Eloquência
“ O silêncio por muitas vezes é a maior defesa de um orador que normalmente têm muita eloquência, principalmente quando não é necessário impor para que um dia a verdade floresça. ”
Cada Neurônio meu, tem uma voz
gritando a arte da eloquência
encenando qualquer poesia
e encantando um coração apaixonado;
A unção divina na pregação é transmitida não pela eloquência, oratória, entusiasmo ou entonação da voz do pregador, mas unicamente pela autoridade e graça de Deus que o acompanham durante a ministração e são liberadas através dele.
Da Eloquência à Loucura
Hoje
Um dia a menos
Saudade
Sentimento longínquo
Atração pelo inevitável
No
Atravessar de eixos
Vigor
Físico
Já
Não muito
Quando
Muito
Caminhá
Segue
Em frente
Vai
Bestano
Anda
Para
Para
Anda
Fantasias
Quando
Ainda
Do plausível
Ao provável
Até mesmo
O absurdo
Por vezes
Até
Distrai
Toca
Em frente
Assuntano
E deixa
Que
A vida
Vai
Menos eloquência nas palavras falsas e mais ação concreta.
Estamos ao largo, estamos à espera de um vento promissor, estamos com os remos recolhidos, jogados ao sabor dos ventos erráticos e das correntes que mal sabemos para onde nos levam.
O que falta mais acontecer para o barco tomar rumo certo e procurar águas calmas?
Ter o discernimento para tomarmos a consciência que quem escolhe o caminho é quem tem o timão em suas mãos. Será a falta de capacidade ou coragem de definir para onde este barco vai.? Ou falta atitude para não tornarmos apenas passageiros ao sabor de quem direciona o caminho.
Triste realidade de quem não tem discernimento e pouco pensamento cognitivo, ou seja, processo mental de percepção (poucos tem), memória (falta a muitos), juízo (em falta), raciocínio (poucos usam), e por muito menos estamos sem direção.
A omissão de muitos que nada veem (ou fingem) é que permitem que poucos, muitos poucos tentem direcionar ao caminho certo. O barco não precisa de falantes, e nem palavras falsas lançadas ao vento, mas sim de marinheiros que façam acontecer o trabalho real. Menos eloquência nas palavras e mais ação concreta.
Então, o que falta...? Coragem, determinação, vergonha...? ou a falta de tudo que é certo desacreditado por um descuido de todos. O silêncio de quem não quer envolver é que é mais preocupante. Quando os bons se calam e consentem, o mal se instala. A isenção nos remete sobre quando Pilatos lavou suas mãos sobre a situação de Jesus, fora a escolha de Barrabás pelo próprio povo. Será que não estamos repetindo tudo de novo, ou é uma mera coincidência.
Um homem, buscando a fama de eloquência, diante de um juiz humano, cercado por uma multidão humana, acusando seu inimigo com ódio intenso, será cuidadoso para que não assassine as leis gramaticais, mas não atentará para a fúria do seu espírito que o leva a assassinar um ser humano real.
...
Quando me predisponho a sentar, escrever e decifrar a vida com doses de eloquência e pragmatismo, faço associações e remissões para um raciocínio coerente e fechado. Invariavelmente, meus pensamentos estão associados ao propósito e remetidos aos vínculos estabelecidos entre o nascer e morrer.
Propósito para termos um futuro que impulsione nosso presente, e vínculos porque não construímos destinos com carreira solo. Temos os que torcem incondicionalmente, os que aplaudem, os que invejam, os que são indiferentes, e aqueles que fazem acontecer junto. Todas essas interações na busca por um sentido, tornam-se vínculos.
É muito surreal achar que um propósito almejado e plantado ao longo de uma jornada linda e exaustiva, bem como os vínculos impagáveis que construímos ao longo deste percurso, aconteçam sem explicações ou justificativas. É muito raso acreditar que tudo faz parte de uma cadeia fria e evolutiva, com legados inteiros virando pó sem uma perpetuidade espiritual. Não se trata de apego, mas de sanidade.
Prefiro acreditar em um fio invisível que estabeleça conexões após nossa desmaterialização, que nos conecte aos nossos antepassados e tudo aquilo que absorvemos de aprendizado para uma encarnação mundana. Prefiro desacreditar que depois de tanta luta e troca, tenhamos que nos preparar para uma finitude, um desfecho vazio para os que partem e cruel para os que ficam.
A vida nos ensina o poder dos significados, e por isso buscamos um sentido para tudo. Eu imagino uma morte travestida de renascimento, um legado ativo das pessoas que tive a sorte de conviver, e uma consciência imortalizada para uma evolução espiritual. Se meus pensamentos são fruto de um delírio pessoal, porque existimos e aprendemos a amar tanto a vida quanto o próximo?
Ser cristão sem ser convertido ao Cristo é tudo o quanto temos visto.
Falar com eloquência sobre o amor mas não praticar o exemplo maior ao qual temos no Senhor.
Impor costumes e tradições sobre o irmão, e viver uma vida devassa e não condizente como sendo verdadeiro cristão.
A questão não é a nossa eloquência e nem o quanto nos cantamos ou pregamos, o que faz a diferença é a intimidade com Cristo. É quem ele toca que toca os outros.
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