na energia necessária para produzir a organização superior do sistema envolvido. ... Assim, qualquer sistema que experimente mesmo um crescimento temporário na ordem e complexidade deve não apenas estar "aberto" a energia do sol, mas deve também conter um "programa" para dirigir o crescimento e um "mecanismo" para energizar o crescimento." (Morris, 1972, p. 19)
A afirmação criacionista de que não existe nenhum "mecanismo" natural para produzir vida ordenada a partir de substâncias químicas desordenadas (outro que não a Intervenção Divina) é simplesmente falsa. A química única dos átomos de carbono torna possível para estes átomos usar energia livre (na forma de fótons vindos do sol) para quebrar e formar novas ligações químicas e assim formando longas cadeias de átomos -- a base química fundamental para a vida. Nada de misterioso a respeito disto e nenhum Milagre Divino é necessário -- simplesmente uma conseqüência das leis da química e da física aplicadas a camada eletrônica externa de um átomo de carbono. As leis da química e da física que governam a formação de moléculas biológicas são as mesmas que governam a formação de qualquer outro composto de carbono. No nível químico, não há nada de diferente a respeito da "vida" -- a química de um átomo de carbono é a mesma seja o átomo parte de uma molécula de DNA ou parte de um pedaço de carvão.
Por esse motivo, é necessário não apenas um afluxo de energia livre (a qual vem do sol), mas também um mecanismo para capturar esta energia e usá-la para processos biológicos. Felizmente para a vida na Terra, as propriedades químicas únicas dos átomos de carbono fazem com este processo seja praticamente inevitável (e é tão simples, na verdade, que os aminoácidos são encontrados flutuando livres no espaço interestelar, onde eles se formam espontaneamente a partir de cadeias de carbono utilizando energia livre). Processos químicos similares, sustentados pela mesma energia livre vinda do sol, permite que a vida cresça em complexidade, sem que viole de maneira alguma qualquer lei da termodinâmica.
TEORIAS DE ALBERT EINSTEIN
Em 1905, o físico alemão Albert Einstein, até então um simples funcionário público do departamento de patentes, publicou três trabalhos em uma pequena revista científica alemã. Entre estes trabalhos estavam a explicação do efeito fotoelétrico, que anos mais tarde lhe deu o Prêmio Nobel de Física e um estudo sobre a relatividade que viria, junto com a Mecânica Quântica, revolucionar a física do nosso século.
Neste último trabalho, Einstein postulava que a matéria poderia ser transformada em energia e vice-versa. A síntese deste postulado está expressa na sua famosa equação:
E = M.C2 (energia = massa X velocidade da luz ao quadrado)
Além disso, ele também afirmava que havia uma forte interligação entre o espaço e o tempo e que estas duas grandezas não eram entidades independentes como se pensava na época. Em 1916, Einstein completou seus estudos sobre a relatividade publicando um novo e revolucionário trabalho, a Teoria da Relatividade Generalizada, incluindo sua nova visão do Universo à Gravidade. Na nova formulação a força de atração entre dois corpos deixou de ser uma força e passou a relacionar-se com a "distorção do espaço-tempo". Assim, a presença de uma massa no espaço seria capaz de "entortá-lo", como se o próprio espaço fosse uma folha de borracha.
Um raio de luz de uma estrela, ao passar perto do sol, descreve uma pequena curva. Segundo a teoria de Einstein a curva se dá não porque o Sol atrai o raio, mas porque o próprio espaço que o raio atravessa foi "entortado" pela presença da enorme massa do Sol.
A luz continua seguindo o caminho reto, o espaço é que estaria curvo. Paralelamente ao desenvolvimento da relatividade, relacionada aos fenômenos dos corpos de grande massa e distância, desde o início do século desenvolveu-se a Mecânica Quântica, permitindo ao homem compreender a matéria e o seu comportamento.
