Elogios Nao me Elevam
Para o Universo não existe passado ou futuro. Tudo está no presente. Por isso, débitos ou créditos acontecem não só pelo que somos ou fazemos, mas pelo que fomos ou ainda seremos. Simplesmente seja!
diga que está em meus sonhos
e para sempre diga que me ama,
não basta sonhar até acreditar
que tudo possível...
mesmo que meus sonhos seja uma tormenta,
de jeito sou diferente quando estou olhando
seus sonhos dentro do meu coração...
tudo é fantástico quando olho para seu ser,
sinto o por do sol sendo um pingo na imensidão,
você compreende que não sou perfeito,
que tentei realmente ser um sonho...
e por um momento vejo existência de tudo...
no profundo dos sentimentos...
o julgamento torna se impuro nas teias da virtude,
para o qual lagrimas são partituras do sofrimento,
no mesmo seja passagem do teor esquecido
nesse que é o amor.
Fiz bem!
Não é culpa, é punição.
Não é desculpa, nem encenação.
Não é frescura, tampouco sutura, o que chamam de depressão.
A alma não cura com medicação, o suor não verte se não tiver inerte no jardim da solidão.
Fiz caso do que me chamaram.
Fiz desdém do que acharam.
Fiz graça para os que opinaram.
Fiz música, fiz dança, fiz teatro, fiz lambança numa equivocada esperança que tudo isso seria bom, mas, no final do som, quando cessaram o coro e o tom, percebi perplexo que tudo não passava de uma mera realidade.
De tudo que fiz, juro que me arrependo um pouco, mas, existe algo que não fiz, no meio de um sufoco, entre um suspiro e outro, onde o homem fica louco, e o quarto faz-se tonto, sem direção nem ponto, senti-me um herói por fim, quando apareceu uma flor e baixinho sussurrou: "Isso já passou"!
Despertei-me para a verdade, que não fui só vaidades, nem um criminoso habitual, mas no final da história o que ficou na minha memória foi o que a meiga flor me falou: seu crime foi perdoado, por que seu Advogado lhe mostrou sua isenção!
Não fiz, agora me diz: porque pesa a raiz se a árvore brotou?
Os teus beijos já não ferem minha boca
Tua dança não desmonta o meu quadril
Me sinto de Janeiro á Março, tristonha
Amor próprio desembarca em Abril
Meu Deus, que martírio!
Como me fazes sofrer!
Vivo, como se não vivesse,
Amo, sem saber o que é amar!
Volúpia de meus desejos,
Amarguras de minha vida.
Berços endurecidos de dores,
No peito daquele que tem amor.
Minha mãe já dizia que eu tenho um defeito pouco apreciado: teimosa para caramba. Mas se eu não fosse perseverante, eu não teria coragem de chegar onde eu sempre quis.
Em meio as dúvidas concretas e incertas convicções, eu me sinto em paz, só não sei ainda se duvido ou se acredito!?..., mas talvez a criativa elaboração da questão seja mais sábia de que a solução propriamente dita...
Nessa imensurável necessidade de explicar tudo ou se explicar em tudo, seguimos sem encontrar definição para o nada. Ainda temos certezas demais, sem entender que a dúvida também nos traz razões para viver, e mais uma vez esquecemos que saber como se faz, não é saber fazer.
“A notícia não é nítida em qualquer capa de jornal e, o silêncio não é ouvido no centro de toda catedral”.
"Um pedido de ajuda"
Isso tudo não é culpa minha
Isso tudo não é culpa de ninguém
É uma fase ruim eu sei
Fases ruins existem
Como as boas existem também
Mas não foi escolha minha
Eu só quero ficar bem
Posso estar sendo egoísta
Mas no final tudo ficará bem
É tão fácil ir embora
Por que é tão difícil pra mim?
A morte me chama agora
Mas a vida vem me impedir
Queria ser mais forte, queria compreender
Por que a morte me chama sendo que eu tenho a vida toda pra viver?
Talvez seja melhor assim
Talvez eu deva morrer
Talvez eu deva pedir ajuda
Mas eu sinto que eu gosto de sofrer
A dor me liberta
A tristeza me satisfaz
Mas o medo me apavora
Deixando a morte para trás
No dia que a morte vencer
Minha dor irá desaparecer
E só restará esse poema
Para ninguém esquecer
Da menina que sofria
E com a morte parou de sofrer
Máscaras
Palavras que não são minhas,
não vindas do coração,
quase sempre deponho,
querendo compreensão.
Me visto pra ser alguém
que não parece comigo.
Na busca inútil, insana
de ser aceito na tribo.
Gestos vazios, bizarros,
desse teatro assombrado.
Vou mendigando doçura,
querendo afeição, ser amado.
Máscaras e faces sucumbem,
diante de um espelho amigo,
procuro, enxergar quem sou,
fazer as pazes comigo.
Constatação bem cruel,
difícil até de dizer...
Não sou quem eu queria,
apenas, quem posso ser.