De acordo com esta notável teoria, tratando do comportamento dos nêutrons, prótons ou elétrons nos átomos, não podemos definir simultaneamente a velocidade e a posição de qualquer partícula. Também não podemos observar continuamente as órbitas individuais ou movimentos das partículas. De qualquer modo, nem tudo está perdido. Embora nunca possamos conhecer a história precisa de uma partícula, é possível predizer o lugar mais provável em que ela se encontrará. Em outras palavras, para um grande número de partículas, podemos prever quais as posições e os movimentos que tem mais probabilidade de ocorrer.
Assim, os resultados da Mecânica Quântica são de natureza estatística. O grande desafio dos Físicos deste século passou a ser: transformar a Relatividade (que trata dos fenômenos físicos de forma geométrica e determinística) e a Mecânica Quântica (que usa conceitos estatísticos) em uma única linguagem. Encontrando um conjunto único de leis que possam ser aplicadas a todos os fenômenos da natureza, desde os quarks (partículas que formam os prótons e nêutrons) até aos buracos negros ou aos superaglomerados de galáxias.
CALENDARIO CÓSMICO
Imagine que toda a história do universo pudesse ser comprimida em um único ano. Tudo. Desde a Grande Explosão que deu origem ao espaço e o próprio tempo (o chamado Big Bang), até o último instante, este que você vive enquanto percorre essas palavras.
Foi exatamente isto que o astrônomo Carl Sagan imaginou logo no primeiro capítulo de seu livro "Os dragões do Éden" (1977). Até hoje esta é uma das formas mais didáticas de expressar a cronologia do universo.
O ano é a principal unidade de medida de tempo utilizada pelos humanos. Estudamos os feitos históricos de nossa espécie nos referindo a eles. Comemoramos com euforia cada começo de um novo ano, felicitamos as pessoas pelos seus aniversários.
Toda a história registrada, contudo, precisa de unidades maiores, como a década, o século e o milênio. Porém, mesmo os milênios os quais possuímos registros históricos são precedidos por períodos de tempos excepcionalmente maiores, sobre os quais pouco sabemos.
Milhões de anos se passaram na Terra antes da espécie humana aparecer. Bilhões de anos desde o primeiro raio de Sol; desde que a primeira estrela do universo começou a brilhar. Assim mesmo somos capazes de localizar no tempo alguns acontecimentos desse passado remoto.
A datação radioativa e a análise de camadas estratificadas das rochas permitem obter dados sobre a vida, as alterações geológicas e até mesmo mudanças climáticas do passado. A astrofísica fornece diversas informações confiáveis a respeito dos estágios evolutivos das estrelas, suas idades, a formação da galáxia e, inclusive, uma boa estimativa do tempo transcorrido desde o Big Bang, o evento mais remoto do qual temos algum registro.
Do Big Bang ao último segundo
No calendário cósmico, o big bang acontece precisamente à zero hora do dia primeiro de janeiro, e cada bilhão de anos no universo corresponde a cerca de 24 dias. Um único segundo representa quase quinhentas voltas em torno do sol.
Neste calendário estão assinalados os principais eventos atualmente disponíveis da história do cosmos, como a época da formação da nossa galáxia, do Sistema Solar, do surgimento dos primeiros organismos vivos na Terra e o despertar do ser humano.
É claro que existem imperfeições. Pode-se descobrir, por exemplo, que as plantas colonizaram a Terra antes do que os cientistas calcularam (e portanto num dia diferente do nosso calendário).
Além disso, devido à extrema compressão do tempo a que nos submetemos nessa escala, todos os eventos de nossa história escrita ficam comprimidos literalmente nos últimos instantes do dia 31 de dezembro e é quase impossível registrá-los integralmente.
Mas isso não importa. O Calendário Cósmico nos lembra que além de muito pequenos perante o universo, ocupamos também um instante de tempo insignificante em sua existência. Acima de tudo, que o nosso destino – e o de toda a vida na Terra – dependerá a partir de agora da sensibilidade humana e de nosso valioso conhecimento científico.
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